segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Rifa Book Fotográfico com Graziela Portalette - PD da Doula Analu

Papai, mamãe e bebê. Ja com 20 semanas de gestação!
Olá meus queridos que me seguem e os que gostam de vir aqui dar uma olhada nos post novos!

A maioria de vocês sabem que eu estou gestando novamente, depois de ter me despedido do meu 3º anjinho na 7ª semana de gestação. Naquela gestação nossos planos já eram de um Parto Domiciliar, já havíamos feito uma vakinha e o que foi arrecadado esta na poupança. Agradecemos a todos que colaboraram naquela ocasião. 

Queremos agradecer desde já também a todos que estão nos auxiliando, seja por vakinha rifas e doações de outro tipo. Deus é muito bom conosco e damos graças por ter vocês em nossas vidas! Pessoas de bom coração, de amor imenso e que não fazem julgamento das escolhas do próximo.

Para quem quiser fazer uma doação espontânea na vakinha, aqui esta o link, é rápido e fácil de doar:  http://www.vakinha.com.br/VaquinhaP.aspx?e=214001

Esta postagem vem com o proposito de divulgar a rifa de uma querida amiga, fotografa, talentosíssima que doou um book em DVD de 50 fotos, externo, para rifarmos e arrecadarmos fundos para o parto. 

Como funciona?
Entre no link do evento. Se você não conseguir me mande uma msg in box no facebook.
https://www.facebook.com/events/503854803041933/
Lá você ira encontrar tudo explicadinho de como concorrer a este book maravilhoso!

Não posso deixar de fazer um agradecimento especial a Grazi Portalette pelas fotos. E nem a Ana Paula Maciel que fez a arte para esta rifa. Meninas, gratidão pela ajuda, mesmo!




domingo, 29 de setembro de 2013

Relato de parto da Letícia- nascimento da Alice.

Arte na Barriga!
Segue o relato da Letícia, mamãe da Alice, esposa do Robinson. Lindo e marcante!

"41 semanas.
Acordei às 3hs da madrugada para ir ao banheiro, senti algumas fisgadinhas no pé da barriga. A essa altura, já desconfiei que pudesse ser o tão esperado momento que estivesse começando. Voltei para cama e não durmi mais. Passava de tudo pela minha cabeça, não tinha certeza se era trabalho de parto começando, mas desejava muito que fosse.
Até as 5:30hs as coliquinhas vinham em intervalos de 10 minutos. Acordei o Robinson e contei que alguma coisa estava começando. 
Fui tomar banho e fiquei mais ou menos uma hora no chuveiro, rebolando na bola suíça. Olhava para o barrigão e não acreditava no que estava acontecendo, eu estava feliz, pois já tínhamos começado a falar em indução com 42 semanas e eu queria muito que tudo acontece naturalmente. Ali no chuveiro imaginava mil coisas, me despedi da barriga e chamei Alice. Estava tudo pronto e o papai estava em casa com a gente.
Esperei as 8hs e liguei para minha mãe. Disse que Alice queria nascer, mas que pelo visto ia demorar, pedi que não falasse para ninguém ainda. Minha mãe veio para minha casa, trouxe um cafezinho...
Avisei a Analu, nossa doula. Eu já sabia que ela estaria no hospital com a mãe que faria uma cirurgia. Por um tempo temi que ela não pudesse estar comigo, mas ela logo respondeu minha mensagem me pedindo para avisar quando a coisa apertasse.
Não procurei descansar e não dormi. Não sabia que tínhamos longas horas pela frente.
Até o meio dia as contrações eram super tranquilas e vinham em intervalos irregulares de 5, 6, 7 minutos, até que parou tudo. Fiquei apreensiva, seria um alarme falso??
Eram quase 14hs quando as contrações voltaram. Tudo muito tranquilo, a dor era mínima.
Eu tinha um certo receio quanto a distância que estávamos do hospital e que quanto mais se aproximasse das 18hs, pior ficaria o trânsito. Também queria a Analu comigo, e como combinamos que nos encontraríamos no hospital, decidi ir logo. Na última consulta eu estava com 3cm e sempre achei que pudesse ter um parto rápido (há há há).
Às 17hs liguei para a dra Ana Claudia, conversamos um bom tempo, ela disse que eu decidiria a hora de ir ao hospital, mas ficou na dúvida se eu estava mesmo em trabalho de parto, pois conversei normalmente com ela durante as contrações.
Eu achei que poderia ser cedo ainda, mas tinha plena confiança na equipe que iria me acompanhar, sabia que não seria pressionada quanto ao tempo e que poderia ficar à vontade no hospital na companhia das pessoas que escolhi para estarem comigo.
Chegamos às 18hs no hospital. Pedi para Dra Ana esperar uma avaliação antes de ir. Me examinaram, 3cm como já estava antes.
Opaaa... o dia todo com contrações e nada? Aiaiaiaia...
A Dra Ana pediu a internação e foi ao nosso encontro.
Entrei na sala de pré parto sozinha, logo chegou a Analu. Que alívio vê-la ali. Em seguida entrou o Robinson e Dra Ana.
As dores eram como cólicas menstruais fortes, bem suportáveis.
Ficamos um tempo na bola, recebi massagem da Ana, o Robinson segurava minha mão. A Dra Ana saia da sala, às vezes aparecia para dar um espiada.


