segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Renascimento do Parto - documentário

Começando o dia maravilhada com este vídeo!! Saudades do meu queridíssimo Ricardo Jones, da maravilhosa Heloísa Lessa e o do incrível Michel Odent! Sabias palavras de Marcio Garcia. Faço das palavras da Nutricionista Andréa Garcia, mulher de Márcio Garcia, as minhas palavras. Tento todo dia superar a dor de cair numa cesárea sem necessidade (meu filho não tinha prazo de validade), mas a cicatriz que esta no meu corpo não me deixa esquecer... Meu filho se lembra do abandono que sentiu quando nasceu, e chora quando vê as fotos. Aos profissionais que dizem que Humanizar não é romantizar o parto...DESCORDO! O parto é AMOR, e o romantismo naturalmente vai existir!!


domingo, 30 de outubro de 2011

Bicos de silicone para amamentação


Compartilho com vocês um texto da Consultora em Aleitamento Materno,  Grasielly Mariano da IBFAN, e foi disponibilizado no grupo do AMS- Aleitamento Materno Solidário. Eu concordo em tudo o que esta escrito no texto. Não creio que o que vai fazer com que não se tenha fissuras nos mamilos, é este protetor, e na minha opinião vai piorar a situação, pois o bico que o bebê vai encontrar e outro! E o estrago pode ser pior.  Arrumar a pega, a posição do bebê, relaxar e empoderar a mãe, vão fazer com que a situação melhore definitivamente. Leiam...

google imagem

Não sou contra “marcas”, mas sou contra alguns produtos. Eu testo pessoalmente tudo que aparece por ai e avalio os resultados com muitas de minhas pacientes que recebem indicações e utilizam “coisas” que se dizem “mágicas”. Neste sentido, posso seguramente dizer que sou contra todas as marcas que produzem bicos de silicone para “proteger” os mamilos. Proteger? Hoje, após atender uma mãe MUITO desesperada, eu fiquei pensando o porquê este produto existe e, pior, o porquê as pessoas o indicam já na maternidade?! Não encontrei uma resposta lógica e as argumentações oferecidas pelos profissionais de saúde às minhas pacientes não convencem, nem de longe:
- Mamilos fissurados – prometem diminuir a dor
- Mamilos planos ou invertidos
- Bebês com dificuldade de fixar a pega

As minhas respostas para estas mentiras são as seguintes:
- Os protetores de mamilos têm efeito paliativo na dor que a mãe sente por conta das fissuras e rachaduras. Não seria mais fácil ajudar a mãe na realização da boa pega em vez de “encapar” as lesões?
- Mamilos planos ou invertidos. Essas conformações mamilares não precisam de bicos artificiais, muito pelo contrário, precisam receber a sucção direta do bebê para que a pressão exercida seja suficiente para mudar o formato da aréola e do mamilo. O bebê suga a aréola e não o mamilo e, por esta razão, não há necessidade deste produto. Garantir que o bebê realize boa pega é o suficiente. Por vezes, pode ser necessária alguma outra intervenção, mas nada relacionado à este produto.
- Os bebês têm muito mais dificuldades de fazer a pega com o bico de silicone do que com a mama da mãe, que se encaixa perfeitamente em sua cavidade oral e favorece a completa compressão dos reservatórios de leite materno.

