domingo, 29 de julho de 2012

Pesquisa Nascer no Brasil

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Carta Oficial de Convocação à MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO

Esta é uma carta que convoca todas as mulheres e todos os homens para outra vez reivindicarmos nosso direito de escolha. Temos o direito de escolher onde parir e quem queremos ao nosso lado, e mais temos o direito de termos uma profissional capacidade para nos dar principalmente suporte emocional, além do físico, temos o direito de ter a Doula ao nosso lado, sim!! Vamos nos manifestar dia 05/08/2012, na Redenção, às 14 hs!! 



Leiam...
Prezados(as),
Como mulher, cidadã, mãe e gestante, a favor da Humanização da assistência ao parto no Brasil, indignada com as resoluções do Cremerj publicadas no dia 17 de julho deste ano de 2012: nº 265/12, que visa punir os médicos cariocas que prestarem assistência a partos domiciliares e também os que fizerem parte de equipes de retaguarda caso a mulher que opte por um parto domiciliar e necessite de remoção a um hospital. E a resolução nº 266/12 que proíbe a participação de “doulas, obstetrizes, parteiras etc” (conforme o texto original) em partos hospitalares.
Essas resoluções supracitadas, além de ferir o nosso direito de escolha sobre quem nos acompanhará e o local de nascimento de nossos filhos e serem opostas ao que recomenda a OMS, o Ministério da Saúde e as mais atualizadas evidências científicas, estamos organizando uma manifestação em repúdio a essas resoluções, a favor da Humanização do Parto e Nascimento e pela soberania da mulher sobre seus direitos sexuais e reprodutivos.
Convido aos cidadãos e cidadãs e instituições a participarem e apoiarem a MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO.
Mulheres, homens de Todo o Brasil juntem-se à nós, organizando mobilizações locais, nos moldes da Marcha do Parto em Casa, esse é o nosso momento, nossa voz está sendo ouvida! Vamos cultivar as Sementes da Humanização por todo o Brasil!
A MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO  no Rio de Janeiro acontecerá no dia 05/08/2012, com concentração às 14 horas na Praia de Ipanema, altura do posto 9.
As bandeiras da MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO são:
  • Que a Mulher tenha o direito de escolher como , com quem e onde deve parir;
  • Pelo cumprimento da Lei 11.108, de abril de 2005. Que a mulher tenha preservado o direito ao acompanhante que ela desejar na sala de Parto;
  • Que a mulher possa ter o direito de acompanhamento de uma Doula em seu trabalho de parto e parto;
  • Que a mulher, sendo gestante de baixo risco, tenha o direito de optar por um parto domiciliar planejado e seguro, com equipe médica em retaguarda caso necessite ou deseje assistência hospitalar durante o Trabalho de Parto;
  • Que a mulher tenha o direito de se movimentar livremente para encontrar as posições mais apropriadas e confortáveis durante seu trabalho de parto e parto;
  • Que a mulher possa ter acesso a metodos naturais de alívio de dor durante o trabalho de parto, que consistem em: massagens, banho quente, compressa, etc;
  • Contra a Violência Obstétrica e intervenções desnecessárias que consistem em: comentários agressivos, direcionamento de puxos, exames de toque, episiotomia, litotomia, etc;
  • Pela fiscalização das altas taxas de cesáreas nas maternidades brasileiras e que as ações cabíveis sejam tomadas no sentido de reduzir essas taxas;
  • Pela Humanização da Assistência aos Recém-Nascidos, contra as intervenções de rotina;
  • Que a mulher que optar pelo parto domiciliar tenha direito ao acompanhamento pediátrico caso deseje ou seja necessário.
Todas as nossas bandeiras são respaldadas por evidências científicas e recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Federação Internacional de Ginecologia e Obstetricia (FIGO), Ministério da Saúde entre outras.
Chegou a hora de darmos um basta à mercantilização do parto e nascimento, não somos rebanho, não somos mercadoria, somos Humanos e temos o direito de receber nossos filhos cercados de amor, paz e, primordialmente, RESPEITO!
Contamos com seu apoio, divulgação e presença!
Instituições e pessoas interessadas em Apoiar a causa, por favor,comunicar ao email:
Maria Antonieta Oliveira
MARCHA PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO
Organizadoras:
Maria Antonieta Oliveira: 21-8416-2787/ antonieta.oliv@gmail.com
Ana Kacurin Contato: (21) 8817-3993
Assessoria de Imprensa:
Ellen Paes (21) 8724-3139
Apoiadoras na promoção e organização:

