terça-feira, 30 de novembro de 2010

Doulas distribuem material educativo no Calçadão

Doulas distribuem material educativo no Calçadão

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Novas Recomendações Nutricionais para Gestante


Encontrei este artigo muito bom sobre a Nutrição na Gestação, no site da Nutrição em Pauta. É um resumo, mas contribuirá bastante, para as gestantes ficarem de olho na alimentação e, entenderem os termos utilizados por nós Nutricionistas!

A gestação compreende um período de grande vulnerabilidade para a mãe, em razão das várias transformações em seu corpo, e para o feto, em razão do seu crescimento e desenvolvimento. Tais transformações implicam em aumento nos requerimentos de macro e micronutrientes.


De acordo com a nutricionista Dra. Rita Maria Monteiro Goulart, as quantidades de energia, proteína e demais nutrientes são mais elevadas a fim de atender as necessidades requeridas para o desenvolvimento do feto e formação de estruturas maternas durante a gestação (placenta, útero, glândulas mamarias e sangue), assim como a constituição de depósitos energéticos da mãe utilizados durante o parto e lactação. As necessidades energéticas variam com o peso pré-gestacional, quantidade e composição do ganho de peso, estágio da gravidez, nível de atividade física e aumento de seu metabolismo basal.

Para avaliação do peso corpóreo, tem sido recomendados diferentes métodos, dentre eles, destaca-se a utilização do Índice de Massa Corpórea (IMC) pré-gestacional. O IMC é calculado utilizando-se o peso em quilogramas (kg) dividido pela estatura em metros ao quadrado. Com base em um estudo de 1990, do National Institute of Health, as diretrizes para o ganho ponderal na gravidez são baseados no IMC pré-gestacional. Nas recomendações atuais, do ponto de vista calórico, a recomendação da Recommende Dietary Allowances (RDA,1989), tem sido adicionar 300 calorias à dieta normal, com início no segundo trimestre da gestação.

Mulheres que iniciam a gravidez com baixo peso ou adolescentes (com menos de cinco anos pós-menarca) devem aumentar sua ingestão calórica em 300 calorias desde o início da gravidez. Por outro lado, mulheres que iniciam a gravidez com sobrepeso ou obesidade, nenhum aumento calórico é recomendado, sendo importante acompanhar a evolução da gestante o que permitirá nortear as orientações dietéticas. Em relação as proteínas, a ingestão deve ser aumentada em razão da sua contribuição específica para o crescimento e porque uma dieta pobre em proteínas, quase sempre, carece de outros nutrientes.

Recomenda-se a ingestão de 60 gramas diárias (RDA,89), o que, segundo o Comitê FAO/OMS, 1985, significa aproximadamente um adicional de 6g/dia. Em relação aos macronutrientes, até o momento, não ocorreram modificações. No entanto, em relação a alguns micronutrientes, já temos disponíveis as Dietary Reference Intake (DRI). Estas novas recomendações começaram a ser estudadas em 1994, pela Food and Nutrition Board quando foram formados Comitês para definir como deveriam ser revisadas as RDAs.

Como resultado destes estudos, temos publicados três grupos de nutrientes, a saber: 1º grupo (editado em 1997): Cálcio, Fósforo, Magnésio, Flúor e Vit D; 2º grupo (editado em 1998): Complexo B e Colina 3º grupo (editado em 2000): Antioxidantes (Vit C, E e Selênio) Nutrição na Gestação e Lactação A gestação é um fenômeno fisiológico que acarreta uma série de modificações no organismo materno, com a finalidade de garantir o crescimento fetal, proteger o organismo materno e ainda, possibilitar a recuperação da puérpera e a nutrição de recém-nascido.

Essas modificações se fazem evidentes nos aparelhos cardio-circulatório, digestivo, respiratório, ósteo-articular, além de modificações metabólicas, endócrinas, hematológicas e mamárias, o que exige um maior consumo de nutrientes. Por outro lado, segundo a Profª. Dra. Marta Edna Holanda D. Yazlle, sabe-se que vários fatores podem interferir no crescimento fetal. Alguns estudos demonstram que a carga genética e o ambiente em que vive a gestante influem neste processo, e algumas características maternas, tais como idade, peso e estatura, paridade, condição de nutrição e saúde, e nível sócio-econômico, guardam correlação direta com o crescimento e desenvolvimento.