O bico de silicone é como se fosse uma mamadeira, embora o bebê precise fazer um pouco mais de esforço. Um pouco não, eu diria muito mais esforço, ao ponto de se cansar facilmente, ficar ofegante por precisar sugar com mais força para que o leite possa sair pelo mamilo e chegar à saída do bico de silicone. Reparem que, na grande maioria das vezes, quando a nutriz posiciona o bico de silicone, um imenso espaço entre este e o mamilo permanece. Pela força exercida, a mãe pode piorar ou ganhar novas lesões mesmo com o uso deste objeto, além de impedir que o bebê esgote as mamas, o que predispõe o binômio mãe-bebê a diversas situações de perigo – Fissura + não esgotamento das mamas favorece o ingurgitamento mamário, bloqueio de ducto, mastite... Bebê pode não ganhar peso e não ter prazer na amamentação, pela dificuldade.  Ainda, o bebê faz “confusão” de bico e se recusa a mamar diretamente na mama - O tão incentivado contato pele a pele fica comprometido.  
Garanto que toda e qualquer dificuldade que você apresente com a prática de amamentação será resolvida se você aprender a posicionar o bebê e orientá-lo a fazer uma boa pega. Claro que não incluo aqui as mamães que apresentam algumas condições clínicas que de fato atrapalham o aleitamento materno, o que não é o caso da maioria das mulheres que usam o bico artificial. Vejo mamães (até com bebês de 3 meses ) angustiadas por não conseguirem amamentar naturalmente, envergonhadas ao terem que amamentar em público com o bico de silicone, fazendo mastites recorrentes, lesões que parecem nunca cicatrizar, bloqueios de ductos....e ainda assim persistem com um imenso desejo de amamentar seus bebês. Queridas, vocês não precisam de nada além do bebê e da vontade de amamentar para alcançar o sucesso. Não utilize nada que seja artificial, pois temos a natureza totalmente a nosso favor. E se você é uma dessas mamães angustiadas, procure ajuda o mais rápido possível para tornar o aleitamento materno prazeroso para você e para seu bebê. Liberte-se e diga não à este convite ao desmame precoce!

Por Grasielly Mariano

sábado, 29 de outubro de 2011

SAIBA COMO USAR O COPINHO EM ALEITAMENTO MATERNO


google imagem


O leite materno é o melhor alimento para o bebê, é completo, contém tudo que ele precisa para crescer com saúde e se defender de várias doenças como as diarréias, as infecções respiratórias como gripes e pneumonias, diminui o custo da família, já que é de graça e não requer material para ser preparado, sendo também muito prático para ser utilizado. 

O aleitamento ao seio é importante para fortalecer o vínculo entre a mãe e o seu filho, despertando o sentimento de amor entre os dois. Com a amamentação o bebê se desenvolve intelectualmente e emocionalmente através do prazer e da convivência com a mãe. Algumas situações podem aparecer dificultando este contato, a mãe que precisa se ausentar e não pode levar seu filho junto, por exemplo, quando tem que ser internada por problema de saúde, quando vai trabalhar fora ou estudar, enfim, situações que provocam um afastamento do bebê.

O uso de mamadeiras e chucas confundem o bebê porque a forma de sugar ao seio é completamente diferente da forma como se suga os bicos artificiais correndo-se grande risco de desmame, ou seja, do bebê recusar o seio, porém, muitas vezes podemos oferecer este alimento precioso através de utensílios que manterão o aleitamento materno.
Para situações em que a mãe vai se afastar podemos utilizar copinhos, tais como xícara de cafezinho, os de aguardente, enfim, qualquer copinho ou xícara que não tenham nenhuma saliência em seu rebordo e que possam ser lavados e fervidos.

* Para realizar tal tarefa recomendamos os seguintes passos:

1- Despertar o bebê, massagear os pés e a face. Não deixar que o bebê esteja agitado de fome ou outro desconforto, pois dificulta a manobra;

2- Acomodar o bebê na posição sentada ou semi-sentada em seu colo, sendo que a cabeça forme um ângulo de 90º com o pescoço;

3- Encostar a borda do copo no lábio inferior do bebê e deixar o leite materno tocar o lábio;

4- O bebê fará movimentos de lambida do leite seguidos de deglutição;

5- Não despejar o leite na boca do bebê. O uso do copinho é um excelente método de alimentar o bebê com o leite materno, quando a mãe não pode oferecer o seu leite no próprio seio. Favorece o contato do bebê com o seu cuidador.