- Paula Ceci Villaça / 21-8603-1925 / paulaceci78@yahoo.com.br
- Renata Souto Deprá 21-81351139 e 22326569 /renata@espacomamifera.com.br
- Roberta Calábria / 22 9705-8813 (vivo) / contato@eccomama.com.br
- Thalita Dol Essinger / 21 94917104 / thalitadol@gmail.com
- Isabele Assemen – 75376556 – e-mail: belefisioterapia@gmail.com
- Gabriela Prado 21-8201-4679 / gabiprad@gmail.com

domingo, 22 de julho de 2012

Entrevista de Michel Odent para TV Portuguesa


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Mitos sobre o parto: Toques vaginais repetidos e de rotina?


O Núcleo Carioca de Doulas está publicando no Facebook uma série de posts chamada “Derrubando mitos sobre o parto”. O mito de hoje é: é sempre normal e necessário receber toques vaginais repetidos durante a gestação e o trabalho de parto!
O Núcleo divulgou essa semana uma lista das “50 intervenções desnecessárias durante a gestação, parto e pós-parto”, elaborada pela Ingrid Lotfi, com supervisão técnica de Melania Amorim e Maíra Libertad. O item 16 diz: “Exames de toque/remoção de rebordo de colo abusivos durante o trabalho de parto e de rotina.”
Ou seja, receber exames de toque repetidos e de rotina é uma intervenção desnecessária. Algumas pessoas estranharam que o toque vaginal possa ser considerado uma intervenção e, mais ainda, desnecessária (profissionais de saúde, inclusive).
Olhe bem a figura abaixo. Olhe de novo. Você acha mesmo possível que um exame vaginal não seja considerado uma intervenção? Um procedimento invasivo? E você acha justificável realizá-lo de rotina, sem uma indicação clara e, principalmente, sem o consentimento explícito da mulher?
Vamos relembrar algumas das razões mais comuns que, em geral, se acredita que justificam a realização de toque vaginal em uma mulher em trabalho de parto:
  1. Confirmar se a mulher está mesmo em trabalho de parto, qual é a evolução do trabalho de parto ou se há uma parada de progressão;
  2. Confirmar a dilatação do colo, quantos centímetros em cada momento ou se já há dilatação total;
  3. Confirmar a apresentação (sentado ou de cabeça para baixo) e avaliar o posicionamento da cabeça em relação à pelve (variedade de posição, descida etc.);
  4. Confirmar se a bolsa está intacta ou romper a bolsa artificialmente.
Como todo exame, o toque só deve ser realizado se o resultado da avaliação for necessário para direcionar o que vai acontecer a seguir. Muitas das razões descritas acima poderiam ser avaliadas de outras formas ou não necessariamente precisam ser avaliadas continuamente (a dilatação mesmo é uma delas). Se você não quiser ou não se sentir confortável em receber um toque, você pode (e deve!) perguntar ao profissional de saúde: Por que este toque vai ser realizado? Em que o resultado desta avaliação vai mudar a conduta? Fazer um procedimento de rotina significa fazê-lo em todas as mulheres, sem que haja uma indicação clara para utilizá-lo naquele momento específico, para aquela mulher em particular.
Você sabia que há mulheres que tiveram seus filhos de parto normal e que não receberam nenhum toque dos profissionais que as acompanharam? Ou que só receberam toques vaginais que elas solicitaram ou apenas após elas terem recebido explicações sobre as razões e dado consentimento? Hoje, diretrizes e protocolos de vários lugares do mundo recomendam: os toques devem ser realizados somente quando necessários e é desejável realizá-los com a menor frequência possível. Nada de toque de hora em hora ou a cada duas horas, de rotina. Se você desejar, você pode colocar no seu plano de parto que não quer receber toques de rotina e que eles só devem ser realizados com o seu consentimento informado.
Dois outros pontos importantes: (1) Não há razão para realizar toques vaginais durante a gestação sem que haja uma indicação clara. Alguns médicos realizam toques de rotina em todas as consultas pré-natais ou a partir das 36 semanas. Esta também é uma intervenção desnecessária. (2) Toques vaginais devem ser realizados por profissionais habilitados tecnicamente para acompanhar partos (médicos, enfermeiras e obstetrizes), que vão efetivamente identificar informações relevantes através deste procedimento e utilizá-las para tomar decisões. Doulas não fazem toque vaginal.
Você acredita que sofreu toques excessivos, abusivos, desnecessários ou que você não desejava? Ou conhece alguém que passou por isso? Ou, por outro lado, você conhece alguém que não recebeu nenhum toque ou apenas aqueles estritamente necessários? Conte sua história. Vamos mostrar pras mulheres que é possível!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Medos e Mitos no Parto Normal

