sábado, 30 de abril de 2011

O ATO DE MAMAR NO PEITO!


O ATO DE AMAMENTAR
Amamentar é um ato aparentemente simples. O seu sucesso depende de alguns fatores que precisam ser conhecidos e respeitados, como por exemplo, a "pega" do bebê, o modo de oferecer-lhe o peito e os cuidados com as mamas e mamilos.
1 - Como o bebê "pega" o peito materno e retira o leite:
A "pega" correta acontece quando o bebê abre bem a boca, abocanha o mamilo e grande parte da aréola, alcançando os depósitos de leite que estão sob esta região.
Ao fechar a boca, os lábios ficam voltados para fora e vedam a passagem de ar pela boca, favorecendo o correto padrão de respiração pelo nariz.
A língua se posiciona sob o mamilo, à frente, entre os rodetes de gengiva os quais comprimem a aréola, ajudando o mamilo a se alongar em até três vezes o seu tamanho dentro da boca do bebê. Isto é necessário para que o mamilo alcance e toque o ponto de estímulo neural da deglutição, na região posterior do palato ("céu da boca").
A partir de então, o sistema muscular inicia um movimento com a mandíbula, a qual avança, sobe e morde a aréola (aumentando a compressão nos depósitos de leite), retrai abaixa afrouxando de leve (permitindo a liberação do leite) e voltando para a sua posição inicial, em seguida avança novamente, sobe e morde, retrai, ... , num ritmo cíclico e constante.
Ao mesmo tempo, a língua inicia em sua ponta movimentos peristálticos que percorrem-na por inteira, como uma onda.
O leite é expelido dos depósitos da mama, através do mamilo, e guiado com o movimento da língua até a entrada da orofaringe, onde é derramado. Podendo, assim, ser deglutido corretamente.
Portanto, o bebê durante a amamentação consegue o leite por trabalho muscular que ordenha a mama, não havendo em momento algum pressão negativa ou sucção, como infelizmente ocorre com a mamadeira e a chupeta.
A "pega" insuficiente resultará numa ordenha ineficiente, não saciando as duas necessidades básicas do bebê, a fisiológica (por leite materno) e a neural de trabalho muscular (por ordenha).
Ou seja, se o bebê não conseguir uma boa "pega", nem o leite sairá em quantidade suficiente para nutrir e alimentá-lo, nem os seus músculos trabalharão corretamente, com a intensidade e durante o tempo necessários para um perfeito desenvolvimento.
 2- Como oferecer o peito ao bebê corretamente:
As mamas quando muito cheias dificultam a "pega" pelo bebê. Segundo Vinha, 1999, para uma melhor compreensão basta compará-las a um balão de ar também muito cheio. Se o esvaziarmos um pouco, abocanhá-lo torna-se uma tarefa mais fácil.
Da mesma forma, devemos facilitar a "pega" pela boca do bebê verificando as mamas antes de cada mamada, pois para estarem em condições de serem oferecidas ao bebê elas precisam estar macias e não muito cheias ou duras.
No caso da mãe notar suas mamas cheias demais, ingurgitadas, ela deverá retirar o excesso de leite. Isso é feito de maneira bem simples por ordenha manual ou com o uso de bombinhas específicas.
3- Cuidados com as mamas e mamilos:
O maior cuidado para se evitar as rachaduras e os traumas mamilares é a grande abertura de boca do bebê com a "pega" correta, alcançando os depósitos de leite .
Para isso as mamas devem estar macias e os mamilos proeminentes.
Na aréola, ao redor do mamilo, existem as glândulas de Montgomery. Têm a função de lubrificar com sua secreção, uma oleosidade específica, a região a ser abocanhada pelo bebê durante a amamentação, amenizando o atrito entre a boca do bebê e a aréola materna e contribuindo, assim, para evitar rachaduras e traumas nos mamilos.
Muito importante também é a higiene adequada, sem o uso de óleos ou pomadas. O banho deverá ser o habitual e o próprio leite que se deposita sob o mamilo é suficiente para hidratar a região.
Existem no mercado conchas específicas com a finalidade de proteger os mamilos da umidade excessiva, ocasionada pelo leite que eventualmente vaza das mamas. Além de deixá-los com um formato mais proeminente e mais favorável à "pega", elas são indicadas principalmente nos casos de mamilos do tipo invertido ou pouco proeminentes, os quais devem ser trabalhados também com exercícios de exteriorização diários.
Manter as mamas macias, hidratadas por leite materno apenas, arejadas e observar a perfeita "pega" do bebê com a grande abertura de boca é o necessário para evitar lesões que causariam o desmame precoce.
Para os casos de mamilos invertidos alguns exercícios de exteriorização diários são recomendados, sempre 
sob orientação médica.


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Licença Maternidade de 6 meses, já!!!

ETIQUETA DE VISITAS A BEBÊS

Muito importante!!! Prestem atenção!


Copinho é melhor que mamadeira!