Fui para o chuveiro com minha bola, a água quente aliviava bastante. Ríamos e conversávamos.


Até que começou a perder a graça (rsrsrs). Já não tinha vontade de rir nem conversar.
Às 21hs Dra Ana fez um toque, 6cm. Hoje eu acho ótimo, mas na hora achei pouco. Sabia que o pior estava ainda por vir.
Agora o bixo tava pegando, comecei a andar e vocalizar. Me agarrava no Robinson e me inclinava nas contrações. Tava doendo!! Muitoo! Comecei a me sentir cansada. Por quê mesmo que eu não dormi quando podia???
Senti muito cansaço e sono. Queria fechar os olhos, deitar.  Ana me trouxe chá docinho e bolacha. Comi um pouco, mas a dor já não me deixava ter vontade de nada.
Às 23hs conheci a Partolândia, daí em diante não tenho certeza sobre a hora ou a ordem dos acontecimentos.
Senti náusea, vomitei, não tinha mais forças. Comecei a falar para o Robinson que não aguentava mais, que precisava de analgesia ou anestesia. Ele tentava me convencer de que não precisava, assim como tínhamos combinado.
Dra Ana fez outro toque, 8cm. Senti receio. Estava no meu limite (só que não), não conseguia ter esperança de que iria acabar. Não imaginava a Alice chegando e a dor indo embora. Perdi o foco por alguns instantes.
O cansaço me dominou, pedia para o Robinson avisar a Ana que estava lá fora que eu queria a anestesia, ele tentava mudar de assunto, pois nós tínhamos conversado e eu disse que não queria, mas que provavelmente eu pediria. Ana entrou e eu olhei para ela e disse que eu estava falando sério, que não aguentava mais. Ela me sugeriu um medicamento que não diminuiria a dor, mas espaçaria as contrações, tornando o intervalo entre elas maior, já que quase não tinha mais intervalo e, assim, eu talvez conseguisse descansar um pouco.
Aceitei. Deitei e as contrações espaçaram. Dormia profundamente entre uma e outra. Analu e Robinson se revezavam nas contrações e me davam apoio, massagem, a mão, o carinho.


Fiquei mais ou menos uma hora assim, até que a medicação se foi e a Partolândia voltou com tudo.
Me deu muita vontade de ir ao banheiro, fazer o número 2. Parece que eu não ia segurar. Eram puxos.  Uma vontade de fazer força indescritível. O meu corpo inteiro queria fazer força.
Era a Alice descendo, se encaixando.
Não sentia mais dor, só muita vontade de fazer força.
Ana pediu para examinar, dilatação total e Alice bem embaixo. Me disse para escolher uma posição que eu me sentisse à vontade para o expulsivo.
Sentei na cama e apoiei os pés. Me senti muito confortável assim, me dava impressão de conseguir algum controle quando vinha a contração.