Deficiências Nutricionais na Gestação O estado nutricional da mulher, antes e durante a gestação, está associado com o bem estar do feto. Se a gestante apresentar menores reservas nutricionais, há um maior risco do feto e do recém-nascido apresentarem déficit do desenvolvimento neurocognitivo, malformações congênitas, prematuridade, ganho de peso e/ou comprimento insuficientes, levando ao nascimento de crianças pequenas para a idade gestacional (PIG). Portanto, a desnutrição protéico-calórica e as deficiências de ferro, iodo, vitamina A e folato, principais problemas nutricionais na gestação, deverão ser avaliados com base no impacto que exercem não somente no organismo da gestante, como também na do feto/recém-nascido.

De acordo com a Dra. Patrícia H. Rondó, além das deficiências nutricionais acima citadas, é importante ressaltar que a obesidade, problema emergente em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, também é responsável por importantes alterações no binômio gestante/feto ou recém-nascido. Suplementos Nutricionais na Gestação O período gestacional tem que ser analisado em partes, já que as condições fisiológicas e nutricionais entre os três trimestres são distintas. A gestante no primeiro trimestre não apresenta alterações nas suas necessidades energéticas e de nutrientes, portanto, as recomendações nutricionais vigentes são para aquelas no segundo e terceiro trimestre. Além do mais, segundo a nutricionista Dra. Márcia R. Vítolo, a presença de vômitos e enjôo nos primeiros meses de gestação faz com que a gestante perca peso e não consiga manter a ingestão adequada de nutrientes.

Esse quadro não implica na necessidade obrigatória de suplementação nesse período, pois o estado nutricional prévio da gestante, isto é, suas reservas nutricionais, é que vai influenciar no processo de embriogênese. A partir do segundo trimestre e principalmente no terceiro, as demandas de energia e nutrientes para a gestante estarão aumentadas, e portanto, o padrão alimentar vai exercer influência direta sobre a nutrição do feto. Os requerimentos nutricionais na gestação são mais qualitativos do que quantitativos, pois a proporção de aumento para proteínas, vitaminas e minerais é significativamente mais elevada quando comparada com a energia.

Se a gestante possui estado nutricional prévio adequado e consegue manter a qualidade de sua alimentação, não necessita de suplementos nutricionais, com exceção do ferro que a OMS recomenda que todas as gestantes independente da presença de deficiências dietéticas ou bioquímicas devem receber dose profilática de ferro elementar na quantidade de 30 a 40 mg durante todo o terceiro trimestre. Quando a gestante apresenta valores de hemoglobina abaixo de 11 g/dl deve receber suplementação terapêutica de 60 a 120 mg diários de ferro elementar, do momento da detecção até o final da gravidez. A grande preocupação atual, principalmente nos Estados Unidos, é a prevenção de ocorrências de má-formação do tubo neural por deficiência de ácido fólico (folato). Esse fato pode ser comprovado com a observação das novas recomendações (DRIS, 1998), cujos valores para o ácido fólico são de 400 mg para mulheres adultas e 600 mg para gestantes.



Fonte: http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=21

Obesidade em crianças e adolescentes

Encontrei esta matéria no site Clube do bebê. Esta matéria da Dra. Daniela Levy, foca na influência que a família tem neste assunto. Leiam.

Esta foto mostrando as dobrinhas do bebê, gordinho, bonitinho, nem sempre é tão bonito assim! A criança pode estar como uma doença que surge cada vez mais cedo em nossas crianças...a Obesidade!