Atenção futuras mães!!! Leiam todo o texto para não entrarem numa roubada!

google imagem
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Muito provavelmente não existe assunto mais envolto em medos, tabus e mitos do que o tema “parto”.  Quem está ou já esteve grávida um dia sabe bem o que é ouvir da manicura, da vizinha ou de conhecidos próximos, histórias tenebrosas sobre bebês que morrem na barriga, dos bebês que ficam com paralisia cerebral por causa do parto, do líquido que seca, do cordão em volta do pescoço que sufoca o bebê e por aí vai.

A mensagem por detrás das linhas é o de que as mulheres de hoje são mesmo incapazes de parir seus filhos em segurança e que passar pelo parto normal é algo extremamente perigoso e antiquado. De fato, se fosse mesmo assim, nossos antepassados seriam todos paraplégicos, teriam cabeças tortas ou a espécie humana teria simplesmente se extinguido.

Pensando em proteger nossos ouvidos e nosso coração de tamanho “ataque” e fortalecer escolhas conscientes, vamos desvendar aqui alguns mitos que cercam o parto normal, tendo como norte as evidências científicas e algum conhecimento sobre fisiologia do parto.

Falta de dilatação – “Meu útero não dilatou e teve que ser cesárea.”

Tecnicamente falta de dilatação não existe. Existem tempos diferentes para cada mulher dilatar. É muito comum ver mulheres chegando cedo demais no hospital, ainda em pródromos ou em um falso trabalho de parto.  Pode acontecer sim uma evolução difícil da dilatação, ou uma dilatação que estaciona em alguns cm e não vai para frente. Provavelmente alguma “interferência” do ponto de vista emocional ou até mesmo do ambiente externo (excesso de luzes e pessoas observando, ar condicionado forte, clima tenso) pode estar interferindo negativamente e caberia à assistência eliminar tais estímulos e ajudar a mulher a enfrentar seus medos e ir em frente.

Cordão umbilical enrolado – “O cordão estava em volta do pescoço do bebê, se fosse parto normal ele iria se enforcar e morreria.”

Pra começo de conversa mais de 30% dos bebes nascem com circular de cordão e nascem de parto normal muito bem, obrigado. O cordão umbilical é bem comprido e é preenchido de uma gelatina elástica e todo torcido, preparado justamente para não interromper o fluxo de sangue se for dobrado ou enrolado. O bebê recebe oxigênio através do sangue que passa pelo cordão umbilical e não respira pelos pulmões justificando que iria sufocar, enforcado no cordão.  Pode acontecer alguns casos raros (bem raros mesmo) de haver um cordão umbilical curto demais, o que impediria a saída do bebê do útero se estivesse com circular. Isto seria detectado durante o trabalho de parto (pela escuta dos batimentos cardíacos do feto) e aí sim uma cesárea seria necessária e bem vinda.

Medo da dor - Muitas mulheres dizem que não conseguiriam passar por um parto normal por serem muito sensíveis à dor.