Muitas de vocês já notaram que sou a favor da amamentação, não só porque estudos comprovam os benefícios para a mãe e o bebê. Mas também, porque vivenciei a amamentação (vivencio) e, estou colhendo os frutos dos benefícios! Meu filho de 4 anos mamou até 2 anos  e 4 meses. Minha filha de 1 ano e 4 meses, ainda mama! Nenhum dos dois, até agora, tiveram problemas de saúde. Gripe forte, umas 3 vezes nestes 4 anos de vida do Bê. A Fifi, só teve resfriados. Luto, em todos os sentidos, pela amamentação das crianças até 2 anos. Um dos pontos é esclarecer que bicos e mamadeiras, só trazem prejuízos aos nossos filhos. E digo isso por experiência! Sim, na hora do desespero, ficamos insanas! Meu filho, quando teve a unica cólica da vida dele, dormiu chupando um bico que ele se RECUSAVA a ficar na boca! Desculpa gente, mas eles não gostam disso. Ai vem o pessoal com dicas tipo "passa mel, que ele pega", "bota açúcar", "vai colocando que ele acostuma". Ah, para, né?! Isso pra você não é obrigar alguém a usar o que não quer??? Tenho o bico que ele usou, guardado como troféu! ELE NÃO QUIS CHUPAR ESSA BORRACHA! Minha neném também tem um desses ortodônticos!! Que não fazem mal para arcada dentária, nem para musculatura... que piada! Minha filha tem uma foto dela dormindo com bico e, logo em seguida o bico caido. Comprei para ela morder aquilo, mas ela também não quis nem morder!
E as mamadeiras, com bico assim, assado, parece com o da mãe....mentira! Gente, o bebê com isso vai usando a linha pra tentar freiar a quantidade de líquido, que vem parar na "gléla"! Sem falar que não ocorrem os benefícios para a musculatura facial, tem as cáries, e sem falar do nojo que é limpar isso! E falo por experiência! Mãe tem mania de subestimar seus filhos...quando bebê saiu da amamentação, com 2 anos, eu tive problemas...achei que ele precisa de uma teta postiça, para não sentir o "impacto da mudança". Meu filho, não precisa disso, tanto é que quando falei do copinho, ele adorou a idéia!! NÃO SUBESTIMEM SEUS BEBÊS!!!
Bem, vou deixar um artigo sobre o uso do copinho! Leiam!




Escrito por: Cristiane Gomes - Fonoaudióloga - Maringá
Pesquisa do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista) mostra que a mamadeira pode gerar distorções no funcionamento da musculatura da face da criança e provocar possíveis alterações ortodônticas. De acordo com o estudo, que analisou 60 lactentes, o ideal é que o bebê seja alimentado só no peito até, pelo menos, os seis meses de idade. A partir daí é preferível utilizar o copo.

O copo é a melhor forma para alimentar lactentes quando a amamentação não for possível