Eu tinha medo de fazer força. É, o medo que até então não tinha dado as caras, apareceu.
O expulsivo foi longo. Eu segurava o que podia. Alice descia e mostrava o cabelinho e voltava. Todos me incentivavam dizendo que Alice estava ali, aparecendo já, que faltava muito pouco.
Resolvi soltar o corpo e empurrar.
Senti que era isso que deveria fazer.
 Empurrei, empurrei e nasceu a cabecinha às 6:40hs. Soltei um grito com vontade, o único grito, não de dor, de alívio. O maior alívio que senti na minha vida.
O corpinho resbalou quentinho. Senti tudo. A sensação é indescritível.


Acabou.
O mundo parou.
Ela veio para mim cheirosinha, quentinha. Me espantei com a bochechuda que ela era. Moreninha, cabelinho preto, totalmente diferente do que eu imaginava. Cabeluda, muito cabeluda.


3,980kg. Era toda minha. Eu não conseguia acreditar. Chorei muito, soluçava. Olhava para o Robinson, olhava para a Analu, fitava a Alice.
Meu Deus! Consegui! Tanto chamei pelo meu Deus durante todo tempo, tantas vezes pedi forças para Ele, pedi ajuda e agora estava ali o presente que Ele nos mandou.
Perfeita, saudável, linda. Demorou um pouco para chorar. Ana não esperou para cortar o cordão, pois meu sangue é negativo e ficou combinado assim. Robinson não quis cortar, estava emocionado como eu nunca tinha visto.



Nada mais doía em mim. Ana verificou uma pequena laceração, meu deu 2 pontinhos.
Deitei meu corpo e parece que nada tinha acontecido. Nenhuma dor. Agora eu tinha minha família, minha herança.
Agradeço as Anas da minha vida pelo apoio e respeito.
Ao Robinson que foi onde encontrei força para ir até o fim. Minha maior emoção foi ver a felicidade dele quando conhecemos a Alice.

Tudo quanto Deus faz é perfeito. Minha família é prova do amor e fidelidade Dele."

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O que são contrações de Braxton Hicks ou de treinamento?

google imagem

Você esta gravida, lá pelas 15 semanas, talvez ainda tenha enjoos, um pouco de azia, aquele medo inicial já quase nem aparece, e você de repente sente algo novo e inesperado. Subitamente uma cólica leve aparece e sua barriga começa a se contrair, endurecer...o que é isso? Trabalho de parto? Calma, calma, são as contrações de treinamento. Contrações que preparam a mulher para o trabalho de parto em si. Elas fazem com que a mulher saiba mais tarde identificar um TP real. Vem com um leve endurecer da barriga, nada doloroso, ficam por alguns instantes e passam. Acontecem poucas vezes ao dia, sem ritmo, e geralmente aparecem quando você fica muito tempo em uma posição, ou sentada ou em pé. 
Eu como trabalho muito sentada, pintando e escrevendo, quando me levanto vem uma, bem suave e tranquila. As vezes até a movimentação do bebê pode fazer com que elas apareçam. E o meu anjinho se mexe muito.
Então nada de pânico! Contrações de treinamento então, são poucas ao dia, irregulares, duram menos de 1 minuto, e não são doloridas. Se ocorrer algo diferente, elas vierem cada vez com mais ritmo, doloridas, ligue para seu médico. Pode ser indicio de trabalho de parto e dependendo do seu tempo de gestação, seja trabalho de parto prematura e requer atenção imediata.

Ana Luisa - Doula
Mãe do Bê e da Fifi

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Alimentação infantil - O que é o BLW?