Na verdade não sabemos como é a dor do parto antes de passar por ela. Não sabemos como iremos reagir. A dor do parto é sábia, vem em ondas dando um intervalo de descanso entre uma onda e outra, nos permitindo recuperar as forças. A dor faz com que o organismo libere diversos hormônios fundamentais para este período, que irão interferir até mesmo na amamentação. Um destes hormônios é a endorfina, que é um analgésico natural. Nos sentimos como atletas no final de um grande jogo. Mesmo com dor, mesmo com contusões, seguimos adiante em busca da vitória e do grande prêmio que é ter o bebê nos braços no final da partida. O processo da dor permite que nos descubramos cada vez mais fortes e capazes. Quantas mulheres não se surpreendem com a força que têm depois de um parto! E esta força nos garante muita confiança para cuidar de um recém-nascido. Vale a pena tentar e conhecer de perto as diversas técnicas de alivio de dor e desconforto como o uso da água, posições, massagens e até mesmo a anestesia na fase final do parto.

Cesárea é um procedimento indolor – “Tenho muito medo da dor do parto, então já marquei a data da cesárea.”

Eis um grande mito. O corte da cesárea geralmente dói de forma contínua por algumas semanas ou até meses depois do parto.  Bem quando precisamos estar inteiras para cuidar do bebê. Vale a pena lembrar que uma cesárea é uma cirurgia de grande porte, corta sete camadas de tecido, incluindo o músculo abdominal. No momento da cirurgia, estamos anestesiadas, mas geralmente sentindo todo o processo de abrir e mexer com o bebê e com o útero, sensação que pode ser bastante aflitiva para muitas mulheres.

Bacia estreita ou bebê grande demais.

A idéia aqui é que a cabeça do bebê seria maior do que a bacia da mãe e não poderia passar pelo canal de parto. Esta desproporção pode até acontecer, mas em alguns casos raros. O fato é que é tecnicamente impossível saber se o bebê não vai passar antes que o trabalho de parto tenha começado e a dilatação esteja completa. Ou seja, só é possível diagnosticar um caso real de desproporção entre cabeça do bebê e pelve da mãe, no final do trabalho de parto. E, mesmo que se encaminhe para a cesárea, mãe e bebê tiveram muitos ganhos, do ponto de vista hormonal e psíquico, por terem passado pelo trabalho de parto.

Parto demorado – A idéia aqui é que se um parto for muito demorado o bebê estaria correndo sério risco de vida.

Na verdade não existe um padrão de tempo pré-determinado para o parto acontecer. Cada mulher tem um tempo próprio para parir. Um parto pode demorar 1 hora como pode demorar 3 dias.

O que interessa é avaliar adequadamente se os sinais vitais do bebê e da mãe estão bem, o que se faz pela escuta dos batimentos fetais e da pressão e vitalidade da mãe. Enquanto estes sinais estiverem num padrão tranqüilizador, então o parto está no tempo certo.

Parto normal “estraga” a mulher – A idéia aqui é de que a passagem do bebê pela vagina alargaria o canal de parto, deixando a mulher “alargada” e  interferindo negativamente no prazer sexual do casal.

Eis um grande mito. O canal por onde passa o bebê é como um diafragma , a vagina e o períneo (musculatura que envolve a entrada da vagina e ânus) são grandes e fortes músculos e sendo assim, tem a capacidade de relaxar e contrair, voltando ao tamanho normal ou muito próximo ao normal depois do parto.  A vivência do parto e a percepção de que é possivel utilizar esta musculatura pode melhorar e muito a vivência sexual da mulher e de seu parceiro. A melhor forma de prevenção da frouxidão da vagina ou da bexiga é através de exercícios que podem ser feitos com o períneo.  Evitar o parto normal ou submeter-se a episiotomia - corte cirúrgico feito na vulva e vagina para acelerar o parto – para evitar de ficar “ alargada” é um grande mito cultural hoje impregnado em nossa sociedade e que vem sendo lentamente revisto pela literatura científica.

Mais mitos e medos ainda povoam a idéia de parto na nossa cultura atual. Falar sobre todos daria certamente um extenso livro. Mas vale aqui lembrar que o gênero humano teve mais de 2 milhões de anos para aperfeiçoar a fisiologia da gestação e do parto. Se herdamos defeitos, herdamos também soluções adaptativas. Talvez jogar luz do conhecimento sobre mitos e medos culturais da nossa atualidade seja um caminho necessário para os dias atuais.

