sexta-feira, 29 de junho de 2012

Exame para estreptococo na gravidez


Muitas gestantes não sabem por que estão fazendo este exame e para que serve. Encontrei este testo no site BabyCenter, espero que gostem!



Meu exame deu positivo para estreptococo B. Estou preocupada! 
Em primeiro lugar, não se assuste se seu exame para estreptococo B tiver dado positivo. O pedido de exame é acima de tudo uma precaução, e ainda é uma rotina nova no Brasil (por isso nem está disponível para todo mundo). 

Se seu exame deu positivo, isso significa que você possui a bactéria estreptococo B na região da vagina (e até uma em cada três grávidas carregam essa bactéria). Não há risco para você nem para o bebê, enquanto ele está dentro da sua barriga. 

A questão é na hora do parto. Para evitar uma infecção no bebê ou em você, os médicos vão administrar antibiótico pela veia (no "soro"). 

Mesmo sem o antibiótico, o risco de o bebê pegar uma infecção grave é baixo (mais ou menos 1 em cada 1.000). Com o antibiótico, o risco cai mais ainda, e você pode ficar mais tranquila. 

O que é estreptococo B? 
O estreptococo do grupo B é um tipo de bactéria que com frequência existe no intestino das pessoas. Essas bactérias podem acabar "colonizando" a vagina também, e aí existe o risco de transmissão ao bebê durante o parto. 

A infecção por estreptococo do grupo B na vagina não é considerada uma doença sexualmente transmissível, porque muitas vezes a área genital pode ser contaminada pelas bactérias que vivem na própria mulher. 

Embora seja perigoso para bebês, principalmente prematuros, o estreptococo B não costuma provocar sintomas em adultos, e na maioria das vezes é inofensivo para a mulher. Não é a mesma bactéria que o estreptococo A, responsável por várias infecções, como as amigdalites. 

Por que alguns médicos pedem exame para estreptococo B e outros não? 

Em países desenvolvidos, o exame para detectar o estreptococo do grupo B, feito no final da gravidez, é rotina, mas no Brasil o sistema público ainda não incluiu essa precaução como diretriz para todo mundo. 

Quando possível, é vantajoso realizar o teste. É um exame simples, feito com uma espécie de cotonete, que coleta amostras da vagina e da região do ânus, entre a 35a e a 37a semana da gravidez. Depois de alguns dias, vem o resultado: positivo ou negativo. 

Deu positivo. O que preciso fazer? 

Os médicos costumam administrar o antibiótico na veia, na maternidade, antes de o bebê nascer. O objetivo é dar o antibiótico enquanto acontece o trabalho de parto, durante pelo menos quatro horas antes do parto. Não é indicado fazer tratamento nos meses anteriores, nem mesmo com o uso de cremes vaginais. 

Como os principais antibióticos usados são a penicilina e a ampicilina, é importantíssimo alertar à equipe médica se você for alérgica a alguma dessas substâncias. 

O resultado do seu exame deve estar escrito no cartão de pré-natal, mas em todo caso vale a pena você avisar na maternidade, assim que se internar, que seu exame para estreptococo B deu positivo. 

Dependendo do hospital ou maternidade, muitas vezes o procedimento padrão é tratar toda mulher que não tiver o exame. Em outros lugares, os médicos decidem dar o antibiótico para quem não tem um positivo somente em casos especiais, como de parto prematuro. 

Para cesarianas marcadas com antecedência, a administração do antibiótico não é necessária, porém várias maternidades acabam dando dose única do remédio como prevenção. 

Qual é o risco de uma infecção por estreptococo B no bebê?

O estreptococo do tipo B pode causar a sepse neonatal precoce, uma infecção que afeta o sangue e que pode ser muito perigosa. Também pode causar outras doenças como a pneumonia e a meningite logo na primeira semana de vida. 

Esse tipo de infecção tem uma mortalidade maior em prematuros. Também pode deixar sequelas. 

Por que o exame não é feito mais cedo? 

O teste para estreptococo B só é útil se realizado bem perto do parto, a partir da 35a semana de gravidez, porque esse tipo de bactéria pode voltar a aparecer depois do tratamento. 