Para aprendermos um pouco mais sobre alimentação infantil, trouxe este texto traduzido pela Simone que é consultora em aleitamento. Este texto esta disponibilizado em um grupo do facebook " Falando sobre Introdução Alimentar", o qual ela administra. Leiam!



BLW ou "Baby Led Weaning" ou algo como o Desmame conduzido do bebê é uma terminologia americana similar ao termo brasileiro "alimentação complementar", em alguns países no Reino Unido o termo também é assim empregado. Embora seja empregado o uso da palavra desmame (weaning) ele não significa que o desmame seja abrupto, mas o "start" do começo do desmame natural pelo bebê à partir da introdução alimentar. A autora sugere também o significado do termo como "auto alimentação". Acredito que seja o mais coerente.

Queremos reforçar que concordamos com a técnica e a praticamos, mas defendemos o aleitamento materno até os dois anos ou mais e principalmente, incentivamos e apoiamos o desmame natural pelo bebê, pois o desmame pertence à ele.

BLW significa deixar que seu filho se alimentar desde o início da introdução alimentar a partir dos seis meses, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, baseada em evidências sobre o momento de maturção do intestino do bebê e à conquista da capacidade de sentar, mantendo o esôfago ereto. O termo foi originalmente cunhado por Gill Rapley, uma profissional de saúde e ex-parteira. 

O Método consiste em oferecer os alimentos em dimensões adequadas livremente, em um prato ou até na própria mesinha do cadeirão para que o bebê possa experimentar o alimento independente. Incentiva-se a prática de uma alimentação rica e balanceada o mais possível neste processo.

Essa é a essência do BLW. Sem alimentos batidos, processados ou amassados. O conceito é seu filho comer a comida da família, juntamente com a família e desfrutar junto deste momento prazeroso.

Bebês franceses são incentivados a comer porções reduzidas da alimentaçao familiar desde o começo da complementação. Não é à toa que a França é um dos maiores países de referência gastronômica do mundo. Apreciar e apurar o paladar começa por lá muito cedo. É um bom exemplo!


Por Simone de Carvalho

terça-feira, 3 de setembro de 2013

ROTEIRO ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

Encontrei este texto muito bom no grupo do facebook "Falando de introdução Alimentar". Um guia para as mamães e os papais participarem e cuidarem da alimentação de seus filhos.



A escolha dos ingredientes:

Os alimentos que compõem a papinha do bebê devem sempre ter um bom aspecto, uma procedência confiável e estar no prazo de validade. Legumes, verduras e frutas precisam ser bem lavados para retirar vestígios de agrotóxicos. (melhor é investir em produtos orgânicos de boa procedência). Na hora de cozinhar, lave as mãos e evite espirrar ou tossir sobre os ingredientes.

Como fazer a papinha:
Pique os ingredientes escolhidos e coloque em uma panela comum - alguns especialistas acreditam que o cozimento na panela de pressão retira nutrientes importantes. Se utilizar água para cozinhar, perdem-se nutrientes importantes na evaporação e desprezando a água. Cozinhe sempre no vapor para garantir o máximo de aproveitamento. Não bata no liquidificador, no processador ou no mix. Apenas amasse e deixe numa consistência agradável para o bebê. A partir de nove meses ou com os primeiros dentinhos, passe a oferecer o alimento em pedaços e bem cozido. Tempere com ervas, alho ou cebola refogado em um pouco de azeite (sem saturar) e sirva morno. O tempo de preparo é de mais ou menos 40 minutos. Leve isso em conta para administrar a fome do bebê.

Tempo de validade:
A papinha que não foi tocada pode ficar na geladeira por até 24 horas. Mais do que isso, há o risco de a comida estragar. Caso passe desse limite jogue fora. Quando sobrar muito ou você fizer grandes quantidades, prefira congelar.

