sábado, 21 de dezembro de 2013

Por que usam aquela bola durante o parto? - pelo blog Eu Quero Parto Normal

Achei super completa as informações que li no post das meninas do Eu Quero Parto Normal . Entendam o por quê de se utilizar a bola suíça, quais os benefícios e quais exercícios podem ser feitos antes e durante o parto. Leiam a postagem!

Doula Analu
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Muitas vezes quando falamos sobre se movimentar durante o trabalho de parto, falamos de “ficar na bola”. Mas pra que exatamente serve essa bola ? É só sentar ali na bola e pronto? :D
Estamos falando daquela bola grandona de Pilates ou bola de ginástica. Elas são vendidas em vários tamanhos, a ideal é aquela que você senta e fica com as coxas e as pernas formando um ângulo de 90º. Ou seja, não pode ser uma bola pequena para uma mulher alta e nem uma bola grande para uma mulher baixinha ;) .

Confira alguns dos benefícios que a bola pode trazer para o momento do parto:

bola

24 boas razões para usar a bola durante o trabalho de parto:

  1. Seu uso facilita posições fisiológicas para o trabalho de parto
  2. Incentiva descida fetal.
  3. Ela auxilia na rotação do bebê quando ele está na posição posterior.
  4. Incentiva relaxamento pélvico.
  5. Facilita o balanço pélvico e os movimentos do corpo.
  6. Incentiva o movimento rítmico.
  7. Ajuda a aliviar dores nas costas.
  8. Pode ser usado com monitorização fetal eletrônica externa ou interna.
  9. Encoraja a mobilidade pélvica.
  10. Fornece apoio perineal sem pressões indevidas.
  11. Ele aproveita a gravidade durante e entre as contrações.
  12. A pressão sobre os pulsos e as mãos é menor quando se usa a posição de joelhos.
  13. Ajuda quando é necessária uma massagem nas costas ou acupressão.
  14. A bola pode acelerar a rotação e a descida do bebê em um parto difícil.
  15. A bola pode ser usado como suporte para a posição de cócoras.
  16. A sua utilização ajuda a ampliar a saída pélvica à sua dimensão máxima na
    posição de cócoras quando usada no período expulsivo.
  17. Elimina a pressão externa rígida de uma cadeira, cama ou cadeira de balanço quando sentada.
  18. Permite a liberdade de distribuir o peso do corpo para maior conforto.
  19. Ajuda a aliviar a pressão sobre as hemorróidas.
  20. Incentiva boas posições fisiológicas para repouso.
  21. Pode acelerar o trabalho de parto.
  22. Ajuda contrações a serem menos dolorosas e mais produtivas.
  23. É benéfica para o caso de uma parada de progressão.
  24. Em uma distocia de ombro, ela pode suportar a mãe que precisa ficar na  posição de quatro apoios para facilitar a rotação do ombro posterior.

Agora que você já sabe os benefícios, aí vão algumas dicas de exercícios que podem ser feitos antes e durante o parto com a bola:

Aquecimento:
Este movimento pode ser usado também na hora do parto.
No vídeo é explicado para manter as costas retas e deixar os pés um pouco mais abertos em relação aos ombros.
Repetir pelo menos 20 vezes. Tenha certeza que está fazendo somente o que o seu corpo consegue, não exija mais nem menos.
Exercício para o parto normal:
Este movimento pode ser usado também na hora do parto.
No vídeo é explicado para manter as costas retas e deixar os pés um pouco mais abertos em relação aos ombros.
Repetir pelo menos 20 vezes. Tenha certeza que está fazendo somente o que o seu corpo consegue, não exija mais nem menos.
Alongamento (terceiro trimestre de gestação):
Ótimo exercício para alongar a parte de cima do corpo. Mesma posição do anterior.
Repetir pelo menos 10 vezes cada lado. Tenha certeza que está fazendo somente o que o seu corpo consegue, não exija mais nem menos.
Fortalecendo a lombar:
Exercício que pode ser praticado durante toda a gestação. Use uma toalha embaixo da bola para dar estabilidade. Preste atenção na posição dos joelhos e dos ombros e não pressione a barriga contra bola.
O objetivo é usar o músculo das costas para erguer o corpo, não os braços.
Siga o limite do seu corpo.
Exercício para aliviar a pressão na lombar:
Preste atenção em como o corpo fica horizontal no fim da descida com a bola e como ele fica vertical depois da subida.
Repetir pelo menos 10 vezes. Tenha certeza que está fazendo somente o que o seu corpo consegue, não exija mais nem menos.
 Marilia Mercer é doula em Londrina e coordena um grupo de apoio ao parto, o GestaLondrina.
Fonte: Birth Balls: The Use of Physical Therapy Balls in Maternity Care by Paulina Perez. RN.
Ilustrações: Shanna Dela Cruz. © 1994, 1999, 2005 Ruth S. Ancheta. 
Fotos: Marilia Mercer, Lorena Mussi e Cristiane Quinteiro e Carol Barbirato