"A qualidade do vínculo entre mãe e filho é um fator que influência na obesidade. Quando a criança não recebe a atenção que necessita da mãe, ou quando a família vive situações de conflitos, a criança terá mais chances de ser obesa.
As mães superprotetoras ou que não conseguem interpretar corretamente as necessidades do filho também podem aumentar os riscos da obesidade. Estas mães, diante do choro ou qualquer frustração, dão mais comida. Algumas oferecem comida com muita freqüencia , como uma forma de compensar o fato de trabalharem fora, diante de culpas em relação a criança, ou quando tem problemas dentro de casa. Muitas destas mães ainda adotam a idéia de que a criança gordinha é a criança feliz e saudável.
A mãe deve observar o comportamento de seu filho e estimular com conversas a capacidade deles em reconhecer seus sentimentos e solucionar problemas, sem ser através do alimento.
As crianças também sofrem enorme influência pelo estilo de vida que a família adota. Basta pensarmos em uma família que passa o final de semana inteiro assistindo T.V e outra que sai para parques, praticam exercícios etc...
Desde cedo os pais devem insentivar a prática de atividades físicas e estimular a criança a se automonitorar: como e o que come, o que sente e como se controla. Ajudar as crianças a ter consciência do que ela quer e quando ela tenta substituir afeto por alimento. Caso perceba que isso está ocorrendo, dê-lhe afetos físicos (carácias, beijos) e verbais (elogios, reforçando os aspectos positivos).
Para combater o excesso de peso, pais e filhos precisam participar do tratamento. Pois como já citado, a família influência muito na alimentação das crianças e adolescentes. É fundamental que os pais acompanhem seus filhos nas mudanças de hábitos alimentares e de comportamentos.
Portanto os pais têm importância fundamental para os desenvolvimentos físico, psíquico e moral de seus filhos, já que são seus primeiros educadores emocionais e nutricionais."



É como digo... Os pais tem que dar o exemplo!!! Se querem que o filho coma frutas e verduras, comam frutas e verduras. Querem que o filho brinque, se mexa, então saiam da frente da TV ou do computador e joguem bola, brinquem, com seu filho.
Ah! Outra coisa... comer frutas e verduras 1 vez na semana, ou no mês, NÃO É DAR EXEMPLO!! É tentar se isentar da responsabilidade que você, pai e mãe, tem sobre a alimentação do seu filho!! Frutas e verduras devem ser comidas todos os dias. Além de gostoso é saudável! Cuide-se e cuidará também do seu filho!
E quanto aos doces... o que recomendo é a partir dos dois anos, EU recomendo... sei como são as Avós e parentes querendo dar o tempo todo...se sei! Se não der um docinho você uma mãe desnaturada. Mas existem Nutricionistas e pediatras que são taxativos e dizem NUNCA. Porque é açúcar puro, cheio de calorias vazias, que vai fazer seu bebe ficar fissurado neles, levando quem sabe a obesidade! Não adianta tirar gás de refrigerante, comprar balinha macia, pirulito assim ou assado. Quem quiser dar algo do tipo, diga "Não, obrigado!" . Se quiser dar um docinho, dê de vez enquando, dê aqueles dadinhos de frutas.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"INDICAÇÕES" DAS DESNECESÁREAS





1. Circular de cordão, uma, duas ou três “voltas” (campeoníssima – essa conta com a cumplicidade dos ultra-sonografistas e o diagnóstico do número de voltas é absolutamente nebuloso)
2. Pressão alta
3. Pressão baixa
4. Bebê que não encaixa antes do trabalho de parto
5. Diagnóstico de desproporção céfalo-pélvica sem sequer a gestante ter entrado em trabalho de parto
6. Bolsa rota (o limite de horas é variável, para vários obstetras basta NÃO estar em trabalho de parto quando a bolsa rompe)
7. “Passou do tempo” (diagnóstico bastante impreciso que envolve aparentemente qualquer idade gestacional a partir de 39 semanas)
8. Trabalho de parto prematuro
9. Grumos no líquido amniótico
10. Hemorróidas
11. HPV
12. Placenta grau III
13. Qualquer grau de placenta
14. Incisura nas artérias uterinas (aliás, pra que doppler em uma gravidez normal?)
15. Aceleração dos batimentos fetais
16. Cálculo renal
17. Dorso à direita
18. Baixa estatura materna
19. Baixo ganho ponderal materno/mãe de baixo peso
20. Obesidade materna
21. Gastroplastia prévia (parece que, em relação ao peso materno, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come)