Quando mãe e filho estiverem novamente juntos ele manterá o aleitamento ao seio. O recomendado pela OMS/UNICEF, Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria é que o aleitamento seja exclusivo até o sexto mês e complementado até dois anos ou mais. Portanto o ideal é que seu bebê receba seu leite (leite materno) ordenhado e oferecido no copinho. Apesar de a técnica estar descrita acima, sugiro que procure por um profissional do aleitamento materno (AM) para treinamento. Geralmente estes profissionais treinados em AM (pediatra, enfermeira, psicóloga, etc) são encontrados em bancos de leite humano.
Atenciosamente, Dr Luciano B. Santiago - presidente do comitê de AM da SMP.
FONTE: GVA 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

“Mesmo em último caso, a palmada não é válida”, diz terapeuta familiar


google imagem

Carlos Zuma defende o debate em torno da “Lei da Palmada” e analisa o momento de transição dos modelos de educação dos filhos

Renata Losso, especial para iG São Paulo 27/10/2011


Com a criação do Projeto de Lei 7672, queproíbe os pais de castigarem fisicamente os filhos, abriu-se uma discussão que parece ser interminável na sociedade: afinal, é tão maléfico assim dar umas palmadas ou beliscões nos filhos? Na semana passada, a terapeuta infantil Denise Dias, autora do livro “Tapa na Bunda – Como impor limites e estabelecer um relacionamento sadio com as crianças em temos politicamente corretos” (Editora Matrix), concedeu uma entrevista ao Delas defendendo o uso do que se costumou chamar de “palmada pedagógica”. Mas para o psicólogo e terapeuta familiar Carlos Zuma, esse está longe de ser o melhor caminho.



Carlos é secretário executivo do Instituto Noos, organização sem fins lucrativos que visa promover a saúde dos relacionamentos familiares e comunitários, e membro da Secretaria Executiva da Rede “Não Bata, Eduque”. Segundo ele, a violência contra as crianças – por mais que seja um puxão de orelha de leve – não possui nenhuma utilidade benéfica. Pelo contrário: pode deixá-la traumatizada ou ensiná-la que é assim que se faz. “Muitas pessoas estão no automático, repetindo modelos que eles mesmos condenavam”, diz. Confira entrevista com ele.

iG: O que você acha do Projeto de Lei que proíbe castigos físicos, como beliscões e palmadas, para “corrigir” os filhos?
Carlos Zuma:
 Eu apoio a lei. Mas acho que o melhor ângulo de vê-la não é pela proibição do castigo em si. Prefiro defini-la como uma lei que garante o direito das crianças de serem educadas sem o uso de castigos corporais e tratamentos degradantes. Pelo direito que têm de serem educadas sem apanhar, sem serem humilhadas. Esse é o ângulo pelo qual prefiro vê-la. Uma lei é importante para dar parâmetros de comportamento e para os juízes poderem julgar os casos com base em uma legislação clara. Se isso não acontece, só lhes restam interpretações subjetivas e questões sobre qual o limite entre o mau trato e a boa educação. A lei é importante, portanto, para que não haja subjetividade.
iG: Você acredita que a lei pode ser mesmo efetiva?
Carlos Zuma:
 Não acredito que uma lei sozinha irá mudar comportamentos já arraigados em nossa cultura. Eu acredito que pode mudar, mas a lei sozinha não funciona: todo o debate em torno dela é que pode trazer a mudança cultural que precisamos. E temos evidências de mudanças já acontecendo. Nossos avós viveram a infância em uma época que era normal as crianças ajoelharem no milho e os professores usarem palmatória como método de educação e disciplina, mas já podemos ver como há uma posição contrária dos pais a isso hoje em dia. Temos, portanto, que ver o castigo físico da mesma forma. O grande problema mesmo é confundir a educação com esse castigo físico, o bater. Quando fazemos alguma campanha sobre o assunto, é impressionante o número de pessoas que questionam como vão educar se não podem bater nos filhos. Tem gente que acha que é uma coisa é sinônima da outra, mas não é.