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Mitos e verdades sobre a alimentação Vegg

O numero de pessoas que estão aderindo a alimentação sem a ingestão de qualquer tipo de carne, vem crescendo dia após dia.No Brasil, segundo a pesquisa IBOPE, o numero de vegetarianos era de 8 % no ano passado (2012). Foi verificada que esta é uma tendência que só tem a crescer, devido a busca de uma alimentação mais saudável. Muitos profissionais da área como nutricionistas, nutrólogos e médicos estão mudando sua forma de ver a alimentação e se adequando a essa demanda crescente. Mas será que a alimentação Vegg tem muitos problemas como absorção de nutrientes, etc. 
Estes dias, ouvindo uma entrevista sobre leite, sua ingestão e malefícios, a pesquisadora afirmou que a partir do momento que o corpo muda e assimila a nova "condição alimentar", ocorre uma melhora na absorção dos nutrientes. Por que será? 
Particularmente eu acho a alimentação Vegg uma ótima maneira de prevenir doenças futuras. Mas também digo a todos que vem a mim pedir conselhos como Nutricionista, formada ha 5 anos, que cada pessoa deve começar a ouvir o seu corpo, as suas necessidades. Quais alimentos que trazem desconfortos para seu corpo. Deixe o prazer do sabor de lado por alguns instantes, ele é uma distração. Muitos limentos industrializados são feitos com substâncias viciantes (porque será que seu filho adora a bolachinha recheada e o salgadinho?). E por este motivo temos dificuldade de aceitar o sabor natural de um croquete de grão de bico, de uma folha de alface, de um tomate, de uma couve, de um arroz integral...
Existem muitas inverdades sobre a alimentação Vegg, vamos a elas...

google imagens
Os veganos seguem uma dieta bem rigorosa: não comem carnes, ovos, leite e seus derivados. Estas restrições geram diversas questões sobre os impactos na saúde. Para desmistificar o tema, o médico nutrólogo Eric Slywitch esclarece que os adeptos do veganismo são tão saudáveis quanto quem come carne. “Estudos mostram que não há relação entre uma determinada doença e quem não consome come carne”, diz.
Ao contrário, pesquisas comprovam que a dieta vegana reduz a incidência de doenças crônicas como diabetes, problemas cardiovasculares (como infarto e hipertensão) e vários tipos de câncer, principalmente do intestino grosso e da próstata, segundo o especialista. Também reduz o colesterol em até 35%, o aparecimento de cálculos renais e a obesidade.
Mas é preciso ficar atento ao nível de vitamina B12, derivada justamente de carne, queijo, leite e ovos. “Hoje há muitos alimentos fortificados no mercado, como cereais matinais, por exemplo. Portanto, a necessidade de tomar suplemento de vitamina B12 depende de cada pessoa”, afirma o médico.
Conheça abaixo os principais mitos e verdades sobre a dieta vegana: 
MITO
A VERDADE
Não há consumo de proteínas
Carnes não são a única fonte de proteínas. Os feijões, por exemplo, apresentam teor mais alto de aminoácidos do que a carne. Os veganos trocam uma porção de carne por uma concha de feijão.
Apresenta risco de desnutrição
Veganos não comem só folhas e legumes. Para se ter uma ideia, o especialista criou um mapa com 350 alimentos sem carne.
Apresenta risco de anemia
Veganos não apresentam maior ocorrência de anemia do que as demais pessoas. Uma porção de carne tem cerca de 2 mg de ferro, dos quais o corpo absorve 0,4 miligramas. A porção de feijão apresenta 4 mg e a absorção do organismo é a mesma.
Emagrece
Em geral, vegetarianos e veganos são mais magros do que pessoas que consomem carne. Mas se consumirem açúcar, farinha branca e frituras em excesso, podem engordar.
Dificulta desenvolvimento da massa muscular
Os nutrientes de origem vegetal também promovem o desenvolvimento dos músculos. Há muitos veganos atletas e até fisiculturistas, como o brasileiro Paru Vitu.
Não é aconselhada para crianças
Qualquer criança pode ser vegana. O mito vem de erros clássicos, como retirar o leite materno precocemente e substituí-lo por suco de frutas e verduras ou prolongar o aleitamento materno por mais de um ano e substituí-lo por misturas de farinhas. Com dieta adequada, o desenvolvimento da criança é perfeito.
Prejudica a gravidez
Não prejudica, desde que a alimentação seja bem balanceada. Como grávidas têm acompanhamento médico mensal, fica ainda mais fácil monitorar sua saúde.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Vídeo: "O que aprendi com a desescolarização"- Ana Thomaz