22. Bebê “grande demais”
23. Bebê “pequeno demais”
24. Cesárea anterior
25. Plaquetas baixas
26. Chlamydia, ureaplasma e mycoplasma
27. Problemas oftalmológicos, incluindo miopia e descolamento da retina
28. Edema de membros inferiores/edema generalizado
29. “Falta de dilatação” antes do trabalho de parto
30. Gravidez super-desejada (motivo pelo qual os bebês de proveta aqui no Brasil muito raramente nascem de parto normal)
31. Gravidez não desejada
32. Idade materna “avançada” (limites bastante variáveis, pelo que tenho observado, mas em geral refere-se às mulheres com mais de 35 anos)
33. Adolescência
34. Prolapso de valva mitral
35. Cardiopatia (o melhor parto para as cardiopatas é o vaginal)
36. Diabetes
37. Bacia “muito estreita”
38. Mioma uterino
39. Parto “prolongado” ou período expulsivo “prolongado” (também os limites são muito imprecisos, dependendo da pressa do obstetra)
40. “Pouco líquido”
41. Artéria umbilical única
42. Ameaça de chuva/temporal na cidade
43. Obstetra (famoso) não sai de casa à noite devido aos riscos da violência no Rio de Janeiro
44. Fratura de cóccix em algum momento da vida
45. Conização prévia do colo uterino
46. Eletrocauterização prévia do colo uterino
47. Varizes na vagina
48. Constipação (prisão de ventre)
49. Excesso de líquido amniótico
50. Anemia
51. Data provável do parto (DPP) próximo a feriados prolongados e datas festivas

Contribuição da Dra. Melania Amorim,MD, PhD , para a comunidade Cesárea?! Não, Obrigada!, no Orkut.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Constipação intestinal em bebês


Definição:

Obstipação intestinal, ou "prisão de ventre", é a dificuldade de evacuar, devido ao endurecimento e/ou grande volume das fezes, levando à dor e maior esforço defecatório, com possível origem de fissuras anais e até hemorróidas.


Deixo bem claro aqui, que a criança amamentada ao peito, não tem "tempo certo" para evacuar. Tenho relatos de crianças que fazem todo dia, várias vezes. Outras a cada 3/4 dias. E tem bebês que demoram 10 dias ou mais. Se as fezes forem de conssistência pastosa, está tudo dentro da normalidade.
Causas da constipação em bebês:
1.    A alimentação inadequada, ou seja, o uso de leites artificiais ou outros tipos de leite. O ideal é dar leite materno!

2.    Inibição do reflexo de evacuar - o que é comum, pois às fezes estando endurecidas, machucam na hora de evacuar, causando "medo" de evacuar novamente.
3.    Outras causas podem ser emocionais. Se a mãe não está bem a criança percebe!
Se a criança vem se mostrando desconfortável, ou quando vai evacuar, chora muito e tem dificuldade, vou deixar dicas que são ótimas para amenizar o desconforto:
1.   Faça massagem na barriguinha do bebê, com óleo, em movimentos circulares, no sentido horário;
2.   Encolha as pernas em direção ao peito e depois estique. Repita o movimento várias vezes. Repetindo o exercício várias vezes ao dia;
3.    Faça um mix das dicas 1 e 2;
4.    Dê carinho à ele, brinque, faça com que ele relaxe;
5.    Sem paranóia! Como já disse, os bebês sentem quando a mãe está nervosa, então, se acalme.
6.    A água morna do banho, acalma e relaxa o bebê, em conjunto com a massagem na barriga é "tiro e queda"! Não se surpreenda se o bebê evacuar durante o banho.
Bebês que começaram alimentação complementar, devem comer frutas, legumes e verduras. Pode -se optar por estes alimentos que são ditos "laxativos": laranja, tangerina, mamão, abacate, manga, morango, kiwi, ameixa preta, entre outros próprios para a idade. Pode-se oferecer água vez ou outra.E continue dando o peito. Bastante leite materno (líquido) para ajudar a formar o bolo fecal.

Deixo mais informações retirado do site http://www.hospitalgeral.com.br/, para se esclarecer mais dúvidas:

Nos primeiros dias de vida, o bebê evacua após cada mamada; depois, o intervalo das evacuações vai sendo progressivamente aumentado. Alguns bebês têm dificuldade em evacuar; fazem força, ficam vermelhos e choram; as fezes são semilíquidas, coalhadas.