Não adiantaria nada você tomar remédio contra a bactéria no começo da gravidez, porque na hora do parto ainda existiria o risco de haver bactérias presentes na região da vagina. 

O tratamento com antibióticos somente é eficaz na prevenção de infecções se for feito durante o parto. 

A única exceção é se você tiver uma infecção urinária na gravidez causada pelo estreptococo B. Nesse caso, você vai tomar antibióticos por via oral, não importa em que fase da gestação esteja, e perto do parto poderá fazer novamente o teste para ver se vai precisar dos antibióticos na veia ou não. 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Entrevista: Parto em casa- O Brasil das Gerais





segunda-feira, 25 de junho de 2012

Entre a dor e o prazer (ou os dois juntos) - por Jeane Bordignon


Texto da minha amiga jornalista Jeane. Uma delícia de ler e entender sobre dois lados de uma mesma moeda!!

“Tudo é Duplo; tudo tem polos; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados.” (O Caibalion)

O texto acima vem do Antigo Egito e pertence a preceitos do conhecimento mais profundo. Um conhecimento que, num mundo cada vez mais acelerado e cheio de ocupações e distrações, parece cada vez mais distante das pessoas “comuns”. E assim, não compreendemos nosso próprio corpo e nossa natureza.

Some-se a isso a forte cultura cristã-católica que impregna nossa sociedade há mais de dois milênios. Uma cultura que ensina que somos todos pecadores, onde a dor é punição ao pecado do prazer. “Parirás entre dores”, diz Deus à Eva, depois que esta cai em tentação e come o fruto proibido. Essa ideia foi tão infundida e propagada que hoje poucos lembram que dor e prazer são extremos de uma mesma sensação, opostos sim, mas que se tocam.

Frio e calor, amor e ódio, luz e escuridão, fraqueza e força... vivemos sempre entre extremos que se alternam, e buscando o ponto de equilíbrio. E esse ponto não é a combinação perfeita dos opostos, mas a compreensão do fluxo, do eterno ir e vir (ao princípio da Polaridade, citado no começo deste texto, se segue o do Ritmo – tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; o ritmo é a compensação).

Talvez em nenhum momento esse Ritmo da natureza possa ser melhor compreendido do que no trabalho de parto: as contrações não são contínuas, vão e vêm como ondas. Se a dor por um momento chega a parecer insuportável, em seguida ela se vai, e volta a sensação única e sublime de estar trazendo uma vida ao mundo. Mas nos ensinaram que aquele serzinho que está nascendo é fruto do pecado, e o nascimento tem que doer muito para sermos perdoadas... é justo e correto que nascer seja algo sofrido?

Sofrimento. Talvez esteja aqui um outro grande equívoco. Associamos toda dor a um sofrimento, a uma coisa extremamente negativa, ruim. Às vezes, sim, a dor é um alarme do corpo de que algo não está bem. Em outras, é apenas um sinal de que algo está se modificando, de que estamos tentando expandir nossos limites. A dor pode ser apenas uma reação do corpo a algo a que ele não está acostumado. A primeira relação sexual costuma doer, porque o corpo nunca viveu aquilo. Ou quando se começa a praticar exercícios físicos regularmente, o corpo dói até se acostumar a ser levado a outros limites.

Mesmo com dor, o sexo e a ginástica nos trazem sensações de bem-estar. Liberam endorfina, o hormônio do prazer. Já em situações de estresse, o corpo produz adrenalina, um hormônio que nos deixa mais alertas para avaliar o perigo e partir para a fuga ou a luta. A descarga de adrenalina deixa o coração acelerado, os músculos mais enrijecidos... uma tensão que é necessária em momentos em que precisamos usar nosso instinto de sobrevivência, mas que nos sobrecarrega quando é constante. E que atrapalha o ritmo quando outros hormônios deveriam estar em ação.

Endorfina e adrenalina estão presentes no trabalho de parto, mas é um momento em que a função maior pertence à ocitocina, tão importante que é chamada de hormônio do amor. Além de estimular as contrações e a lactação, a ocitocina é responsável pelo vínculo intenso se forma entre mãe e bebê naquele momento. É nos primeiros instantes após o nascimento que o corpo da mãe está repleto do hormônio do amor, e é também ele que a faz amar mais do que tudo aquele bebezinho que ela acaba de tomar nos braços pela primeira vez.