Vamos falar e refletir sobre desescolarização? Um depoimento muito interessante sobre as questões que são e não são interessantes ensinar na escola. Realmente temos um preparo para a vida e autoconhecimento, ou as escolas de hoje em dia só atrapalham este processo... Assistam, valem a pena! Cada criança é uma e tem as suas necessidades, questões e aptidões.



quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Vídeo: Os primeiros mil dias das crinaças

José Martins Filho, pediatra, reforça a importância do afeto e do vínculo para o desenvolvimento psíquico-emocional de uma criança. Ele discute a atual licença-maternidade no Brasil e defende uma mudança na legislação que permita à mãe ficar mais próxima de seu filho nos primeiros anos de vida, sem que tenha que abrir mão do trabalho.



Volta ao Trabalho: o que fazer com a amamentação? - por Simone Diniz


Primeira coisa: continue amamentando! Isso é possível, viável, saudável e o fortalecimento do vinculo entre você e seu bebê na volta ao trabalho. E um grande remédio para matar as saudades e aliviar a culpa materna...

Bom seria se todas as empresas aderissem á licença maternidade de seis meses, assim a complementação alimentar começa e a mãe fica mais segura que de que o seu bebê não passará fome. Mas nem sempre a adaptação é um sucesso total, ela é gradual e com grandes desafios para o bebê e o seu cuidador.

A primeira reação do bebê que é separado da mãe tão precocemente é o protesto. Ele tem esse direito! Recusa então muitas vezes a tomar o leite no copinho e a comer novos alimentos. A mensagem que ele passa é única: Eu quero a minha mãe de volta! Quero o seio materno!
Compreender que, não é só para a mãe um processo doloroso e de grandes dúvidas, mas igualmente para o bebê, significa enxergar esse bebê como um ser de vontades e desejos próprios. Ele quer a mãe, deseja a sua mãe. Nada ninguém poderá substituir essa realidade. Já não vivemos mais o conceito de que: eles são pequenos, não entendem e vão se acostumar. Isso já e um conceito ultrapassado, o que falamos é: eles compreendem tudo, protestam e finalmente, se condicionam...

Há diversas razões para esperar a introdução alimentar aos seis meses. Segundo a OMS, o intestino frágil e delicado do bebê finalmente matura, ele passa a sentar e o esôfago ficar ereto e aos poucos, começa a desenvolver habilidades motoras com as mãos. Antes disso, os riscos de alergias, diarreias, constipação são quase inevitáveis. Há tempo para tudo na vida de um bebê e esse tempo, precisa ser respeitado.

Infelizmente ainda não temos uma política que determine que todas as instituições de cuidado a criança recebam o leite da sua mãe. Falta profissional qualificado, treinamento e armazenamento correto deste leite para congelamento, degelo e oferecimento no copinho, tudo isso para garantir ao prolongamento da amamentação. E, enquanto isso não se torna lei, mães empoderadas podem e devem conversar com os cuidadores dos seus bebês: trazer informações e conhecimentos convincentes e assim, empoderar o seu meio para que todos os envolvidos a apoiem em sua escolha pelo bem do bebê principalmente.

A mãe precisa se amparar na Lei de Apoio à mãe trabalhadora e, se voltar aos 4 meses ou menos, deve ordenhar suas mamas duas vezes ao dia, no intervalo de 15 minutos cada. Isso além de ajudar a aliviar as mamas até que a produção se estabilize (porque ela irá estabilizar e o seu corpo ira produzir exatamente a quantidade e na hora que o seu bebê precisa!) e que seja garantido o aleitamento exclusivo até o sexto mês.