Trata-se de uma incoordenação reto-anal por imaturidade do esfíncter anal: o bebê faz força para evacuar mas o esfíncter não abre. Pode-se ajudar o bebê a evacuar, fazendo massagens no abdômen, flexionando firmemente suas pernas e coxas sobre o abdômen e estimulando o esfíncter anal com um supositório de glicerina (introduzir e retirar em seguida), quando indicado pelo pediatra. Não utilize alimentos laxantes como mel, suco, ameixa preta e outros.

A partir do 2º mês, alguns bebês que mamam exclusivamente ao seio evacuam em intervalos longos (até 1 semana). Mesmo assim, observe se o crescimento da criança é normal, se não ocorre distensão abdominal acentuada e se as fezes são moles.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vale a pena contratar uma Doula?

Recebi uma mensagem de agradecimento de minha doulanda. Fiquei muito emocionada com cada palavra! Ari querida, sempre que quiser estarei com vocês! Vocês fazem parte da minha vida.


Passando pelo blog de minha querida colega, Cris de Melo, vi a pergunta, para qual tenho a resposta. Ou melhor, dada pela minha querida doulanda! E posto no fim do texto da Cris.






Muitas pessoas desconhecem que elas existem, outras acham que é um luxo, coisa de gente rica que gosta de gastar com tudo. Mas cada vez mais pessoas estão conhecendo os serviços da Doula, a importância, a diferença que ela pode fazer, e que vale cada centavo.
( E olha que o preço não é alto não!).

Hoje na internet uma gestante de fora da minha área de trabalho perguntou se deveria contratar uma doula, ainda mais agora com 40 semanas de gestação, e se o valor era justo.
Eu disse que sim, ter uma doula nunca é tarde demais, e não é raro mulheres falarem que se arrependeram de não ter contratado uma. O valor depende de cada doula, inclusive da experiência que ela tem.

O momento do parto é um dos mais importantes na vida de um casal, em especial na vida da mulher, e merece ser um momento mágico. Quando nos casamos gastamos muito dinheiro com festa, vestido e lua de mel. Tudo para que seja um dia perfeito, ou o mais próximo disso, um momento para lembrar para sempre.

Por que não gastar um pouco com esse momento? O momento em que o casal dá as boas vindas aquele ser especial, que eles criaram e agora vão trazer ao mundo. E o que melhor do que ter uma pessoa de confiança, com conhecimento, para prepará-los para esse momento, para estar ao lado todo o momento cuidando para que tudo seja aproveitado da melhor maneira.

A segurança que a doula traz não tem preço, a parturiente saber que pode fechar os olhos e partir para partolândia, que tudo vai dar certo. O marido ali ao lado, tranquilo porque sabe que tem alguém cuidando da esposa querida e do filho no ventre, uma pessoa que vai ajudá-lo a participar desse momento e não apenas assistir.

Quantas mulheres achavam que ter um bebê era chegar no hospital e dar a luz, rápido, indolor etc? Ele pode ser assim, mas na grande maioria das vezes o trabalho de parto exige trabalho, precisa de uma paciente ativa, de um ambiente o mais aconchegante possível, e só então a mágica da vida acontece. Quantas mulheres já admitiram que se sentiram sozinhas, incapazes, com medo, e que acabaram em um cesárea indesejada, algumas vezes sem uma real necessidade?

A falta de informação ainda é o maior problema, a falta de apoio, de segurança também.
Se você é gestante pense bem nisso, se a doula mais próxima de você cobrar um valor no momento inacessível converse com ela, tente negociar, raramente uma doula vai negar!
Mas não esqueça de valorizar a profissão dela, o trabalho, as horas fora de casa, o cansaço físico e psicológico, afinal ela estará trabalhando para você e todas as energias dela serão para o seu parto.

Por Cristina De Melo



Palavras da minha doulanda: "Oi minha doula querida e olá mamães !
depois de quase 2 meses consegui vir aqui e deixar meu recado, meu carinho, meu agradecimento para esta pessoa tao querida que é a Ana, e agradecer muito, por ela estar conosco no momento tao unico e importante em nossas vidas.
Mamães, minha doula foi simplesmente maravilhosa, me ajudando com as contrações, me dando força, carinho e segurança, pq na hora de ganhar o nosso anjinho, o que mais precisamos é do carinho e força e isso nossa doula sabe fazer e muito bem !
Obrigada Ana, minha doula querida, por tudo, te adoramos demais e queremos tu sempre presente em nossas vidas."

domingo, 7 de novembro de 2010

Tudo sobre a cólica dos bebês

Depois do terceiro mês, passa. Até lá é preciso paciência e tranqüilidade.