iG: Ainda em relação à própria lei, haverá alguma maneira de distinguir uma “palmada educativa” de uma real agressão à criança? Você acha que é possível fiscalizar esse tipo de situação?
Carlos Zuma:
 Justamente porque é muito difícil distinguir uma coisa da outra, o melhor mesmo é determinar que não é necessário bater para educar. E, de fato, não é necessário. Existem gerações e gerações de pessoas que foram educadas sem nunca terem tomado um tapa, e isso não as tornou psicopatas. Claro que a maioria dos pais tem a melhor das intenções quando dão palmadas em seus filhos. Vemos que os pais querem educá-los para não se tornarem um bandido, um marginal, então dizem que preferem bater do que ver a criança apanhar da polícia ou da vida no futuro. A intenção dos pais é a melhor possível, mas as consequências, para as crianças, são sentidas para o resto da vida. E não é só o tapa que faz isso: é a humilhação também.
iG: Como você mesmo cita, alguns pais acreditam que é melhor dar palmada nos filhos para discipliná-los antes que “apanhem” da vida ou até mesmo, literalmente, da polícia. Uma criança que não é disciplinada a palmadas terá menor capacidade de lidar com as adversidades da vida, no futuro?
Carlos Zuma:
 Uma criança que não foi educada e disciplinada terá maiores chances, sim, de apanhar da vida. Não tenho a menor dúvida disso. Mas a melhor forma de educar e disciplinar não é batendo na criança. Eu não tenho a menor dúvida: crianças que não foram educadas pelos pais sofrem muito mais e levam muito mais tempo para se adaptar à realidade. Mas eu falo em educar sem o uso do castigo corporal. As pessoas não devem confundir uma coisa com a outra.
Foto: Arquivo pessoalAmpliar
Carlos Zuma: educar não significa bater
iG: Como os pais devem impor limites e exercer autoridade sem usar castigos físicos? Você acha que o “tapa na bunda” é necessário em alguns casos – como o de crianças bem mal-educadas?
Carlos Zuma:
 Eu discordo que, em último caso, a palmada seja válida. Ao bater em seu filho, você pode conseguir que ele aja da maneira correta, mas se aquilo está educando-o ou estragando-o é questionável. Quando você bate, está dizendo: “olha, quando alguém te contraria, quando alguém faz alguma coisa que você não quer, é legítimo bater”. E então surge um aprendizado da violência como resolução de conflitos. Mas a violência é uma forma ruim de resolução de conflitos. Quando a proposta da Lei Maria da Penha surgiu, a mesma discussão veio à tona. Pouquíssimas pessoas discordam da necessidade de existir uma lei que proíba o marido de bater em sua esposa. O direito de uma pessoa não acaba porque ela está dentro de casa, seja esta pessoa um adulto ou uma criança.
iG: Se palmada e puxão de orelha não são válidos como últimas atitudes dos pais para a criança obedecê-los, o que eles podem fazer?
Carlos Zuma: Não é para usar palmada nem tratamento cruel degradante, mas o castigo é válido, desde que esteja adequado à idade da criança e proporcional ao tipo de comportamento que ela teve. Você pode privar a criança de assistir televisão durante uma tarde porque ela fez uma coisa errada, por exemplo. A criança precisa saber que seus atos têm consequências. Com castigo e explicação, ela pode começar a entender que isso ou aquilo é errado.
iG: Muitos pais se perguntam por que não deveriam bater em seus filhos, se eles mesmos apanharam durante a infância e cresceram sem traumas. Você acha que esse argumento é válido?
Carlos Zuma:
 É muito complicado definir o que quer dizer “sem traumas”. Eu duvido que essas pessoas optariam por ser corrigidas como foram – apanhando – se pudessem ter escolhido. Também não é porque eu me vejo sem nenhum trauma hoje que as mesmas atitudes funcionarão para o meu filho. O momento é outro. Uma criança do passado pode ter absorvido melhor o que sofreu de castigo físico em uma época em que ajoelhar no milho era aceitável. Hoje isso não acontece.
iG: Há também o argumento de que violência é ver crianças nas ruas, passando fome e fora da escola, e dar uma palmada ou castigar os filhos não é violência.
Carlos Zuma:
 A violência hoje em dia nos cozinha em fogo brando e nos acostumamos com ela. Sim, há uma violência contextual atualmente, o Estado não provê todas as necessidades básicas a muitas pessoas. Mas por isso vamos dizer que o tapa em uma criança não é violência? Isso não é argumento. Não é pela existência de uma violência contextual que irei minimizar essa outra violência, que é bater nos filhos. É violência da mesma forma e é errada. Precisamos garantir os direitos de todas as crianças e adolescentes, mas nem por isso irei permitir a violência dentro de casa com agressão física ou humilhante.
Foto: Getty ImagesAmpliar
Mostrar à criança que seus atos têm consequências é a recomendação dos especialistas
iG: O que falta aos pais que tentam educar os filhos na base da palmada? 
Carlos Zuma: 
Estamos em um momento de transição dos modelos de educação, modelos que deram certo em alguns aspectos e errado em outros. O problema é que muitas vezes, ao tentar corrigi-lo, vamos para o outro extremo: do autoritarismo para uma política do “tudo pode”. Os pais estão com pouco tempo para educar os filhos, se sentem muito culpados e não querem se ocupar em dar limites. Mas acredito ser uma transição pela qual estamos passando. Iremos encontrar formas claras de educar as crianças sem precisar bater nelas. Precisamos, para isso, refletir. O que fazemos com o nosso tempo? Temos condições ou não de proporcionar uma boa educação para as crianças que colocamos no mundo? Qual a qualidade do relacionamento que irei manter com meus filhos? É preciso ter essa reflexão, mais do que defender o direito de bater em uma pessoa.
Então gente, o que acham?? Bater para mim não tem finalidade nenhuma. Faz com que a criança fique desorientada, com raiva e violenta. Ela irá repetir isso com os outros!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Bebê pode ingerir ovo e outros alimentos alergênicos, dizem médicos



