Muitas gestantes não sabem por que estão fazendo este exame e para que serve. Encontrei este testo no site BabyCenter, espero que gostem!
Meu exame deu positivo para estreptococo B. Estou preocupada!
Em primeiro lugar, não se assuste se seu exame para estreptococo B tiver dado positivo. O pedido de exame é acima de tudo uma precaução, e ainda é uma rotina nova no Brasil (por isso nem está disponível para todo mundo).
Se seu exame deu positivo, isso significa que você possui a bactéria estreptococo B na região da vagina (e até uma em cada três grávidas carregam essa bactéria). Não há risco para você nem para o bebê, enquanto ele está dentro da sua barriga.
A questão é na hora do parto. Para evitar uma infecção no bebê ou em você, os médicos vão administrar antibiótico pela veia (no "soro").
Mesmo sem o antibiótico, o risco de o bebê pegar uma infecção grave é baixo (mais ou menos 1 em cada 1.000). Com o antibiótico, o risco cai mais ainda, e você pode ficar mais tranquila.
Se seu exame deu positivo, isso significa que você possui a bactéria estreptococo B na região da vagina (e até uma em cada três grávidas carregam essa bactéria). Não há risco para você nem para o bebê, enquanto ele está dentro da sua barriga.
A questão é na hora do parto. Para evitar uma infecção no bebê ou em você, os médicos vão administrar antibiótico pela veia (no "soro").
Mesmo sem o antibiótico, o risco de o bebê pegar uma infecção grave é baixo (mais ou menos 1 em cada 1.000). Com o antibiótico, o risco cai mais ainda, e você pode ficar mais tranquila.
O que é estreptococo B?
O estreptococo do grupo B é um tipo de bactéria que com frequência existe no intestino das pessoas. Essas bactérias podem acabar "colonizando" a vagina também, e aí existe o risco de transmissão ao bebê durante o parto.
A infecção por estreptococo do grupo B na vagina não é considerada uma doença sexualmente transmissível, porque muitas vezes a área genital pode ser contaminada pelas bactérias que vivem na própria mulher.
Embora seja perigoso para bebês, principalmente prematuros, o estreptococo B não costuma provocar sintomas em adultos, e na maioria das vezes é inofensivo para a mulher. Não é a mesma bactéria que o estreptococo A, responsável por várias infecções, como as amigdalites.
A infecção por estreptococo do grupo B na vagina não é considerada uma doença sexualmente transmissível, porque muitas vezes a área genital pode ser contaminada pelas bactérias que vivem na própria mulher.
Embora seja perigoso para bebês, principalmente prematuros, o estreptococo B não costuma provocar sintomas em adultos, e na maioria das vezes é inofensivo para a mulher. Não é a mesma bactéria que o estreptococo A, responsável por várias infecções, como as amigdalites.
Por que alguns médicos pedem exame para estreptococo B e outros não?
Em países desenvolvidos, o exame para detectar o estreptococo do grupo B, feito no final da gravidez, é rotina, mas no Brasil o sistema público ainda não incluiu essa precaução como diretriz para todo mundo.
Quando possível, é vantajoso realizar o teste. É um exame simples, feito com uma espécie de cotonete, que coleta amostras da vagina e da região do ânus, entre a 35a e a 37a semana da gravidez. Depois de alguns dias, vem o resultado: positivo ou negativo.
Quando possível, é vantajoso realizar o teste. É um exame simples, feito com uma espécie de cotonete, que coleta amostras da vagina e da região do ânus, entre a 35a e a 37a semana da gravidez. Depois de alguns dias, vem o resultado: positivo ou negativo.
Deu positivo. O que preciso fazer?
Os médicos costumam administrar o antibiótico na veia, na maternidade, antes de o bebê nascer. O objetivo é dar o antibiótico enquanto acontece o trabalho de parto, durante pelo menos quatro horas antes do parto. Não é indicado fazer tratamento nos meses anteriores, nem mesmo com o uso de cremes vaginais.
Como os principais antibióticos usados são a penicilina e a ampicilina, é importantíssimo alertar à equipe médica se você for alérgica a alguma dessas substâncias.
O resultado do seu exame deve estar escrito no cartão de pré-natal, mas em todo caso vale a pena você avisar na maternidade, assim que se internar, que seu exame para estreptococo B deu positivo.
Dependendo do hospital ou maternidade, muitas vezes o procedimento padrão é tratar toda mulher que não tiver o exame. Em outros lugares, os médicos decidem dar o antibiótico para quem não tem um positivo somente em casos especiais, como de parto prematuro.
Para cesarianas marcadas com antecedência, a administração do antibiótico não é necessária, porém várias maternidades acabam dando dose única do remédio como prevenção.
Como os principais antibióticos usados são a penicilina e a ampicilina, é importantíssimo alertar à equipe médica se você for alérgica a alguma dessas substâncias.
O resultado do seu exame deve estar escrito no cartão de pré-natal, mas em todo caso vale a pena você avisar na maternidade, assim que se internar, que seu exame para estreptococo B deu positivo.
Dependendo do hospital ou maternidade, muitas vezes o procedimento padrão é tratar toda mulher que não tiver o exame. Em outros lugares, os médicos decidem dar o antibiótico para quem não tem um positivo somente em casos especiais, como de parto prematuro.
Para cesarianas marcadas com antecedência, a administração do antibiótico não é necessária, porém várias maternidades acabam dando dose única do remédio como prevenção.
Qual é o risco de uma infecção por estreptococo B no bebê?
O estreptococo do tipo B pode causar a sepse neonatal precoce, uma infecção que afeta o sangue e que pode ser muito perigosa. Também pode causar outras doenças como a pneumonia e a meningite logo na primeira semana de vida.
Esse tipo de infecção tem uma mortalidade maior em prematuros. Também pode deixar sequelas.
Esse tipo de infecção tem uma mortalidade maior em prematuros. Também pode deixar sequelas.
Por que o exame não é feito mais cedo?
O teste para estreptococo B só é útil se realizado bem perto do parto, a partir da 35a semana de gravidez, porque esse tipo de bactéria pode voltar a aparecer depois do tratamento.
Não adiantaria nada você tomar remédio contra a bactéria no começo da gravidez, porque na hora do parto ainda existiria o risco de haver bactérias presentes na região da vagina.
O tratamento com antibióticos somente é eficaz na prevenção de infecções se for feito durante o parto.
A única exceção é se você tiver uma infecção urinária na gravidez causada pelo estreptococo B. Nesse caso, você vai tomar antibióticos por via oral, não importa em que fase da gestação esteja, e perto do parto poderá fazer novamente o teste para ver se vai precisar dos antibióticos na veia ou não.
Não adiantaria nada você tomar remédio contra a bactéria no começo da gravidez, porque na hora do parto ainda existiria o risco de haver bactérias presentes na região da vagina.
O tratamento com antibióticos somente é eficaz na prevenção de infecções se for feito durante o parto.
A única exceção é se você tiver uma infecção urinária na gravidez causada pelo estreptococo B. Nesse caso, você vai tomar antibióticos por via oral, não importa em que fase da gestação esteja, e perto do parto poderá fazer novamente o teste para ver se vai precisar dos antibióticos na veia ou não.