Outro comportamento em desuso é a necessidade de introduzir outro leite. Se o bebê mamou exclusivamente até este momento, outros leites como o artificial e o animal são completamente dispensáveis! Seu leite já cumpriu e está cumprindo o seu papel nutricional e continuará cumprindo com excelência. A necessidade de reposição de ferro pode ser totalmente suprida por uma introdução alimentar rica e balanceada. Então outros leites estão definitivamente fora de questão.

Você pode antecipar a ordenha e armazenamento duas semanas antes da volta. Isso para você se familiarizar com o processo da ordenha, e armazenar uma quantidade que te deixe tranquila. Faça isso aos poucos, tirando antes das mamadas e congelando em um pote de vidro com tampa de plástico. Várias ordenhas podem ser armazenadas neste mesmo pote, atentando sempre para a primeira data do armazenamento. No freezer até quinze dias, na geladeira, 12 horas.

Depois, a demanda se estabiliza e você pode começar a ordenhar pelas manhãs, durante o trabalho, e amamentar á noite seu bebê. O leite da manhã fresco pode se apenas refrigerado e ser aquecido em banho maria na temperatura corporal por volta de 37 graus antes de ser oferecido ao bebê no período da manhã. O que sobrar, despreze. No trabalho e necessário congelar, para suportar o tempo de transporte. Se tiver um freezer disponível no trabalho, ótimo, senão, use bolsa térmica com bolsinhas de silicone até chegar em casa. Esse precisa ir para o freezer, pois será a ordenha do seguinte.

Sobre a ordenha, muitas mães tem grande habilidade de fazer manualmente. Mas isso demanda tempo, e para auxiliar as mães, a bomba elétrica é rápida e pode ajudar muito nesse processo. Há empresas que fazem a locoação das mesmas, já que o seu uso é apenas por um tempo.Procure um lugar apropriado para ordenhar no trabalho neste período. Logo a demanda e produção se estabilizam e tudo fica mais fácil.

A volta para casa significa o momento de revinculação com o seu bebê. Momento fundamental de conforto emocional para ambos. Vale a pena dedicar alguns momentos para isso. Seu bebê fica feliz, e você também. Muitos bebês sinalizam que precisam um pouco mais desse momento e quando ainda são muito pequenos, antes de um ano, dormir com o bebê pode ser sinônimo inclusive de descanso para você. Os hormônios da amamentação são comprovados na boa qualidade de sono para a mãe. Você descansa mais e seu bebê também, pois ambos estarão exaustos depois de um dia de trabalho. Adaptar o berço ou uma caminha e até colchões podem fazer da cama compartilhada um momento de descanso e paz para a vida da família. Isso não dura uma eternidade, mas é fundamental para o momento que o seu bebê está atravessando.

Não se preocupe muito com a quantidade ordenhada. Um bebê em livre demanda desde o seu nascimento, regula aquilo que necessita e se você tira pouco ou muito na ordenha, isso significa o quanto que é produzido realmente para a necessidade dele. Não se preocupe, ele compensa isso quando estiverem juntos.

Por que o copinho? Porque ele também é uma importante ferramenta para o apoio a amamentação prolongada. Ele não causa confusão de bicos e também não é um risco para a formação facial do bebe. Ele é importante e os bebês não têm grandes dificuldades para se adaptarem.

Envolver o pai, a família, amigos e cuidadores nesta grande "operação" pró aleitamento é fundamental, pois toda a sociedade precisa estar atenta à esta prática fundamental onde todos os esforços em conjunto de pessoas que tem um vínculo emocional com este bebê é a consciência de preservação de uma excelente prática com resultados futuros muito promissores.

E por fim: seja feliz com a sua escolha! E possível voltar ao trabalho e continuar amamentando! Todo o esforço, organização e planejamento valem muito a pena. Lembre-se: o motivo é nobre e merece toda a nossa dedicação e amor. Este momento é único na vida de um bebê e fundamental para toda a sua vida futura.

Amamentem seus bebês mamães!

Fonte: Simone De Carvalho - consultora em aleitamento materno (retirado do grupo AMS)
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