Isso não quer dizer que o vínculo não possa ser feito sem essa descarga de ocitocina. Mas acaba sendo mais lento e difícil. No caso de uma cesariana, além da falta do hormônio, a mãe está com parte do corpo anestesiado, os braços presos a soro e aparelhos, não consegue receber seu filho como se estivesse livre. (Claro que há casos em que a cirurgia se faz necessária. Mas ela devia ser apenas um procedimento de emergência, não de comodidade). Muitas mulheres se submetem a esse procedimento apenas pelo medo de sentir muita dor, de não suportar a dor do parto. Nem vamos entrar na questão do parto natural ser muito melhor para o bebê, que nasce mais forte e ativo, e para a mãe, que se recupera mais rápido, estando logo pronta a cuidar de seu filho. Para um grande número de gestantes, o medo da dor parece ser maior do que as vantagens do parto natural.

O que não falta ao redor de grávidas são outras mulheres que tiveram experiências negativas de parto e, na maioria das vezes com boa intenção, transferem o seu trauma. Isso sem que nem a que vai passar quanto aquela que já passou questionem o que faz com que um nascimento, que deveria ser um momento especial, seja visto de forma tão sofrida. Talvez tenha sido o ambiente pouco acolhedor do hospital, o desconforto de ser obrigada a ficar numa posição desfavorável ao parto (deitada de barriga para cima), ou o uso da ocitocina sintética. A versão artificial do hormônio do amor é ministrada para acelerar as contrações, fazendo com que o trabalho de parto seja mais rápido. Mas querer apressar o ritmo da natureza tem um preço. As dores são muito mais intensas, e o organismo confuso com aquele hormônio extra não consegue fazer a compensação que torna a dor do parto suportável.

Quando está totalmente entregue ao processo de trazer seu filho ao mundo, diz-se que a partir de determinado ponto do TP a mulher entra na Partolândia. Não é mais a mente racional quem comanda, é o instinto de mamífera, de fêmea que sabe deixar que seu corpo faça o que for preciso. O mesmo corpo que por nove meses abrigou e nutriu, agora recebe os sinais do bebê de que ele está preparado para a vida fora do útero. E então encaminha seu fruto, que no trajeto apertado que precisa percorrer já vai aprender a superar obstáculos, e chegar aqui do outro lado mais forte. Durante esse processo, uma cascata de hormônios se derrama sobre o corpo da mulher. É algo tão intenso que a dor pode ficar pequena diante de todas as outras sensações que o TP provoca.

Mas, claro, isso só é possível se a parturiente estiver tranquila e segura o suficiente para deixar seu instinto comandar este momento. Se puder respeitar os sinais de seu corpo ao invés de ser obrigada a ficar na mesma posição desconfortável por horas. Se tiver um ambiente calmo ao seu redor, com luz suave e pouco barulho. Se tiver ao seu lado apenas pessoas que lhe deem o apoio necessário, sem querer interferir na natureza apenas para que o bebê nasça mais rápido, permitindo que tudo aconteça a seu tempo.

Dessa forma, o organismo da mulher segue o ritmo que a leva entre os polos da dor e do prazer, que podem até coexistir. A experiência do parto pode ser extremamente prazerosa, mesmo com dor. E por que não, se é a experiência mais intensa da vida de uma mulher? Não é pecado, nem algo feio e condenável, sentir prazer. É apenas se permitir ser feliz, sem medo de uma dor que nada tem de sofrimento. Ela é só o reflexo do esforço necessário para gerar, criar, dar vida, colocar no mundo um novo ser. 


Jeane Bordignon é Jornalista e Ativista da Humanização do Parto e Nascimento.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Vídeo - O Papel das Doulas

domingo, 17 de junho de 2012

Marcha do Parto em Casa!