Então vamos lá! Atualizando conhecimentos, e olha que esta matéria é de 2010, eu nunca recomendei estes alimentos citados, antes do 1 ano. Mas concordo que cada caso, é um caso. E nunca vamos saber tudo, e devemos ter em mente, que outras recomendações dadas poderão se alterar. Eu vou orientar , mas não tenho experiências boas, com tomate e peixe. Minha filha ficou com bolinhas pelo corpo, e o cocozinho assou a bunda. Fui dar novamente lá pelo 1 ano e 4 meses, e os resultados foram melhores. Leiam a matéria...



Por GABRIELA CUPANI
da Folha de S.Paulo

O conceito de atrasar a introdução de alguns alimentos na dieta do bebê para prevenir alergias pode cair por terra. Novas pesquisas vêm demonstrando que, ao contrário do que se acreditava, quanto mais tarde o contato com alimentos potencialmente alérgenos, como o ovo, maior a chance de sensibilização da criança.
O assunto, considerado ainda polêmico pelos especialistas, foi tema de debate no último congresso mundial de alergia, que aconteceu no mês passado, em Buenos Aires.
A ideia foi reforçada com a publicação, neste mês, de uma pesquisa no periódico científico "Pediatrics". O estudo tinha como objetivo examinar a relação entre idade de introdução de alimentos sólidos durante o primeiro ano de vida do bebê e sensibilidade alérgica aos cinco anos de idade.
Cientistas finlandeses de várias universidades, incluindo a de Helsinki, acompanharam durante cinco anos 994 crianças. Após avaliar dados como duração do aleitamento materno, níveis de IgE (o principal anticorpo envolvido nas reações alérgicas) e idade com que essas crianças começaram a comer batatas, aveia, centeio, trigo, carne, peixe e ovos, eles concluíram que a introdução tardia desses alimentos esteve mais relacionada ao risco de sensibilidade alérgica. Ovos, aveia e trigo foram os itens mais relacionados às reações.
Os pesquisadores acreditam que haveria uma espécie de momento ideal para a introdução desses alimentos na dieta de crianças pequenas com tendência hereditária, isto é, de famílias alérgicas, com parentes de primeiro grau, como pai, mãe ou irmãos, alérgicos.
Editoria de Arte/Folha Imagem
Janela imunológica
"Ao que parece, haveria uma janela imunológica que seria o momento ideal para induzir a tolerância aos alimentos", explica a alergista Márcia Mallozi, professora doutora da Universidade Federal de São Paulo.
Isso porque, ao nascer, o sistema imunológico do bebê é extremamente imaturo. Como a alergia é uma resposta exagerada do sistema imune a corpos estranhos, à medida que amadurece ele responderia com mais força a agentes potencialmente causadores de alergias. Se o alimento for introduzido mais tarde, o sistema estaria mais preparado para responder com mais força.
"Hoje já não recomendamos atrasar a introdução de alimentos", diz Ana Paula Moschione, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia - Regional São Paulo e médica-assistente da unidade de alergia e imunologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo. "Mas também não recomendamos adiantar nada", enfatiza ela. A sociedade americana de pediatria já faz essa recomendação.
Novas recomendações
A partir da mudança da sociedade americana, a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) também fez algumas modificações nas suas recomendações. "Agora, ovos e peixes podem ser introduzidos a partir do sexto mês", diz Roseli Sarni, presidente de departamento de nutrologia da SBP. Antes, ovos eram liberados depois do nono mês e peixes, somente após o primeiro aniversário.
"Manter o aleitamento materno enquanto se introduzem esses alimentos teria um efeito protetor", acrescenta Sarni. A sociedade recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade.
"São especulações interessantes que podem mudar conceitos usados atualmente, mas ainda não há nada conclusivo", acredita Mallozi.
Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, os alimentos que mais causam reações na primeira infância são leite de vaca, ovos, peixes, frutas cítricas e o tomate. Porém a maioria das crianças desenvolve tolerância às frutas e ao tomate em alguns anos. A alergia a peixes e nozes pode continuar até a idade adulta.
Nos adultos, crustáceos, queijos, vinhos, cerveja e temperos são itens que costumam produzir sensibilidade.