O uso da mamadeira é pior método de alimentação de lactentes não só por razões de riscos, mas também por gerar distorções no funcionamento da musculatura do rosto da criança e provocar possíveis alterações ortodônticas.
Essa é uma conclusão de pesquisa realizada pela fonoaudióloga Cristiane Faccio Gomes e que foi objeto de sua tese de doutorado no Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Unesp/Botucatu.
A investigação revelou que, na impossibilidade da amamentação, a melhor solução para fornecimento de alimento ao lactente é a utilização do copo. O recomendável – diz a pesquisadora – é sempre o aleitamento exclusivo no peito por 6 meses, continuado até 2 anos ou mais, com o uso do copo sempre que necessário, ou seja, quando a mãe estiver trabalhando ou quando se ausentar por período superior ao da amamentação da criança. Aos seis meses – acrescenta Cristiane - a criança já pode utilizar o copo para ingerir água e sucos, não necessitando, em nenhum circunstância, do uso da mamadeira.
Segundo a fonoaudióloga, o seu trabalho revelou que, além dos benefícios já conhecidos e divulgados mundialmente, tornam-se claras as vantagens da amamentação para o crescimento das estruturas e desenvolvimento das funções do Sistema Estomatognático e que favorecem o crescimento facial, a criação de espaços adequados para a erupção dentária, a respiração nasal, a deglutição adequada e a preparação para as funções de mastigação e fala.
Nesse quadro– diz a pesquisadora – as relações dos métodos de aleitamento com a fonoaudiologia tornam-se óbvias: todo o trabalho realizado naquela fase da vida da criança atua como fator de prevenção a diversos agravos: alterações musculares, dificuldades de fala no que se refere a embaraços na articulação de sons por diminuição do tônus muscular, deglutição atípica, Síndrome do Respirador Bucal e suas conseqüências na aprendizagem, otites de repetição que podem provocar perda auditiva irreversível, e alterações ortodônticas com repercussões na mastigação, fonação, vedamento labial e outras.
As funções musculares
Na realidade, cerca de vinte músculos atuam durante a ordenha do leite materno. Entretanto, está comprovado, por meio de diversas pesquisas, que os músculos masseter, temporal, digástrico, supra e infra-hióides, pterigoideos laterais e mediais são os mais ativos, exatamente porque são responsáveis pela movimentação da mandíbula (abaixamento, protrusão, elevação e retrusão) estimulando o crescimento facial de maneira adequada. Outros músculos, como é o caso do bucinador atuam, também, porém de forma menos intensa, ao contrário do que ocorre no aleitamento por mamadeira.
No uso da mamadeira, então, e ao contrário do que seria esperado, os masseteres e temporais apresentam atividade diminuída e os bucinadores revelam ações mais intensas. Isso porque o lactente alimentado por mamadeira realiza sucção por pressão negativa, ao contrário da amamentação no qual ocorre a ordenha por pressão positiva em maior escala e, apenas, alguma pressão negativa. Por esse motivo, o lactente, na mamadeira, pode desenvolver basicamente dois tipos de sucção: a sucção que favorece o aumento da atividade dos bucinadores, gerando uma pressão sobre os maxilares e resultando em alterações ortodônticas e palatinas, com possíveis conseqüências respiratórias. Por outro lado, o outro tipo de sucção favorece a atividade aumentada da língua. Por isso algumas crianças que sugam mamadeira apresentam alterações ortodônticas e outras não.
Mamadeira é muito mais arriscado que o copinho
A cultura popular dita que a alimentação por copo é mais difícil, favorece mais chances de engasgos e as mães referem medo de oferecer leite por copo. Na realidade, vários autores já demonstraram que o uso da mamadeira é mais arriscado ao bebê por alguns motivos: aumento do furo do bico para que o leite apresente uma saída mais rápida, bem como o fato de muitos bebês mamarem deitados e com as mamadeiras escoradas. O aumento do furo da mamadeira impede que o bebê controle o fluxo de leite e possa parar para descansar ou respirar. As mamadas deitadas são muito perigosas, pois os engasgos e aspirações são mais fáceis de ocorrer, bem como a entrada de leite pela tuba uuditiva das crianças (que é mais horizontalizada que no adulto), promovendo otites de repetição.
A forma mais segura de alimentar o bebê é através da amamentação e o uso do copo como método alternativo e temporário, pois para oferecer leite por copo, o adulto deve estar presente e prestar atenção na alimentação do lactente. Alguns autores já descreveram a técnica para que o bebê possa ingerir o leite e realizar pausas para respirar sem que haja volume de leite sendo derramado em sua cavidade oral. A adoção da técnica correta e a paciência são essenciais para o sucesso desse tipo de alimentação.

Ainda se amamenta pouco
Existem dados de pesquisas de prevalência de aleitamento materno, e sabe-se que ele, apesar de ter aumentado nos últimos anos, ainda é muito baixo (60% no índice de aleitamento materno até seis meses, porém não de forma exclusiva e 13% em aleitamento materno exclusivo até o sexto mês - Brasil, 2002). O que se apurou, ainda, em pesquisas é que o uso de chupeta e mamadeira durante o aleitamento materno promovem o desmame precoce, ou seja, o lactente tende a rejeitar o seio materno ao iniciar a sucção de tais bicos, pois a movimentação muscular muda completamente e os bebês acabam preferindo a mamadeira pela facilidade.
No caso do copo, não há pesquisas com uso de métodos objetivos, pois seu uso é relativamente recente e geralmente utilizado apenas nos hospitais que recebem do Ministério da Saúde, o Certificado de Amigos da Criança, pois nesses hospitais é proibido o uso de chupetas e mamadeiras. Acredito que muitas pesquisas possam ser desenvolvidas nessa área.

A pesquisa
A investigação realizada pela fonoaudióloga Cristiane Faccio Gomes é inédita no que se refere, principalmente, à análise da participação muscular no "aleitamento" por copo. Ela teve como orientadora, a professora Ercília Maria Caroni Trezza, docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Unesp/Botucatu. O estudo teve a participação de 60 lactentes, nascidos a termo e sem intercorrências, entre dois e três meses de idade, e que foram divididos em três grupos:
- 20 com amamentação exclusiva;
- 20 com aleitamento misto e uso da mamadeira e
- 20 com aleitamento exclusivo com uso de copo.


Adaptado do artigo de Fernando Hossepian - Jornal Entrelinhas de Botucatu de 28/3/2006.



Fonte: http://www.amamentacao.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=404  

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Consumo de ômega-3 durante a gravidez reduz risco de depressão pós-parto

NOTICIA RETIRADA DO ESTADÃO!



WASHINGTON - O consumo durante a gravidez do ácido graxo ômega-3, encontrado em peixes como o salmão, reduz o risco de depressão pós-parto, segundo um estudo de cientistas americanos apresentado pela Sociedade Americana pela Nutrição em um congresso nesta terça-feira, 12.