Devido a compromissos agendados não pude comparecer de corpo na Marcha no Parque Farroupilha em Porto Alegre, RS.  Mas estive presente em energia de amor!!! Parabéns aos meninos e meninas que expressaram suas opiniões, e que estão lutando pelo direito de nós mulheres decidirmos onde queremos parir! 
TEMOS DIREITO DE ESCOLHER!! E NÃO QUEREMOS O SEU CONSELHO!

Mesmo não podendo comparecer meus filhos , meu marido e eu deixamos aqui o nosso protesto, pela forma que fomos tratados no dia do nascimento de cada uma das crianças!






quarta-feira, 13 de junho de 2012

O parto normal e a montanha russa

Texto fantástico!! Para quem quer saber como vai ser o trabalho de parto, leiam!!!
google imagem


Tem gente que acha loucura sentir dor para parir.

Muitas coisas na vida são mais loucas e as pessoas fazem. E sem que haja bem estar algum em jogo.

Pense no seu parto como se fosse um passeio de montanha russa. Essa foi a melhor metafora que encontrei!

Imagine a sua gestação como uma daquelas filas enormes em dia de excursão de escola no Hopi Hari. No verão. Você ali esperando aquela fila se deslocado devagar... muito devagar. Você cansada, os pés doendo. Você vê gente com medo, apreensiva. Gente empolgada que descreve como vai ser para quem nunca andou. E você ali. Sem saber o que esperar. Você também escuta alguns: você é louca! Andar nisso aí??? Nunca!!! Você não viu aquela montanha russa lá em Ximbiquinha do Sudoeste que quebrou e matou todo mundo? E o pior foram os que ficaram mutilados pro resto da vida!

Você faz ouvido mouco e continua ali. Avançando devagarinho. Não tem pra onde ir, é tarde pra pular fora, as grades que separam a fila são altas, só dá pra seguir em frente.

Aí você vê quem está saindo, gente meio tonta, com uma expressão que você não entende, cambaleando, passando mal. E você pensa: onde é que eu fui me meter?
Quando você está chegando perto o cansaço está maior, você tem que ficar encostada quase o tempo todo. Ai, não chega nunca. Pra melhorar no finalzinho ainda tem uma baita escada pra subir na plataforma de embarque. Bem que podia ter uma escadazinha rolante aqui...

Você chega na ultima parte da fila. De repente parece que toda aquela morosidade foi embora. A fila anda muito mais rápido agora. Ou será que você é quem acha isso porque a hora de embarcar está se aproximando?

Subir as escadas exige um esforço extra. Parece que seu peso aumentou uns quinze quilos. Você não sabe se é o calor, o tempo de pé, ou se foi aquele combo gigante de hamburguer fritas e balde de refrigerante que estão pesando.

Mas você sobe, um degrau de cada vez. E o topo vai se aproximando.

É quando você avista: tem uma saída de emergência lá em cima. Saída estratégica pela esquerda. Acho que é nessa que eu vou! Mas aí você pensa. Já vim até aqui... e se for tudo o que dizem mesmo? Como é que eu vou saber?

Que o destino decida então: vou jogar uma moeda. Se der cara eu vou. Cara! Melhor de três então. Cara de novo. Ai, ai...

Continua avançando. Ah, se aquela mocinha desmilinguida embarcar, eu vou também. Se ela consegue eu também. Ela embarca.

Ok, acho que vou. a não ser é claro que chova. Se não for totalmente seguro não vou. E eu acho que estou vendo uma nuvenzinha lá longe. Se o carrinho que vier for vermelho também não! Vermelho me dá um azar! E eu não vou arriscar.

Sua vez está chegando, você já vai chegar na plataforma. Uma moça amarela bem na sua frente, sai correndo pela saída de emergência. Você se estica e consegue enxergá-la lá embaixo, na saída da lojinha... tem alguma coisa na mão, mas o olhar parece meio distante.

Eu vou! Não quero ficar imaginando como teria sido.

Chega a sua vez. O coração sobe na boca. O fôlego fica suspenso alguns instantes. Mas você respira fundo e sobe no carrinho. E pensa: ainda bem que não era um vermelho!
A viagem começa devagarinho. Tec tec tec. O carrinho vai subindo devagar. Tranquilo. Não é tudo aquilo! Que povo medroso! Dá até pra tirar a mão. Ainda bem que não desisti!