Fonte

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Linha Purpura e parto!

Então gente, eu adorei  o texto da minha querida Fisio Doula Renata. Muito bom ter esta informação!! Leiam...


Durante a gestação o corpo da mulher se modifica, se pigmenta e algumas linhas se formam...
Uma das linhas mais conhecidas é a linha nigra, aquela linha escura que aparece no abdome da maioria das gestantes devido alterações hormonais e que depois some... 
Mas agora conhecemos uma outra linha, menos perceptível (por estar mais escondida) mas com uma função maravilhosa: indicar indiretamente a evolução do trabalho de parto! Sim!!! O corpo consegue expressar qual o nível de descida do bebê e dilatação do colo através de uma linha que aparece no bumbum: a linha purpura!! Não é demais?????
Eu já havia notado a linha purpura em gestantes, mas nunca me atentei para ela... nem imaginava porque ela existia!!!
A linha purpura foi descrita e estudada apenas por parteiras cujos estudos já são meio antigos (1990 e 1998) e este ano voltou a ser comentada através da tese de livre docência da Dra. Nádia Zanon Narchi, que resolveu usar a linha purpura como método auxiliar de avaliação de fase ativa do trabalho de parto! Ela percebeu que a linha vai aumentando de acordo com a evolução da dilatação, e sua coloração vai mudando de acordo com a descida do bebê! Isso, além de ser um sinal de que a natureza realmente é sábia, facilita e torna o atendimento à gestante menos constrangedor e doloroso, já que acaba diminuindo a frequência dos toques vaginais! Bacana né?
E agora.... com vocês,  a nossa querida (e bem-vinda!!!!) linha purpura!!  


 Ah! A tese completa da Dra Zanon, vocês conseguem aqui

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Posicionamento e pega e ao seio

Vídeo bem legal para vermos pega e posicionamento do bebê!! Es em espanhol, quem não entende cuide bem o vídeo!

Quando Levar Meu Filho Ao Odontopediatra?


google imagem
Entrevista com outra odontopediatra para complementar o vídeo. Tenho esta dúvida, e meu filho já vai fazer 5 anos gente!! Tá atrasado! Mas ele quer ir...vamos ver se dá tudo certo... Leiam...
Odontopediatria
Especialista do Portal do Sorriso fala dos principais cuidados com os dentinhos - Um belo sorriso de criança encanta qualquer pessoa. Quem é mãe sabe que todo cuidado é pouco para que esse sorriso continue cada vez mais gracioso. Por isso, contar com a ajuda de um especialista Odontopediatra é fundamental para educar pais e crianças sobre higiene bucal, cuidados com os dentes e hábitos saudáveis.