É fim de tarde e seu filho chora sem parar. E, como em todos os dias, no mesmo horário, você já checou a fralda, amamentou, agasalhou ou tirou o excesso de roupa. De nada adiantou. O choro continua intenso, mas de repente pára. Você respira aliviada. E, quando menos espera, começa tudo de novo. Cada vez mais estridente.

Quem já passou pela situação sabe: é uma cena típica de um recém-nascido sofrendo com as famosas e temidas cólicas. Esses são os sinais mais comuns da dor abdominal que atinge 75% dos bebês nos primeiros três meses de vida, geralmente no início da tarde ou durante a noite. Sempre no mesmo horário.

E não estão associadas a nenhuma doença. São um mero problema fisiológico, comum em recém-nascidos, que têm um sistema digestivo ainda imaturo, até por falta de experiência. Quando o bebê mama, os intestinos contraem e relaxam, provocando as cólicas, que podem durar cerca de três horas. Também há estudos que relacionam as cólicas à alimentação da mãe. E ainda é possível que o bebê não esteja sugando corretamente o peito e engolindo muito ar durante a amamentação.

Porém, o sentimento dos pais influencia – e muito – a vida do bebê. Se eles ficarem nervosos e inseguros, passam esses sentimentos ao bebê, que, por sua vez, fica ainda mais aflito. Dependendo do comportamento dos pais, as cólicas podem piorar, sim. Os pediatras são unânimes: o comportamento da criança é um reflexo do meio em que vive. 
Sinais de cólica

- O bebê chora sem parar
- Ele se contorce e flexiona as perninhas em direção ao abdome
- A barriga fica endurecida
- A criança solta gases
- O rosto fica avermelhado
- As mãos ficam com os punhos fechados
- A expressão do rosto é de dor e sofrimento

Até quando o bebê vai ter?

Esse mal-estar dura em média três meses. Tempo que o organismo do bebê leva para amadurecer o mecanismo da digestão. Faz sentido. Aos 3 meses, o bebê completa um ciclo de 12 meses desde a fecundação, ou seja, 1 ano de vida, se contarmos a vida intra-uterina. Ele deixa de ser um “RN”, como são conhecidos os recém-nascidos. É por isso que no quarto mês, cérebro e intestinos já se entendem melhor e as cólicas deixam de ocorrer. 
A hora do choro, não faltam palpites. Algumas dicas são válidas para evitar o sofrimento do bebê. Confira as mais importantes. 

Muita calma nessa hora Mantenha-se tranqüila para que o bebê sinta-se seguro e protegido em seu colo.

De bruços Deixe, algumas vezes por dia – sempre que puder supervisionar o sono – o bebê deitado de bruços para facilitar a eliminação dos gases. A retenção do ar na barriga provoca dores.

Cocô em dia
O intestino preso é uma das causas das cólicas. Se seu filho estiver com muita dificuldade de evacuar, peça orientações ao pediatra.

Sem engolir ar
Ao amamentar, evite que o bebê engula ar. Isso provoca a formação de bolhas que, quando chegam aos intestinos, contribuem para as cólicas. Observe também se ele está mamando corretamente. Ele não faz barulho e não aparecem covinhas no canto da boca. Se isso ocorrer, ele está “chupetando”, ou seja, brincando com o mamilo como se fosse uma chupeta. Nesse caso, em vez de mamar, ele está engolindo ar. Isso pode acarretar cólicas. Para a mãe saber se o bebê está sugando perfeitamente, ela deve observar se ele mexe todo o maxilar e os lóbulos das orelhas. 
Veja a seguir três opções de posições para impedir que o bebê engula ar durante a amamentação.

Padrão – A barriga da mãe deve estar colada à barriga do bebê. A mão dela fica encaixada no bumbum da criança e sua cabeça deitada no meio do braço da mãe. As narinas do bebê devem estar sempre livres para que possa respirar bem enquanto mama.