Como congelar:
Escolha potes do tamanho da porção que seu filho come para facilitar na hora de descongelar. Coloque a papinha no pote, feche, cole uma etiqueta com o sabor e a data, e leve ao freezer. A papinha pode ser consumida em até três meses. Na hora de descongelar, aqueça o conteúdo no fogão, mexendo sempre para não queimar. Evite o uso de microondas. Ele corrompe a molécula de DNA do alimento, de maneira que o corpo não consegue reconhecê-lo como um alimento. O microondas agita as moléculas para se moverem mais rápido e mais rapidamente. Este movimento causa fricção que altera a natureza, deturpando a composição original da substância. Isso resulta na destruição de vitaminas, minerais, proteínas, gerando uma nova substância chamada de compostos radiolíticos, coisas que não são encontradas na natureza. Assim, o corpo fracciona essas substâncias em células de gordura para se proteger do alimento morto ou na busca de eliminá-lo rapidamente.

06 MESES
O primeiro alimento:
A introdução às papinhas começa, na verdade, no momento de oferecer a papa de fruta. Ela pode ser oferecida entre as mamadas da tarde (ou, frutas da época). Escolha frutas molinhas e doces, como polpa de maçã e banana amassada. Observe como o organismo do bebê reage a cada alimento. Depois de uma semana, você já pode introduzir a papinha salgada na hora do almoço.

Ingredientes:
Comece com a papinha salgada também feita com um ingrediente só, como a batata, a mandioquinha, o arroz. Após sete dias, você já pode combinar dois ou três ingredientes.

Tempero:
Nesse primeiro mês de transição, faça as papinhas sem usar nenhum tempero. Evite o uso de sal, e mais tarde, introduza o sal marinho, sem refinamento, em pouca quantidade.

Consistência:
As primeiras papinhas podem ser pastosas como um purê. Depois com o nascimento dos dentinhos, ofereça em pedaços, ora cozido, ora assado ou cru. O processo realizado dessa maneira estimula, no tempo certo, a mastigação, a deglutição, o paladar e a musculatura facial. E com o tempo, irá identificar qual a preferência da criança por determinado alimento, construindo assim um gosto peculiar do paladar pelos alimentos.

Quantidade:
Até quatro colheres de sopa por refeição - mas isso pode variar bastante entre os bebês.

Roteiro do dia

Manhã:
Leite Materno (livre demanda)
Almoço:
Papinha salgada + papinha de fruta
Lanche da tarde:
Leite Materno (livre demanda)
Papinha de fruta
Jantar:
Leite Materno (livre demanda)
Ceia:
Leite Materno (livre demanda)
As primeiras papinhas podem ser de um ingrediente só. Além de a criança conhecer os sabores individuais e já descobrir o que gosta, também fica mais fácil observar quais são os itens capazes de deflagrar alguma reação, como alergia ou diarreia.”
07 MESES
Ingredientes:
Agora que o bebê já está mais acostumado com a papinha salgada, chegou a hora de incrementar as refeições. Primeiro você deve conhecer os três grupos alimentares que precisam aparecer no prato da criança:

· Alimentos energéticos (carboidratos): fornecem energia para o organismo do bebê. São encontrados na batata, arroz, macarrão, mandioquinha, batata-doce, mandioca...

· Alimentos construtores (proteínas): responsáveis pelo crescimento. São encontrados em carnes de boi, de frango ou de peixe, feijão, ovos, lentilha, grão-de-bico etc.

· Alimentos reguladores (verduras e legumes): fornecem vitaminas importantes para o desenvolvimento. São encontrados na abóbora, alface, beterraba, brócolis, espinafre, cenoura, chuchu, abobrinha...

Para montar uma boa papinha você deve escolher:

1 ingrediente do grupo dos energéticos;
1 ingrediente do grupo dos construtores;
2 ingredientes do grupo dos reguladores.

É possível bolar muitas combinações usando a criatividade e, mais para frente, você pode aumentar o número de ingredientes escolhidos, sempre respeitando esse mínimo. Varie bastante para o seu filho experimentar o maior número de alimentos possível.