Eleonora de Moraes

Psicóloga, doula (acompanhante de parto) e educadora perinatal
Coordenadora do Despertar do Parto


Daqui

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Amamentar gasta até 700 calorias


foto particular

Após dar a luz, algumas mulheres levam, em média, os mesmos nove meses para perder os quilos adquiridos durante a gravidez. Porém, algumas emagrecem bastante já nos primeiros dias de vida do bebê, isso porque amamentam seus rebentos com um pouco mais de frequência, de acordo com o excesso de fome dos recém-nascidos.
Imediatamente após o parto, ocorre naturalmente a perda de peso, aproximadamente cinco quilos, pela saída do recém-nascido, placenta, líquido amniótico e sangue. Esta redução permanece por mais alguns dias, com a eliminação de líquidos retidos no organismo e normalização das funções intestinais.
Ao amamentar, a mulher produz o hormônio ocitocina, que provoca a contração do útero e estimula o retorno ao tamanho normal. Além disso, o aleitamento consome até 700 calorias por dia, o mesmo que uma hora de corrida.
A segunda medida para perder os quilinhos extras e ajudar na produção de leite é uma dieta pós-parto balanceada. O ideal é consumir cerca de 1900 calorias por dia. Depois do primeiro mês do parto, é esperada uma perda de peso gradual de 1 quilo por mês.
O ideal é consumir proteínas magras, como aves, carnes e ovos. Se preferir peixe, dê preferência aos que contenham ômega 3, como salmão, atum e sardinha. Para absorver bem essas proteínas, deve invistir em alimentos com vitamina B6, presentes em cereais integrais e verduras verdes-escuras.
Cálcio também é importante, pois fortalece os ossos e dentes. É preciso consumir iogurte e leite desnatados; e não esquecer da vitamina C de frutas e legumes, que aumenta as defesas do organismo.
Se a amamentação for exclusiva (por seis meses) conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS), a perda de peso da mãe será mais rápida. Portanto se a mãe parar de amamentar precocemente acabará conservando as calorias que seriam usadas para fabricar leite materno, e então, demorará mais tempo para voltar ao peso pré-gestacional.
Juliana Andrade de Oliveira, mãe de Letícia, de 3 anos, engordou 13 quilos na gravidez, peso perdido já nos primeiros 20 dias após o parto. "Eu sempre fui da corrente de amamentação exclusiva, portanto até os 5 meses e 10 dias, a Leticia só mamou no peito. Foi uma ótima iniciativa, vantagens pra mim e para ela. Mesmo estudando enquanto estava de licença-maternidade, a Leticia só mamou meu leite, mesmo na mamadeira. Nada de água, chás, complementos e fórmulas", relembra.
Ao voltar ao trabalho, criou um esquema especial para a filha continuar tendo acesso ao seu leite. Ela retirava o leite e conseguiu manter o aleitamento até os 10 meses da menina. "Ao retornar ao trabalho, com 5 meses e meio, ela já comia comidinha, mas mamava ao longo do dia três vezes o meu leite. A noite continuei no peito, acordava mais cedo, amamentava, ia pro trabalho, na hora do almoço eu fazia a ordenha no local de trabalho e congelava. Um super esquema, com bolsa térmica e tudo mais", detalha Juliana.
Já a cabelereira Christiane Azevedo engordou só quatro quilos e meio durante toda gestação de sua filha Maria Alice, que está com 4 meses. O médico chegou a desconfiar que ela estaria fazendo dieta, mas a perda de peso ocorreu por ela passar muito mal no início da gravidez. Mesmo assim, não teve problemas de saúde. "Não tive anemia, nem diabetes, minha gravidez foi saudável e minha filha nasceu muito bem de saúde também."
Após o parto, nos primeiros 15 dias, emagreceu 13 quilos e até agora, já totalizou 15 quilos a menos. Ela garante que não fez dieta, muito pelo contrário, come mais do que antes, para não sentir fraqueza, pois a menina mama bastante.
A única recomendação médica é manter a qualidade das refeições, para não prejudicar sua saúde, nem a de sua filha. "A Maria Alice nasceu com 47 cm e 2,8 quilos e hoje está com 65 cm e 6,7 quilos e só se alimenta de leite materno", comenta Christiane. Antes de engravidar, a cabeleireira estava cerca de 15 quilos acima do peso ideal para sua altura (1,68cm) e agora alcançou um equilíbrio saudável.
Por Carmem Sanches
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