Mas, mamães e papais ainda têm muitas dúvidas dobre esse assunto, então, nada melhor do que falar com quem entende do assunto: Christiana Murakami, especialista em Odontopediatria da clínica Portal do Sorriso. Confira:

A partir de qual idade a criança deve ser levada ao dentista?
A idade ideal para se realizar a primeira consulta é aos seis meses, assim que os primeiros dentinhos erupcionam. O odontopediatra irá orientar os pais a como prevenir cáries, instituir desde cedo hábitos de dieta e de higiene bucal adequados para que o bebê nunca tenha problemas de saúde oral.
Os pais também irão aprender qual é a melhor escova, pasta de dente e técnica de escovação, quais as mudanças precisam ocorrer na alimentação para prevenir cáries, problemas de oclusão (mordida), erosão dental, traumatismos nos dentes e tudo sobre chupetas, mamadeiras, entre outros assuntos. Para o bebê é a hora de começar a se familiarizar com o dentista, o ambiente do consultório, a equipe e os procedimentos de maneira gradativa para que possa crescer sem medo e com um sorriso saudável.

Quais são os diferenciais entre o tratamento do adulto e da criança?
Os cuidados com crianças são muito distintos dos adultos, elas requerem mais tempo, ambiente, distração e psicologia. Pesquisas mostram que o medo de dentista, que inibe os pacientes adultos a procurarem tratamento, geralmente é conseqüência de uma má experiência quando criança. Existem técnicas psicológicas de manejo comportamental infantil específicas para cada faixa etária e para crianças de diversas personalidades e o Odontopediatra precisa estar muito bem familiarizado com tais técnicas para saber usá-las.

Quais são os principais problemas apresentados pelas crianças?
Apesar da prevalência da doença cárie ter diminuído muito nos últimos anos, continua sendo o maior problema de muitas crianças que chegam no consultório. Os traumatismos dentários, por acidentes e quedas, são também muito comuns. Crianças que chupam chupeta ou dedo, que não fazem a transição da mamadeira para o copo na idade certa ou que respiram muito pela boca podem apresentar alterações de oclusão (mordida). Quanto antes estas alterações são tratadas, mais rápido, eficaz e barato é o tratamento. Outra doença que muitos pais não conhecem é a erosão dental. Cerca de 51% das crianças de três e quatro anos de idade examinadas apresentavam desgastes dentais por erosão ácida.

Quando uma criança já chega ao consultório com trauma, qual é o procedimento?
A criança que já passou por uma experiência traumatizante, com um dentista ou com outros profissionais da área de saúde (médicos, enfermeiras etc.) precisa de uma abordagem especial. Ela precisa passar por um processo de "dessensibilização" no qual as etapas do condicionamento comportamental, que provavelmente foram puladas ou mal conduzidas, gerando o trauma por medo, sejam respeitadas e os procedimentos a serem realizados sejam explicados para a criança numa linguagem adequada à sua idade para que ela possa, gradativamente, entender o que será feito e como ela deve se comportar para que tudo corra bem.

Quando uma criança cai e quebra um dente, o que os pais devem fazer?
Existem vários tipos de traumatismo dental que podem acometer só o tecido mole (gengiva, lábios, bochechas e língua), só os dentes, só os ossos ou todos ao mesmo tempo. O tratamento depende do tipo de trauma que a criança apresenta. Se o dente ficar mole, normalmente é necessário fazer uma contenção deste dente, apoiando-o nos dentes vizinhos. Se o dente sair completamente da boca, a criança deve ser levada imediatamente ao dentista, pois se conseguir chegar dentro de 30 minutos no consultório há uma grande chance do dente poder ser reimplantado e salvo.

Cite algumas dicas de cuidados bucais para as crianças.

Com relação à doença cárie:

Evitar o consumo FREQUENTE de bebidas e comidas doces. Ao invés de comer um doce agora, dali a um tempo comer outro e dali a pouco comer mais outro, é melhor que a criança coma todos os doces que quer em um momento do dia (depois do almoço, por exemplo) e depois escove os dentes. O pirulito, o chiclete e a bala permanecem por muito tempo na boca da criança, deixando o pH da saliva ácido por muito tempo, "matando" todas as bactérias boazinhas e deixando só as cariogênicas (causam mais cárie) fazendo festa com o açúcar.