Tempero:
Continue colocando pouquíssimo ou nenhum sal. Prefira combinar temperos mais suaves para deixar a papinha saborosa. Você já pode introduzir cebola, alho e salsinha, sempre observando as reações da criança. E use os temperos in natura: nada de versões industrializadas, que apresentam excesso de sódio e outras substâncias químicas.

Consistência:
Caso o bebê aceite bem o purê, que tal experimentar deixá-lo mais consistente? Assim, seu filho dá mais um passo no treino da musculatura facial, o que também ajudará na fala.

Quantidade:
De quatro colheradas a uma xícara - isso pode variar de bebê para bebê.

Roteiro do dia

Manhã:
Leite Materno
Almoço:
Papinha salgada + papinha de fruta
Lanche da tarde:
Leite Materno Papinha de fruta
Jantar:
Papinha salgada + leite materno
Ceia:
Leite Materno

08 MESES

Ingredientes:
Não há mudança de ingredientes nessa fase. O ideal é continuar seguindo com o esquema de um alimento energético, um alimento construtor e dois alimentos reguladores para garantir uma papinha balanceada. Aproveite para variar bastante.

Tempero:
Não use sal.. Prefira dar sabor aos alimentos usando temperos como cebola, salsinha e alho. Você já pode arriscar outras combinações temperando com cebolinha, tomilho, salsão... Observe as preferências do pequeno.

Consistência:
Já é o momento de deixar a papinha mais grossa. Amasse os alimentos com o garfo, mas deixe alguns, como a batata que é molinha, picadinha para a criança já se habituar a alimentos mais sólidos.

Quantidade:
De quatro colheradas a uma xícara - essa quantidade pode variar de bebê para bebê.

Roteiro do dia

Manhã:
Leite Materno Almoço:
Papinha salgada + papinha de fruta
Lanche da tarde:
Leite Materno Papinha de fruta
Jantar:
Papinha salgada + papinha de fruta
Ceia:
Leite Materno
“Quanto mais alimentos o bebê conhecer, mais chances de gostar deles no futuro e ter uma alimentação sempre bem variada. Lembre-se de que nem sempre ele apreciará o sabor na primeira vez que experimentar. É preciso oferecer uma comida pelo menos oito vezes para ter certeza de que ela não agrada o paladar do bebê.”

09 MESES
Ingredientes:
Continua valendo o esquema de um alimento energético, um construtor e dois reguladores. Mas você pode colocar mais ingredientes nas refeições, claro, desde que conte, pelo menos, com esse mínimo. Agora é um bom momento para oferecer a papinha com os alimentos separados. O arroz e feijão ficam juntos, cozidos e bem molinhos. Mas a carne moída, por exemplo, pode ficar disposta do outro lado do prato. Assim, a criança começa a se acostumar com uma refeição de verdade.

Tempero:
Continue apostando em cebola, alho, salsa e cebolinha, tomilho, salsão, cominho, orégano, alecrim e o que mais sua imaginação mandar.

Consistência:
Aos nove meses, já é hora de oferecer os alimentos picadinhos. Cozinhe todos para ficarem moles, amasse uma parte e deixe outra em unidades bem pequenas. As carnes podem ser moídas, picadinhas ou desfiadas. Veja o que mais atrai o seu bebê.

Quantidade:
Uma xícara - essa quantidade pode variar de bebê para bebê.

Roteiro do dia

Manhã: 
Leite Materno Almoço:
Papinha salgada + papinha de fruta
Lanche da tarde:
Leite Materno Papinha de fruta
Jantar:
Papinha salgada + papinha de fruta
Ceia:
Leite Materno
10 MESES
Ingredientes:
Capriche na escolha de verduras e legumes. Tradicionalmente, eles são os alimentos mais difíceis para o bebê apreciar - diferente, por exemplo, do macarrão, como você já deve ter notado, que todos gostam. Opte pelas massas orgânicas ou integrais. Ofereça vários tipos para aumentar as chances de apreciação. Outra ideia é mudar a forma de apresentação: um dia in natura picadinho, outro dia misturado ao molho, outro em forma de bolinho. A comidinha agora pode ficar separada no prato, não precisa mais ter a aparência de papinha para valer.