A doutora Michelle Price Judge, da Escola de Enfermagem da Universidade de Connecticut, demonstrara previamente que o consumo durante a gravidez do ácido docosahexaenoico (DHA), um ácido graxo poliinsaturado da série ômega-3, auxilia o desenvolvimento do bebê e quis saber o efeito que poderia ter na depressão pós-parto.
Para o novo estudo, analisou os hábitos alimentares de 52 mulheres grávidas que foram divididas em dois grupos. Metade tomou um placebo e às mulheres do outro grupo foram administrados 300 miligramas de DHA cinco dias por semana entre as semanas 24 e 40 da gravidez, uma quantidade similar à de meia porção de salmão.
Os especialistas acompanharam as mães e mediram sua situação emocional através de uma escala de depressão pós-parto realizada pela doutora Cheryl Beck, da Universidade de Connecticut e coautora do estudo.
Segundo outras pesquisas mencionadas pelos autores, aproximadamente 25% das mães padecem deste tipo de depressão, que afeta as relações familiares e tem consequências no desenvolvimento afetivo da criança.
A análise dos dados indica que as mães que fizeram parte do grupo que consumiu pescado foram menos propensas a manifestar sintomas relacionados com a ansiedade.
Michelle e sua equipe assinalaram durante o Congresso de Biologia Experimental 2011, realizado em Washington, que seria necessário um estudo maior para entender o porquê e o alcance dos benefícios do ômega-3 para a saúde mental da mãe.
Ainda assim, foi recomendado o consumo de peixes ricos neste tipo de ácidos graxos entre dois e três dias por semana, já que são ricos em proteínas e minerais.
Outros estudos destacaram o benefício para a saúde mental e a ajuda ao desenvolvimento cognitivo e visual das crianças.
   

quarta-feira, 27 de abril de 2011

AVISO DE UTILIDADE PÚBLICA! DÊ PRA MIM SE NÃO QUER!!

Queridas leitoras, vou por meio de palavras desabafar! Sei que não é a realidade de vocês, que vem aqui buscar informação, para oferecer o melhor para seus filhos...VOCÊS MESMAS!
O que está acontecendo hoje, pelo Brasil, é um surto de mulheres egoístas e irresponsáveis!!! Meu assunto é com você MONSTRO! Não ouviu falar em pílula ou camisinha!!! Ah, sei, a vontade era muito grande...a vontade de ter prazer, superou a responsabilidade de suas ações? QUE VERGONHA! Se quer botar seu filho fora, coloque na frente do meu portão, e não numa lixeira, córrego, ou sei lá aonde. SIM, ESTA PROMOÇÃO É POR TEMPO ILIMITADO!! Muito diferente daquele momento de gozo, que acabou, e talvez foi frustrante! "Ai tenho medo!" . MEDO DO QUÊ???? E este bebê, abandonado no frio, sem mamar, sem carinho...quer dar a ele a mesma vida que VOCÊ mesma têm? Sim, para uma pessoa sã fazer isso, deve ser uma miserável, sem amor! "Meus pais não me deram carinho!". Desculpa, também não tive do meu pai, que mais me cobrou e me menosprezou, do que me deu carinho, quando era nova! E por isso tenho o direito de fazer o mesmo com meus filhos???? NÃO, NÃO, NÃO, MIL VEZES, NÃO!!!!
Você, que faz uma coisa dessas, é um ser egoísta e desprezível...e repito! DEIXE SEU BEBÊ NO MEU PORTÃO! ELE NUNCA VAI SABER DA SUA EXISTÊNCIA!