A brisa no rosto. A paisagem tão linda. Ainda bem que fui forte!

Sobe, sobe, sobe. Puxa, mas que alto... dá uma vertigem de leve...

De repente você se vê no final da subida. C******, que altura, ai, eu vou morrer. Me deixa descer, me deixa sair daqui. F***** da P*** daquela professora que yoga que disse que eu não ia me arrepender. Se estivesse aqui agora, eu matava!!!
Será que aquela doula ia fazer muita diferença segurando aqui a minha mão??? Bando de louca... ah, eu mato se eu sair viva daqui!

E a minha prima, aquela V*** que me convenceu a vir. Vai ser legal, você vai ver, você vai querer ir de novo. Ai, eu mato, eu mato. Cadê ela? Porque não está aqui? Duvido que quando ela andou foi nessa tão alta, aposto que foi na menor!!!

E vem a descida. O looping, uma subidinha, curva, mais curva, outra curva. Você já não está vendo nada direito, está meio tonta, parece meio fora de si. Tem mais gente gritando, ou será que é você mesma? Está doendo tudo, esse bate bate no carrinho vai doer ainda mais amanhã. Vai parecer que fui atropelada... Você nem sabe mais se está de ponta cabeça. Dá medo de olhar. Você espia, fecha o olho de novo. Nào quero nem ver. Não vou olhar. Se eu olhar é pior!

Vai chegando no final. O carrinho desacelera. Você está meio abobada, Grogue. Alguem ajuda a descer. Você nem vê quem é. Podia ser o Brad Pitt e você não ia nem notar. Seu cabelo está parecendo uma piaçava depois da faxina, mas você esqueceu de prendê-lo. E agora nem lembra mais que tem cabelo. Mas tem alguma coisa diferente. Algo a mais em você. Vim, vi e venci. Sou praticamente um Julio Cesar!
Suas pernas cambaleiam um pouco, mas você anda. A brisa bate e aos poucos você se recobra. Levanta a cabeça e sorri.

Era só isso? Porque tive tanto medo?

Vou pra fila de novo!

Quem já andou de montanha russa sabe do que estou falando. Quem passou por um trabalho de parto também.

E você, já andou de montanha russa?

Katia Barga, mora em São Paulo, Brazil, é instrutora de yoga e mãe da Sarah, de 1 ano e 2 meses. Para saber mais sobre seu trabalho clique http://www.babyyoga.com.br


Retirado daqui

terça-feira, 12 de junho de 2012

Marcha do Parto em Casa Porto Alegre


A marcha vai ocorrer em todo Brasil. Porto Alegre também irá participar. Dia 17/06 , a partir das 13:30, no Parque Farroupilha. 
Participe também! 

TEMOS O DIREITO DE ESCOLHER ONDE QUEREMOS PARIR!!
O NOSSO LAR É UMA OPÇÃO SEGURA SIM!!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Compartilhando post: A Retaliação veio na velocidade da luz – Caça as Bruxas


Essa reportagem foi publicada hoje em resposta a matéria de ontem no Fantástico sobre parto domiciliar. A retaliação veio mais rápido que nunca e acompanhada de uma legião a caça as bruxas.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro fará uma denúncia ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo contra o médico Jorge Kuhn.
O CREMERJ é contra a prática do parto domiciliar e alega que o local para partos mais seguro é o hospital. Esse posicionamento é acompanhado pelo Conselho Federal de Medicina – CFM, por todos os conselhos regionais de medicina do País (isso mesmo, do P-A-Í-S) e por outras envolvidas na obstetrícia.
Agora fica a pergunta no ar, o que o Rio de Janeiro tem a ver com isso???
Por que uma retaliação dessa por conta de entrevista? Ele nem faz partos domiciliares…. De onde veio a humanidade antes de existir hospitais? Por que não divulgam os partos hospitalares de sucesso desse maravilhoso médico? Por que não divulgam quantas mães e bebês ele salvou? Por que não divulgam quantos alunos ele formou??? Por que?????? POR QUE?
Link da matéria:
Retirado daqui

sábado, 9 de junho de 2012

O que é sofrimento fetal??