Tempero:
Vale a pena repetir: não há necessidade de usar sal para preparar as refeições. Experimente colocar outros tipos de temperos para realçar os sabores. Outra ideia é usar queijo ralado de boa qualidade e azeite, como fazem os italianos.

Quantidade:
Uma xícara cheia - essa quantidade pode variar de bebê para bebê.

Roteiro do dia

Manhã: 
Leite Materno Almoço:
Comida salgada + fruta
Lanche da tarde:
Leite Materno Fruta
Jantar:
Comida salgada + fruta
Ceia:
Leite Materno
“Para abrir o apetite, uma novidade: deixe o bebê comer sozinho, com as mãos. Eles vão adorar pegar no pratinho pedacinhos de legumes picados, pão, frutas, milho, queijo. Qualquer coisa que possa ser servido em pedacinhos pequenos.”

11 MESES

Ingredientes:
A partir daí, os médicos tradicionais liberam a ingestão de peixe - a polêmica de quando começar a oferecer esse tipo de alimento existe porque ele possui proteínas que causam alergias. Mas, nessa fase, o organismo já está mais preparado para lidar com elas. As versões com sabor suave, como a pescada, são as melhores para a introdução. Sempre fresco e não congelado. O peixe precisa ser muito bem limpo e não ter espinhas. O lanche da tarde também pode virar um lanche de verdade, com direito a pão, torradas e cereais.

Tempero:
Continue experimentando usar ingredientes diferentes em cada refeição para testar o que seu filho gosta. Existem crianças que não simpatizam com o sabor do alho, por exemplo, enquanto outras adoram. E policie o uso do sal.

Consistência:
Os alimentos picadinhos continuam no prato. Isso não impede que, caso o bebê não consiga comer algo, você amasse para ele. Use o bom senso para ver o quanto seu filho está se adaptando e não tenha medo de dar um passo para trás, se for preciso.

Quantidade:
De uma xícara cheia a um prato infantil.

Roteiro do dia

Manhã:
Leite Materno Almoço:
Refeição salgada + sobremesa (fruta da época e evite industrializados com conservantes, corantes e açúcar).
Lanche da tarde:
Lanche Leite Materno
Jantar:
Refeição salgada + sobremesa (fruta da época e evite industrializados com conservantes, corantes e açúcar).
Ceia:
Leite Materno


12 MESES

Ingredientes:
O organismo do bebê de um ano já está preparado para comer a mesma comida da família. Mas sempre é bom adaptar, pois ele não vai apreciar certos sabores. No dia em que o cardápio tiver frango ao curry, por exemplo, separe um filé temperado apenas com sal e salsinha para a criança. E continue oferecendo o alimento picado e mais mole se preciso, para incentivar seu filho a comer. A clara de ovo, agora, é liberada por todos os médicos.

Tempero:
A ideia é continuar temperando a comida da criança como antes, sempre cuidando para a quantidade de sal ser mínima. Quando a refeição da família levar algum tempero mais picante, separe uma parte para seu filho e use apenas temperos suaves. Ou, é uma boa hora para readaptar a alimentação familiar, tornando-a um hábito saudável.

Quantidade:
Seu filho comerá cerca de um prato infantil em cada refeição, mas isso não significa lotar o prato. O estômago da criança é pequeno - a capacidade gástrica de um bebê de um ano, por exemplo, é de 250 ml, enquanto a de um adulto é de 1300 ml.

Roteiro do dia

Manhã:
Leite Materno
Suco Natural ou fruta (você pode, em um final de semana, por exemplo, picar as frutas da semana, bater e congelar na grade de gelo, tendo cubinhos de suco para preparar com mais facilidade e praticidade).
Almoço:
Refeição salgada + sobremesa
Lanche da tarde:
Lanche Leite Materno
Jantar:
Refeição salgada + sobremesa
Ceia:
Leite
Lanche:
Alguns bebês tem necessidade de comer algo a mais antes de dormir, como um biscoito integral ou um mingau de aveia.
“A partir de um ano, você pode começar a oferecer mel ao bebê. Antes disso, a criança corre o risco de contrair botulismo, caso o mel esteja contaminado pela bactéria clostridium botulinum, nociva apenas aos mais sensíveis”. 

