terça-feira, 23 de setembro de 2014

Esse Bebê Não Vai Nascer, Não? - Dez Dicas Para o Final da Gestação - por Adèle Doula

O final da gestação é naturalmente um período de muita ansiedade para o casal. A chegada do bebê significa uma mudança radical na vida de ambos e esse momento é esperado com entusiasmo e uma pontinha de medo. Quando a data prevista se aproxima, é comum ouvirmos as gestantes perguntando coisas do tipo: "como eu posso saber quanto tempo falta?""como eu posso ajudar o parto a começar logo?" Então, hoje, resolvi trazer algumas dicas para ajudar os casais nesta reta final.

Espero que gostem!

Dica n°1: Não se apegue à data

A DPP (data prevista para o parto) é uma aproximação. Não existe maneira de saber exatamente a data da concepção (mesmo quando se sabe a data da relação sexual, pode haver uma diferença de horas ou até dias entre a relação e a concepção). O Ultrassom pode ajudar, quando feito precocemente (antes de 8 semanas). Nesse período, o feto ainda tem uma cauda, que vai diminuindo até desaparecer, e é ela que permite situar a gestação em uma data. Depois que a cauda desaparece, o feto já tem formato de bebê e passa a crescer e desenvolver seus órgãos internos, e então as diferenças individuais podem interferir no cálculo da DPP. Tem bebês que são maiores e outros menores, uns crescem mais rápido, outros engordam mais... questão de biotipo mesmo. Alguns bebês amadurecem mais rápido, enquanto outros podem precisar de mais alguns dias, ou até semanas na barriga! É por causa de todas essas variáveis que a DPP é um intervalo de tempo, e não uma data específica. Segundo o Colégio Americano de Obestetras e Ginecologistas, é assim que se classificariam os bebês nascidos no intervalo conhecido como "a termo" (entre 37 e 42 semanas):


FONTE



Dica n°2: Não é possível saber se o bebê já está pronto para nascer

Infelizmente (ou felizmente?), o trabalho de parto ainda é um evento que detém muitos mistérios. O que desencadeia o trabalho de parto ainda não foi totalmente explicado. As teorias mais recentes apontam que é o bebê quem determina o incício do trabalho de parto. A partir do amadurecimento de seus pulmões e de suas glândulas supra-renais, o feto passa a liberar hormônios na corrente sanguinea da mãe, que são os responsáveis pelo início do trabalho de parto. Assim, o trabalho de parto é um indicador de que o bebê atingiu a plena maturidade pulmonar. Não é possível observar pelo ultrassom essa maturidade pulmonar, nem através de nenhum outro meio. O trabalho de parto é o único verdadeiro indicador de que o bebê já está pronto para nascer.


Dica n°3: O início do trabalho de parto não tem como ser previsto


Prever o início do trabalho de parto é impossível, simplesmente porque existe uma quantidade imensa de sinais que variam muitíssimo de mulher para mulher. Algumas mulheres têm dias e dias de contrações de treinamento e cólicas, têm alarmes falsos, dores na virilha, sentem o bebê encaixando, sentem o intestino soltar alguns dias antes do parto, perdem o tampão, sonham com o parto, outras não têm absolutamente nenhum sinal antes do parto, e engrenam diretamente no TP. Algumas mulheres apresentam afinamento do colo uterino, ou têm alguns centímetros de dilatação antes do parto. Outras não têm absolutamente nenhuma alteração do colo uterino antes do parto. Por isso que não adianta nada fazer toque toda semana para ver "como está o colo", porque independente de como esteja, grosso, fino, posterior, com 1 ou 2 cm de dilatação, isso não dá nenhuma informação quanto ao tempo que falta para engrenar o trabalho de parto (trabalho de parto engrenado = contrações rítmicas).


Dica n°4: Lidando com as cobranças

Uma das queixas mais comuns das gestantes no finalzinho da gestação são as cobranças para que o bebê nasça logo. Familiares, amigos, colegas de trabalho, têm a péssima tendência a ficar ligando e mandando mensagens (às vezes todos os dias, várias vezes ao dia) para perguntar se a gestante está sentindo algo, se tem certeza que vai esperar, se não está colocando o bebê em risco, etc. Essas cobranças fazem muito mal às gestantes, que já se sentem naturalmente ansiosas com o parto, e muitas vezes são oriundas da preocupação e falta de informação das pessoas que cercam a gestante. É importante ter uma rede de apoio, presencial e/ou virtual, e contar com o apoio presencial de pessoas que não fazem este tipo de cobrança, pelo contrário, que compreendem e encorajam a decisão da mulher de esperar pelo parto, como uma Doula, por exemplo. É também muito importante compartilhar com a família, sempre que possível, os motivos que levaram o casal a optar por esperar o parto natural. É interessante em alguns casos fazer um encontro com a Doula e/ou a equipe contratada para acompanhar o parto e a família, para falar sobre as diferentes maneiras de apoiar a gestante nessa hora, minimizando a sua ansiedade ao invés de aumentá-la. Outra maneira de incluir e informar os familiares e amigos é convidando-os a participar de encontros de gestantes, onde poderão conversar com casais que já passaram pela experiência, assim como tirar suas dúvidas com Doulas e outros profissionais do parto. Em alguns casos, infelizmente, o casal não encontra apoio na família e nos amigos. Nesses casos, o melhor é não entrar em discussões que possam gerar um estresse desnecessário na reta final da gestação e treinar a famosa "cara de alface".