O sofrimento fetal é comumente utilizado como justificativa para cesárea, e certamente o termo é aterrorizante, que mãe pode ficar tranqüila com a suposição de que seu bebê se encontra em sofrimento? Por isso, e porque a maioria dos bebês com esse diagnóstico de sofrimento fetal nascem com bons escores de Apgar e com pH normal no sangue do cordão (o único exame que comprova se EFETIVAMENTE houve hipóxia, ou seja, redução do suprimento sangüíneo reduzindo a oxigenação fetal), o próprio Colégio Americano de Ginecologistas e Obstetras recomenda que se use o termo "freqüência cardíaca fetal não-tranquilizadora" (tudo bem que realmente não tranquiliza muito, mas ainda é melhor que "sofrimento") para se referir a determinadas alterações da freqüência cardíaca fetal que podem estar associadas com o comprometimento da oxigenação do bebê.

A freqüência cardíaca fetal (FCF) oscila NORMALMENTE entre 110 e 160 batimentos por minuto (bpm). Essa é a freqüência BASAL, porque tanto a movimentação fetal como as contrações podem acarretar ACELERAÇÕES da FCF, que são achados fisiológicos e tranquilizadores. ÓTIMO o bebê acelerar os batimentos nessas circunstâncias. Essas acelerações são consideradas SATISFATÓRIAS quando demoram pelo menos 15 segundos e são da magnitude de pelo menos 15bpm. CUIDADO para não achar que o retorno à FCF basal é uma desaceleração, por isso a ausculta deve ser criteriosa, antes, durante e depois da contração, registrando-se a ocorrência ou não de movimentos fetais.

A DESACELERAÇÃO é quando, ao invés de subir, os batimentos caem durante ou depois de uma contração ou seguindo-se aos movimentos. Uma queda moderada durante uma contração em franco trabalho de parto ou com bolsa rota não é um achado não-tranquilizador, pode acontecer naturalmente pela compressão da cabeça fetal. Leves/moderadas desacelerações seguindo-se aos movimentos podem sugerir circular de cordão. Profundas desacelerações DEPOIS das contrações, essas sim, podem ser patológicas, mas há que se checar se não estão associadas com o decúbito DORSAL, porque nessa posição há compressão aorto-cava e redução da oxigenação fetal, mas é um achado transitório que se reverte com a mudança para o decúbito lateral esquerdo. Se mesmo com a mudança de decúbito persiste o padrão de desacelerações, a monitorização com carditocografia está indicada, porque há que se avaliar se o achado se associa com bradicardia ou redução da variabilidade da FCF. Desacelerações tardias e graves freqüentes em associação com bradicardia ou redução da variabilidade representam o padrão de FCF não-tranquilizador, que pode, de acordo com a fase do trabalho de parto e as características do líquido amniótico, traduzir realmente má oxigenação fetal e indicar a cesariana (ou, em período expulsivo, um fórceps de alívio).

BRADICARDIA é a freqüência cardiaca fetal abaixo de 110bpm, isolada não tem valor prognóstico, se associada a desacelerações tardias indica possibilidade de hipoxia fetal.

TAQUICARDIA é a freqüência cardíaca fetal acima de 160bpm (cuidado para distinguir das acelerações), MANTIDA. Geralmente fisiológica, pode todavia associar-se a febre materna ou infecção fetal. Também se deve avaliar se há associação com outras alterações da freqüência cardíaca fetal.

Enfim, devem ser considerados vários parâmetros, porque o diagnóstico de "sofrimento fetal" geralmente é feito de modo inadequado. Uma ausculta cuidadosa permite o diagnóstico diferencial dos diferentes padrões de FCF e certamente, com cuidados como evitar hipotensão e adoção do decúbito lateral, reduzem-se os falso-positivos tão freqüentes quando se asculta o bebê com a parturiente em decúbito dorsal.


*Fonte: Parir é Nascer
Retirado daqui

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Muito bem elaborado, este vídeo quer alertar sobre as mentiras, inverdades impostas para as mulheres que irão parir!! Alegar que cesárea é melhor em qualquer circunstância é um crime!! Prestem muita atenção nas inverdades e verdades neste vídeo!

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