Evitar alimentos doces que sejam pegajosos e grudem nos dentes. Os alimentos pegajosos são mais cariogênicos porque ficam grudados no dente por longos períodos e a criança pequena não faz a "autóclise" que é a remoção da comida que fica grudada nos dentes usando a língua.
Não oferecer bebidas doces na mamadeira porque quando a criança toma na mamadeira ao invés de no copo o tempo de contato do açúcar com os dentes é bem maior, gerando maior risco de aparecerem lesões de cárie.
Caprichar na escovação e no fio dental depois das refeições e ingestão de doces, principalmente antes de dormir, porque a produção de saliva cai (e esta é a única grande protetora natural dos dentes).

Com relação ao traumatismo:
Não deixar a criança andar descalça ou de meias sem antiderrapantes.
Evitar o uso de andador que dá uma falsa sensação de controle e muitas vezes a criança corre mais rápido do que consegue controlar, aumentando o risco de acidentes.
Evitar brincadeiras bruscas com adultos e crianças maiores.
Tomar cuidado especial em parquinhos de diversão e excursões em grupo.

Com relação aos problemas de mordida:
Evitar o uso prolongado e inadequado de chupetas e mamadeiras.
Evitar deixar a criança chupar ou morder o dedo, paninhos e outros objetos com freqüência.
Se perceber que a criança respira muito pela boca, procurar um Odontopediatra ou Pediatra para identificar a causa.

Com relação ao desgaste dental excessivo:
Evitar rotinas diárias muito intensas que possam deixar a criança excessivamente agitada e nervosa, (ela precisa de um período para descansar durante o dia), pois o ranger noturno pode estar associado ao dia-a-dia "estressante".
Evitar a ingestão freqüente de alimentos e bebidas ácidas como catchup, mostarda, molho barbecue, vinagre, refrigerantes, isotônicos esportivos, iced teas e sucos azedos ou cítricos, tanto artificiais quanto naturais que causam erosão dental.
Evitar a natação freqüente em piscinas tratadas com cloro e cujo pH não é balanceado.
Se a criança vomita ou tem refluxo freqüentemente, procurar um odontopediatra para verificar se ela apresenta desgaste por erosão dental e obter informações sobre como evitar maiores danos.

Quais são os malefícios do uso da chupeta?
O hábito do uso da chupeta pode causar muitos malefícios como: prejuízos à amamentação no peito no primeiro mês de vida, maior ocorrência de otite média, alterações no alinhamento dos dentes, deformidades nos ossos e alterações na musculatura da face, aumento da chance de traumatismos nos dentes da frente, alterações de mordida, desenvolvimento de respiração bucal, alterações no padrão de deglutição (engolir), interposição lingual e alterações na fala.

A chupeta entorta os dentes? Quais são os prejuízos para a arcada dentária?
Sim. A oclusão normal na dentição decídua é muito importante para a estética, a fonação (fala), a mastigação, a deglutição e para o bom posicionamento futuro dos dentes permanentes. Crianças que têm o hábito de chupar chupeta comumente apresentam: mordida aberta anterior ou lateral (os dentes de cima e de baixo não se tocam), inclinação dos dentes da frente e de cima para fora, inclinação dos dentes da frente e de baixo para dentro, em direção à língua, mordida cruzada posterior, aumento da sobremordida (quando mordemos, é a "quantidade" que os dentes da frente de cima cobrem dos de baixo) e redução da largura da arcada dentária superior, com deformação do palato que fica ogival (alto e estreito).


Retirei a ultima pergunta e resposta, porque realmente ´foi lamentável a resposta dada. Que quiser ler pode acessar o link abaixo....
Que fique registrado aqui, que não sou a favor da chupeta. Ela não deve ser oferecida,por todos os motivos sitados nesta entrevista. Escute seu bebê e tente acalma-lo de outra forma!!

http://www.portaldosorriso.com



Retirado daqui
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

MundoBrasileiro