Invertida – A mãe encaixa o filho como se ele estivesse transversal embaixo do braço, com as pernas para trás do corpo da mãe. Com a outra mão livre, ela controla a cabecinha do bebê. Esse tipo é ideal para quando a mãe está com o mamilo machucado. Também vale se o bebê acostumou-se apenas com um dos seios.

Bebê sentado – A criança fica sentada de frente para a mãe. Amamentando assim, os mamilos feridos também são poupados.

Importante!
Após mamar, o bebê deve arrotar com o corpo bem esticadinho. Em seguida, coloque-o para dormir de lado, para evitar a regurgitação. 
Como é impossível evitar as cólicas, o melhor é estar preparado para elas. Tenha em mente que as dores que o bebê sente são passageiras e significam amadurecimento do organismo. E os pais ajudam muito se ficarem tranqüilos e acolherem o pequeno. Colo, massagem e carinho são fundamentais nessa hora. 
Veja algumas dicas que podem amenizar a dor e acalmar o bebê no momento da cólica: 
- Deite-o de bruços e embale-o no braço.
- Outra maneira é colocar a barriguinha dele em contato com o seu abdome: calor e aconchego ao mesmo tempo são imbatíveis!
- Aquecer o local traz conforto. Use um paninho esquentado a ferro ou opte por uma bolsa de água quente, pode ser aquelas que são aquecidas no forno de microondas. Tome cuidado para não deixar esquentar demais e nunca encoste a superfície quente direto na pele da criança. Coloque a bolsa sobre a roupa ou uma toalha.
- Fique com o bebê em um ambiente aconchegante, à meia luz e, se puder, escolha uma música relaxante.
- Apesar de o peito acalmar a criança, evite amamentá-la, pois a sucção estimula as contrações intestinais, que agravam as dores.
- Massagens na barriga ajudam a soltar os gases. Passe a mão, se quiser com um pouquinho de óleo de bétula ou de amêndoa, em movimento circulares. Isso aquece o local e acalma o pequeno.
- Exercícios com as pernas também contribuem para diminuir as dores e soltar gases. Deite o bebê de costas e flexione as suas perninhas sobre o adbome.
- Caso as cólicas continuem intensas, pode-se recorrer a um medicamento antiespasmódico, depois de consultar o pediatra.


Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI919-15325-3,00-TUDO+SOBRE+A+COLICA+DOS+BEBES.html

Mais de 10 % dos bebês até 1 ano de idade não recebem quantidade ideal de ferro

O Comitê de Nutrição da Academia Americana de Pediatria revelou que até 15% dos bebês não estão recebendo quantidade suficiente de ferro. A Academia recomenda aos pediatras que realizem teste de deficiência do mineral em todos os meninos e meninas em torno de 1 ano de idade. Se não tratado, o problema pode afetar a aprendizagem da criança e seu desenvolvimento.

Especialistas recomendam testes para detectar falta da substância, difícil de medir apenas através do exame de sangue



A pediatra Wendy Sue Swanson explica que a deficiência de ferro é difícil de detectar e complicada de medir em exames de sangue. "Quando você testa a capacidade de visão dos bebês ou quando testa sua capacidade de interagir ou se lembrar, eles podem parecer não tão avançados como seus colegas se eles apresentam deficiência de ferro."
O Comitê de Nutrição da Academia Americana de Pediatria informou que bebês prematuros ou com baixo peso podem ter deficiência de ferro. O grupo de crianças em risco de deficiência do mineral também inclui as que são exclusivamente amamentadas além de 4 meses de vida, as que bebem leite de vaca em vez da fórmula fortificada com ferro antes de um 1 de idade e as nascidas em famílias com baixo nível socioeconômico.
"Boas fontes alimentares de ferro incluem cereais para bebês, frutos, produtos hortículos, leguminosas e frutos do mar", disse Swanson. "Comer carne, aumentar a quantidade de vitamina C que a criança come. Sabemos que isso aumenta a absorção do ferro."
A pediatra destacou ainda que para analisar se o bebê apresenta deficiência de ferro os médicos terão que realizar primeiro um exame de sangue, mas depois têm que utilizar uma combinação de técnicas de triagem para um resultado mais correto.


Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/12491/ciencia-e-tecnologia/mais-de-10--dos-bebes-ate-1-ano-de-idade-nao-recebem-quantidade-ideal-de-ferro

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