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Carta aberta às mães e pais


Que futuro terão nossos filhos?
Aproveitamos o sentimento de indignação e tristeza que nos abalou nos últimos dias para convoca-los para uma mobilização pelo futuro das nossas crianças. A tragédia absurda ocorrida na escola em Realengo (Rio de Janeiro) é resultado de uma estrutura complexa que tem regido nossa vida em sociedade. O problema vai muito além de um sujeito qualquer decidir invadir uma escola e atirar em crianças. Armas não nascem em árvores.
A coisa está feia: choramos por essas crianças, mas não podemos nos deixar abater pelo medo, nem nos submeter aos valores deturpados que têm regido nossa sociedade propiciando esse tipo de crime. Não vamos apenas chorar e reclamar: vamos assumir nossa responsabilidade, refletir, trocar ideias e compartilhar planos de ação por um futuro melhor. Então, mães e pais, como realizar uma revolução que seja capaz de mudar esses valores sociais inadequados?
Vamos agir, fazer barulho, promover mudanças!Acreditamos na mudança a longo prazo. Precisamos começar a investir nas novas gerações: a esperança está na infância. Vamos fazer nossa parte: ensinar nossos filhos pra que façam a deles.
Se desejamos alcançar uma paz real no mundo,
temos de começar pelas crianças. Gandhi
O que estamos fazendo com a infância de nossas crianças?
Com frequência pais e mães passam o dia longe dos filhos porque precisam trabalhar para manter a dinâmica do consumo desenfreado. Terceirizam os cuidados e a educação deles a pessoas cujos valores pessoais pensam conhecer e que não são os valores familiares. Acabamos dedicando pouco tempo de qualidade, quando eles mais precisam da convivência familiar. Assim, como é possível orientar, entender, detectar e reverter tanta influência externa a que estão expostos na nossa longa ausência? Estamos educando ou estamos nos enganando?
O que vemos hoje são crianças massacradas e hiperestimuladas a serem adultos competitivos desde a pré-escola. Estão constantemente expostos à padronização, competição, preconceito, discriminação, humilhação, bullying, violência, erotização precoce, consumo desenfreado, culto ao corpo, etc.
O estímulo ao consumo desenfreado é uma das maiores causas da insatisfação compulsiva de nossa sociedade e de tantos casos de depressão e episódios de violência. Daí o desejo de consumo ser a maior causa de crime entre jovens. O ter superou o ser. Isso porque a aparência é mais importante do que o caráter. Precisamos ensinar nossos filhos que a felicidade não está no que possuímos, mas no que somos. Afinal, somos o exemplo e eles repetem tudo o que fazemos e o modo como nos comportamos. E o que ensinamos a nossos filhos sobre o consumo? Como nos comportamos como consumidores? Onde levamos nossos filhos para passear com mais frequência? Em shoppings?
Quanto tempo nossos filhos passam na frente da TV? 10 desenhos por dia são 5 horas em frente à TV sentados, sem se movimentar, sem se exercitar, sendo bombardeados por mensagens nem sempre educativas e por publicidade mentirosa que incentiva o consumo desde cedo, inclusive de alimentos nada saudáveis. Mais tempo do que passam na escola ou mesmo conosco que somos seus pais!
Porque os brinquedos voltados para os meninos são geralmente incentivadores do comportamento violento como armas, guerras, monstros, luta? A masculinidade devia ser representada pela violência? Será que isso não contribui para a banalização da violência desde a infância? Quando o atirador entrou na escola com armas em punho, as crianças acharam que ele estava brincando.
Nós cidadãos precisamos apoiar ações em que acreditamos e cobrar do Estado sua implementação, como o controle de armas, segurança nas escolas, mudança na legislação penal, etc. Mas acima de qualquer coisa precisamos de pessoas melhores. Isso inclui educação formal e apoio emocional desde a infância. É hora de pensar nos filhos que queremos deixar para o mundo, para que eles possam começar a vida fazendo seu melhor. Criança precisa brincar para se desenvolver de forma sadia. É na brincadeira que elas se descobrem como indivíduos e aprendem a se relacionar com o mundo.
Nós pais precisamos dedicar mais tempo de convivência com nossos filhos e estar atentos aos sinais que mostram se estão indo bem ou não. Colocamos os filhos no mundo e somos responsáveis por eles! Eles precisam se sentir amados e amparados. Vamos orientá-los para que eles sejam médicos por amor não por status, que sejam políticos para melhorar a sociedade não por poder, funcionários públicos por competência e não pela estabilidade, juízes justos, advogados e jornalistas comprometidos com a verdade e a ética, enfim!
Precisamos cobrar mais responsabilidade das escolas que precisam se preocupar mais em educar de verdade e para um futuro de paz. Chega de escolas que tratam alunos como clientes.
Não temos mais tempo a perder. Ou todos nós, cedo ou tarde, faremos parte da estatística da violência. Convidamos todos a começar hoje. Sabemos que não é fácil. E alguma coisa nessa vida é?
Vamos olhar com mais atenção para nossos filhos, vamos ser pais mais presentes, vamos cobrar mais da sociedade que nos ajude a preparar crianças melhores para um mundo melhor!
Nossa proposta aqui é de união e ação para promover uma verdadeira mudança social. A mudança do medo para o AMOR, do individualismo para a FRATERNIDADE e para a EMPATIA, da violência para a GENTILEZA e a PAZ.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Informativo de utilidade pública!!

MANOBRAS DE RESSUCITAÇÃO

Estava olhando o programa Bem-estar, da Globo, no qual estavam ensinando a ressucitação para adultos e crianças. Achei muito importante saber, pois cada segundo conta e temos que agir rápido! Encontrei esta matéria que da uma noção boa de como agir neste momento (espero que nem eu, nem vocês precisem, mas...), e compartilho com vocês agora:

A ressuscitação cardiopulmonar é composta de respiração boca-a-boca e compressões no peito (massagem cardíaca), e pode salvar a vida de uma pessoa enquanto o socorro médico não chega.

A respiração boca-a-boca e a massagem cardíaca fazem com que o sangue circule pelo corpo, levando algum oxigênio aos órgãos, enquanto a pessoa não é atendida por médicos com equipamentos específicos. A medida pode evitar lesões cerebrais -- que podem ocorrer em poucos minutos -- e a morte.

Não é difícil fazer as manobras de ressuscitação. O importante é manter a calma, dentro do possível, e fazer o seguinte:

• 1 - Verifique o estado da criança

A criança está consciente? Cutuque-a e tente acordá-la. Se ela não responder, peça para alguém chamar uma ambulância ou providenciar um transporte até o hospital. (Se você estiver sozinha com o bebê, faça a ressuscitação por dois minutos primeiro e só depois peça ajuda.)

Coloque o bebê de barriga para cima numa superfície firme.