Adaptação: Simone de Carvalho

domingo, 1 de setembro de 2013

E agora? A doula precisa de uma doula no parto?



Esta pergunta me fazem direto... "Mas tu não precisa né?" "Tu sabe tudo que tem que fazer na hora!" "Ah, tu estas preparada, não precisa de doula"...E assim vai. Bom, eu Ana Luisa, doula a 3 anos, PRECISO sim de uma doula, justamente por saber da importância que o meu trabalho, que o nosso trabalho reflete na experiência de parto dos casais. Ter uma mulher contigo, que tu confia, que sabe todos os teus segredos, os teus medos e monstros, ao teu lado te mostrando a direção, te lembrando da capacidade que tens de completar este caminho, NÃO TEM PREÇO! Não só de valor em dinheiro, o que é muito importante a valorização deste atendimento, mas também em valores emocionais, espirituais!
Fátima Bernardes erroneamente disse que o pai poderia substituir uma doula! NÃO!! Não pode, marido e doula não são concorrentes, ou um não é menos necessário que o outro. O marido vai trazer uma intimidade, uma segurança, um conforto. A doula trás suporte, guia, acolhe, encoraja, fica tranquila sabendo que tudo esta indo como tem que ser. E ela transmite isso ao marido também, que pode curtir a chegada de seu filho com muito mais calma e tranquilidade!
Eu posso idealizar muitas coisas na hora, e não ser nada daquilo que eu esperava. Eu me sentiria perdida, sem saber como lidar com a situação e junto o marido ficaria assim! A doula é o "NORTE" da gestante na hora do parto, alguém que já passou por isso, na maioria das vezes, e sabe como te manter focada e tranquila.
Eu na verdade não tenho palavras para descrever o que minhas doulas representam para mim... São mulheres sábias, experientes, com trajetórias de vida diferentes, intuitivas, carinhosas, tranquilas...ah, não tem adjetivo que rotule...talvez AMOR! Mulheres que doam este amor para outras mulheres!
Todas mulheres deveriam ter o suporte de uma doula. "Mas Ana é muito caro, não é?" . Não, não é! A doula desenvolve um trabalho de acompanhamento continuo desde o primeiro encontro com a gestante, buscando dar informações que deixem a gestante e o pai tranquilos com suas decisões, e desta forma empoderados, focados. Este suporte continuo acontece por encontroas antes do trabalho de parto, onde ocorre uma preparação para o mesmo, tanto da mulher quanto do homem. E continua virtualmente, através de redes sociais, trocas de e-mail ou até vídeo. Na hora do parto a doula fica ao lado do casal sem descanso, guiando e zelando deste momento mágico. O trabalho de parto mais o parto pode demorar 24 horas ou mais, e a doula fica ali junto o tempo todo! Longe da família e abrindo mão de outros compromissos. E depois do nascimento ainda fica mais 1 ou 2 horas orientando o casal com cuidados do bebê e amamentação, fazendo mais tarde ainda uma visita domiciliar pós parto.
Então, vocês sabendo disso tudo ainda acham caro o que as doulas cobram? Gente, as doulas facilitam o pagamento, não é por isso que vocês precisam abrir mão de alguém tão essencial na hora que vocês mais precisam!! 
Caraaaaa... uma das minhas doulas, a Juliana, me disse que esta louca para ver o meu poder em ação, que vai ser lindo me ver parir! Ela ACREDITA em mim, como EU não vou acreditar???? Meu marido acredita em mim, como EU não vou acreditar??? 



Ter uma doula ao seu lado é ESSENCIAL!!!!


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