Se houver sangramento, pressione o ferimento com um pano.

• 2: Abra as vias aéreas da criança

Incline a cabeça do bebê para cima, levantando um pouco o queixo dele.

Procure sinais de movimento ou de respiração, mas não demore mais de 10 segundos fazendo isso. Coloque o ouvido perto da boca da criança, buscando o som da respiração, e veja se o peito dela sobe e desce.

• 3: Faça duas respirações boca-a-boca

Se o bebê não estiver respirando, inspire, guarde o ar e cubra a boca e o nariz da criança com a sua boca. Caso a criança seja maior, você pode cobrir só a boca e tampar o nariz dela com seu polegar e seu indicador, vedando as narinas. Sopre devagar o ar, tomando cuidado para ele não escapar, até observar que o peito dela sobe.

Lembre-se que os pulmões do bebê são muito menores que os seus, por isso não é necessário soprar muito. Soprar muito forte ou muito rápido pode prejudicá-lo.

Se o peito não subir, isso quer dizer que as vias aéreas estão obstruídas, e a criança está engasgada.

Se o peito subir, faça duas respirações seguidas, fazendo uma pausa entre elas para deixar o ar sair.

• 4: Faça 30 compressões cardíacas

Trace uma linha imaginária entre os mamilos do bebê e coloque dois ou três dedos juntos um pouco abaixo dela. Faça pressão firme para baixo, afundando o peito da criança cerca de 2 cm.

Faça 30 compressões rápidas, mas não bruscas (cada uma deve durar menos de 1 segundo). Quando completar as 30, faça mais duas respirações (como no item 3, acima).

• 5: Repita a massagem e as respirações

Repita o ciclo de 30 compressões e duas respirações, até conseguir ajuda. Se alguém estiver levando vocês para o pronto-socorro, prossiga com as manobras durante o transporte.

Mesmo que o bebê acorde e pareça bem, leve-o ainda assim ao hospital. 

 Fonte: http://brasil.babycenter.com/baby/protecao/ressuscitacao/

verificar respiração
faça duas respirações boca-a-boca

faça 30 compressões cardíacas


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ser mãe depois dos 40 anos...

Sim, Demi uma mulher empoderada!
Olhando o JH parei para ver a historia de uma mulher de 51 anos, grávida de gêmeos. Foi feita fertilização in vitro, e ela é mãe de 1ª viagem! Loucura? Será mesmo? Muitas mulheres acham que já passaram da época, e são constantemente aterrorizadas por obstetras, que dizem que seus filhos podem nascer com algum problema! Que seus corpos não são a mesma coisa...que amamentar então...  Queridas, vocês podem se quiserem. Não tenham medo de não serem boas mães, ou menos capazes pela idade! Fui concebida quando minha mãe estava com 38 anos, meu irmão do meio, quando ela tinha 40 anos e, o mais novo, quando ela estava com 45 anos! Leiam o que diz um estudo...


Estudo indica que filhos de mulheres com mais de 40 são mais saudáveis

Mulheres mais velhas seriam mais cuidadosas em relação à saúde das crianças, segundo a pesquisa

Mãe é tudo igual. Só muda de endereço”. Isso pode mesmo ser verdade, mas, de acordo com uma pesquisa britânica realizada com 38 mil crianças, no Instituto da Saúde da Criança da University College London, as mulheres que se tornam mães depois dos 40 anos são ainda mais cuidadosas que as mais jovens e, por conta disso, seus filhos são mais saudáveis. 

Os pesquisadores levaram em consideração o número de acidentes sofridos e de vezes que foram internadas em hospitais, Índice de Massa Corporal (IMC) e vacinação. O resultado obtido – que independe da classe social da mãe - foi de que, até os 5 anos, os filhos de mulheres com mais de 40 tendem a ser mais saudáveis, pois sofrem menos acidentes, são internados menos vezes e com doenças menos graves e ainda tem todas as vacinas em dia. O único ponto negativo observado foi que essas crianças ganham peso com facilidade, o que seria influência do IMC das mães dessa idade, acreditam os pesquisadores. 

Renato Martins Santana, obstetra do Setor de Medicina Fetal da UNIFESP, afirma que as mães de 40 anos costumam colaborar bastante desde o início da gravidez, realizando todos os exames, comendo corretamente e seguindo todas as orientações à risca. “As mulheres mais velhas estão mais preocupadas com a saúde delas e do bebê, por isso, sempre se policiam e se cuidam mais que o normal”, afirma. Outra vantagem de ter um filho nessa idade, para o especialista, é a maturidade. Por outro lado, ele reforça, como já é sabido, que a gravidez aos 40 implica cuidados mais rigorosos, pois há mais chances de a mãe ter doenças que podem causar riscos para ela e o bebê, como pressão alta ou diabetes.



sábado, 16 de abril de 2011

ANTES DE SER MÃE

ANTES DE SER MÃE

Silvia Schmidt

Antes de ser mãe, eu fazia e comia
os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas,
tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria,
Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes

Antes de ser mãe,
 eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos e
nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe, eu não me preocupava:
Se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas então,
eram coisas em que eu não pensava.

  Antes de ser mãe,
 ninguém vomitou e nem fez xixi em mim,
Nem me beliscou sem nenhum cuidado,
com dedinhos de unhas finas.
Antes de ser mãe,
eu tinha controle sobre a minha mente,
Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos,
 e dormia a noite toda.

Antes de ser mãe,eu nunca tive que
segurar uma criança chorando,
para que médicos pudessem fazer testes
ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos
olhos que choravam.
Nunca fiquei gloriosamente feliz
com uma simples risadinha.
Nem fiquei sentada horas e horas
olhando um bebê dormindo.

Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança,
só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar,
quando não pude estancar uma dor.
Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina,
pudesse mudar tanto a minha vida e
que pudesse amar alguém tanto assim.
E não sabia que eu adoraria ser mãe.

Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação,
de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Não conhecia a felicidade de
alimentar um bebê faminto.
Não conhecia esse laço que existe
entre a mãe e a sua criança.
E não imaginava que algo tão pequenino,
 pudesse fazer-me sentir tão importante.

 Antes de ser mãe, eu nunca me levantei
à noite toda , cada 10 minutos, para me
certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor,
 a dor e a satisfação de ser uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter
sentimentos tão fortes.
Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus,
Por eu ser agora um alguém tão frágil
e tão forte ao mesmo tempo.
Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!  

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Os erros mais comuns da amamentação e como evitá-los


Mais uma matéria para auxiliá-las na amamentação! Espero que aproveitem e confiem em vocês mesmas!! LEITE FRACO NÃO EXISTE!!

Especialistas apontam os 15 principais equívocos das mães na hora do aleitamento e sugerem maneiras de solucioná-los

Bom tanto para a mãe como para o bebê, o aleitamento reduz o risco de câncer de ovário e de mama e de osteoporose. Já a criança ganha reforços no desenvolvimento e fica mais protegida contra diabetes, infecções respiratórias e alergias, entre outros problemas. Mas muitas mães desistem de amamentar por conta de dores nos mamilos, insegurança ou falta de orientação adequada. Conversamos com especialistas para mostrar quais são os principais erros na hora do aleitamento – e como solucioná-los.
1. Falta de confiança em si própria
A tranquilidade da mãe na hora de amamentar já é um grande passo em direção a um momento prazeroso para ambas as partes. Se a mulher fica nervosa com as dificuldades comuns ao início, o processo de amamentação pode ser mais trabalhoso. Com tranquilidade, conforto e confiança, aos poucos mãe e filho vão aprendendo e se entrosando, sem motivos para desespero. “O leite é produzido no peito e na cabeça. A nutriz precisa confiar nela mesma. Toda mulher produz leite, até aquela que adota e não ficou grávida, diz o pediatra Marcus Renato de Carvalho, especialista em amamentação pelo International Board Lactation Consultant Examiners, professor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ e editor do site Aleitamento.

2. Dar de mamar com o bebê sonolento
O processo de amamentação flui melhor quando o bebê está desperto, porque ele consegue abrir a boca para fazer a pega correta (abocanhar o mamilo e a maior parte da aréola). Quando está sonolento, geralmente atinge só a pontinha do mamilo. Resultado: não mama direito e em pouco tempo precisará se “abastecer” de novo. “Para deixar o bebê mais desperto, a mãe pode manter o ambiente mais iluminado e deixar o bebê com menos roupa, para que se aconchegue e equilibre a temperatura no colo da mãe”, aconselha a enfermeira Bárbara Pauletti, do Centro de Amamentação da Maternidade Pró-Matre (SP).
3. Não prestar atenção ao bebê durante a amamentação
Como o tempo é curto, muitas mães aproveitam a hora da mamada para realizar outras tarefas: dormir, assistir à televisão e até resolver pendências por telefone. Mas é muito importante aproveitar o período do aleitamento para conversar com o bebê e fortalecer o vínculo entre mãe e filho. Vale conversar, cantar, contar histórias. Qualquer coisa para ajudar a mantê-lo acordadinho e manter um bom ritmo de sucção.
4. Prender-se ao tempo de mamada
O bebê não é um reloginho. Ele funciona na hora que quer. Portanto, nada de se prender em conselhos de amigas e avós sobre a duração de cada mamada. “Não é de três em três horas ou de ‘tantos’ minutos em cada peito. Como o leite materno é de fácil digestão, alguns bebês mamam com muita frequência”, explica o pediatra Marcus Renato de Carvalho. Segundo ele, o importante mesmo é zelar pela livre demanda, ou seja, o bebê dita o ritmo: mama o tempo que quiser, no intervalo que necessitar. A mamada só termina quando ele solta espontaneamente o seio materno.
5. Amamentar com muita gente ao redor
Se a mãe se sente confortável em amamentar com outras pessoas ao redor, tudo bem. Mas se ficar incomodada ou preferir ter um momento mais íntimo com o bebê, especialmente no início, quando ambos estão se adaptando ao processo, não se acanhe em pedir licença e se “isolar” com a criança. O conforto e a tranquilidade da mãe são essenciais para uma boa amamentação.
6. Não se atentar para a pega correta do bebê
Muitas vezes, as fissuras nos seios acontecem por conta da pega incorreta do bebê no seio. “Quando pegam somente o mamilo, além de não extrair bem o leite, os bebês podem provocar rachaduras no peito da mãe”, explica Ana Paula Mikaro Hosoda, enfermeira do Ambulatório de Aleitamento Materno do Hospital Santa Catarina (SP). O certo é o bebê abocanhar toda a aréola, para ter uma melhor sucção e não ferir a mãe.
7. Deixar o bebê com a cabeça torta 
A mãe deve observar se a cabeça e o corpo do bebê estão alinhados e apoiados, sempre com a cabeça voltada para a mama. Se a cabeça ficar torta, haverá incômodo na deglutição. A posição mais comum é o abdômen da mãe em contato com o do bebê (“barriga com barriga”). O bumbum dele fica apoiado na mão da mãe e a cabeça, na dobra do braço dela.
8. Pressionar a cabeça do bebê contra o peito
O bebê se adapta naturalmente à pegada no seio da mãe. Faça somente um apoio e ele naturalmente se achega para abocanhar o seio. Para ficar mais confortável, coloque um travesseiro em cima das suas pernas, dando mais firmeza para apoiar o braço e deixar o bebê na posição correta de maneira mais natural.
9. Achar que o leite é "fraco" ou insuficiente
As mamas são preparadas para produzir o leite já no período de gestação. Após o nascimento, o próprio bebê estimula a produção por meio da sucção correta. Portanto, quanto mais o bebê mama, mais leite se produz. Nos primeiros meses de vida, tudo o que o bebê precisa está no leite materno. Não dê a ele chá, água, suco ou outro tipo de leite sem orientação médica.
10. Ficar alternando os seios a toda hora
É melhor esvaziar completamente o primeiro seio para só então passar para o segundo. Muitas vezes, o esvaziamento total da mama exige duas ou três mamadas no mesmo peito. Quando as mães alternam os dois seios em cada mamada, acabam por produzir excesso de leite. “Com a hiperprodução, o bebê pode ficar irritado e ganhar menos peso, pois não consegue chegar ao ‘leite do fim’. Este leite final tem uma alta carga de gordura, dá a sensação de saciedade e prazer e engorda”, explica a pediatra e neonatologista Ana Júlia Colameo, membro da IBFAN (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar) e conselheira em amamentação da Organização Mundial da Saúde e Unicef.
11. Dar chupeta e mamadeira ao invés do peito
As chupetas ensinam o bebê a “mascar”. Durante a amamentação, ele pode machucar a mãe ou não conseguir retirar todo o leite que necessita, porque faz “confusão” ao abocanhar o mamilo. A mamadeira também o habitua a outra forma de se alimentar, causando a “confusão de bicos”. “Além disso, o leite artificial demora a ser digerido, diminuindo o número de mamadas e fazendo reduzir a produção de leite. Por isso é muito comum ver mulheres que, depois que introduziram mamadeira, perderam a amamentação porque o leite ‘secou’ ou o bebê não quis mais”, afirma a pediatra e neonatologista Ana Júlia Colameo.
12. Usar cremes e loções nos seios
Para manter o peito sadio, o melhor é fazer uma leve pressão para saída do leite e passar o próprio líquido ao redor da aréola. O uso de pomadas e cremes só deve ser feito com orientação médica. “Se a fissura for muito grande e dolorosa, suspende-se a amamentação na mama mais afetada por um período de 24 a 48 horas e coleta-se manualmente o leite até seu esgotamento, para evitar que o líquido empedre”, orienta Daniela Vieira de Lima, enfermeira obstetra do Hospital e Maternidade São Cristovão (SP).
13. Esquecer de se alimentar
Apesar de a alimentação não ter relações diretas com o aumento ou diminuição na produção de leite, é importante fazer um aporte extra de 500 calorias a mais por dia. Os alimentos mais indicados são peixes de água fria, como a sardinha, e gema de ovo. Evite leite de vaca e refrigerantes à base de cola.
14. Voltar ao cigarro
A nicotina presente no cigarro continua a fazer mal para o bebê mesmo após o parto, pois a substância passa para o leite materno, assim como o álcool e outras drogas. Com isso, pode haver alterações no sistema nervoso central do bebê, com prejuízos para o seu desenvolvimento.
15. Desistir na primeira dificuldade
Dificuldades na amamentação são muito comuns, especialmente nos primeiros dias. Procure ajuda sempre que sentir necessidade. Há diversos centros de apoio à amamentação em hospitais e clínicas médicas, nos quais profissionais de saúde informam e orientam as novas mães sobre o aleitamento. Muitas vezes, a dificuldade é causada apenas por um posicionamento incorreto ou pelo fato de o bebê estar sonolento, fatores que podem ser contornados facilmente, sem precisar desistir do processo.

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