Dica n°5: Mantendo a privacidade

O parto é um evento íntimo do casal, que envolve muita entrega e requer um ambiente protegido, onde a mulher-mamífera se sinta confortada, amparada e segura. Por isso, na maioria dos casos, os casais buscam que este momento aconteça com o máximo de privacidade, e com o menor número possível de pessoas. Isso às vezes pode gerar tensões na família e com os amigos, pois algumas pessoas vêem o parto com um evento familiar ou como uma celebração, e não entendem a necessidade de solidão de certos casais. Para evitar estresses desnecessários, alguns casais mentem a data prevista para o parto, apresentando a data de 42 semanas como se fosse a DPP (40 semanas). Outros iniciam um processo progressivo de introspecção, se afastam das redes sociais, respondem menos a telefonemas e mensagens, já deixam amigos e familiares avisados de que a partir de agora precisam de mais tempo para si mesmos e para dedicar integralmente à espera de seu bebê. Já vi até casos extremos de casais que mentiram sobre o local onde teriam seus bebês, caso a família não aguentasse esperar e decidisse aparecer por lá. Para um casal que deseja um parto natural e não conta com o apoio dos amigos e familiares, quanto mais ele se resguardar de divulgar informações sobre seus planos, melhor!


Dica n°6: Despedindo da barriga

Às vezes as mulheres ficam tão ansiosas com o final da gestação, que se esquecem de curtir o barrigão. Sim, eu sei, no final a gestação é cheia de desconfortos, achar posição para dormir não é fácil, e geralmente nesse momento a gestante já não aguenta mais estar grávida (9 meses é muito tempo). Mas é importante lembrar de uma coisa: 2, 3 semanas passam rápido, e podem passar-se anos antes da mulher poder sentir novamente dentro dela um bebezinho se mexendo. Quando converso com as mulheres após alguns anos do nascimento de seus bebês, elas sempre dizem que sentem muita saudade desses últimos momentos da gestação. Por isso, as últimas semanas da gestação não são um momento para se entregar à ansiedade, e sim um momento para aproveitar intensamente cada segundo. E documentar. É um momento muito bacana para tirar fotos e fazer vídeos da barriga se mexendo, da gestante dançando e rindo, dela contando como se sente, etc. para que mais tarde esses momentos possam ser recordados.


Dica n°7: Um clima de ocitocina

A ocitocina é o principal hormônio do trabalho de parto. Ela também é carinhosamente chamada de "hormônio do amor" pois faz parte integrante de nossas relações sociais, sendo liberada em momentos de entrega e confiança, como conversas agradáveis, abraços, carinhos, mostras de confiança edurante a relação sexual. A ocitocina é um hormônio que tem um efeito muito contagioso, ela promove as interações sociais e a sensação de apaixonamento. As últimas semanas antes do parto são um momento ideal para começar a criar um clima "ocitocinado" em casa. É um período muito bom para o casal passar momentos juntos, namorar, conversar, sair para passear, etc. É inclusive um bom momento para fazer amor. O sexo nas últimas semanas antes da gestação pode ajudar a preparar o corpo para o parto, pois o esperma contém prostaglandinas, que ajudam o colo do útero a amolecer e dilatar, e o orgasmo produz contrações uterinas, que podem ajudar o trabalho de parto a engrenar.

Dica n°8: Conectando-se com o bebê

Durante a gestação, mãe e filho estabelecem uma relação simbiótica muito intensa. A mãe sente o filho dentro dela, adivinha ele, compartilha de seus sentimentos a partir da troca sanguínea. É uma conexão muito íntima, e é uma relação que vai mudar radicalmente uma vez que o bebê estiver do lado de fora. Uma vez cortado o cordão, ambos estarão separados, e deverão se comunicar de outras formas, novas formas. Será um mundo de descobertas, e eles irão se descobrindo mutuamente. Mas é bacana aproveitar as últimas semanas da gestação para conversar muito com o bebê e explorar ao máximo a relação simbiótica que está por terminar. Explicar para o bebê o que vai acontecer no parto, como vai ser, ajuda a tranquilizar a mãe. Buscar meditar ou fazer rituais para o recebimento do bebê, como chás de bênçãos por exemplo, também ajuda a acalmar a mãe e permite reforçar ainda mais este vínculo.


Dica n°9: Mas tem como induzir o parto?

Existem maneiras de tentar ajudar o parto a engrenar e evoluir mais rápido, mas a verdade é que nenhuma indução, nem as medicamentosas, funcionam quando o bebê ainda não está pronto. Alguns dos métodos mais utilizados são os 3 Hots (banho quente, comida picante e sexo), o chá da Naolí (receita aqui), e as atividades físicas, como caminhar, nadar e dançar. Geralmente é indicado começar a utilizar estas técnicas quando o corpo começa a dar os primeiros sinais de trabalho de parto (pródromos: contrações fracas e irregulares, cólicas como cólicas menstruais, perda de tampão) ou então quando a gestante passa de 41 semanas de gestação. Também é possível usar acupuntura e moxabustão, porém estas técnicas precisam de um profissional habilitado para aplicá-las.


Dica n°10: Abdicando do controle

O fato é que não existem maneiras de prever quando acontecerá o parto, nem como ele vai evoluir. O parto não está nas mãos da mulher. Para parir, ela vai precisar aceitar isso e se entregar ao parto. Ela terá que abdicar do controle, e isso é um grande desafio. Acredito que seja o maior desafio da maternidade para muitas mulheres. Após o nascimento do bebê, muitas coisas não poderão mais ser controladas. O parto é uma aprendizagem para a maternidade, é o momento onde a mulher precisa conectar-se consigo mesma e aceitar que ela não está no controle, e se entregar. Se entregar para o "ser mãe". Sem relógios, sem barreiras, sem limites...

 




 







As lindas fotos acima são do parto de Corrina, que você pode ler na íntegra aqui.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Papinhas e Comidinhas Vegetarianas

Encontrei este texto com várias receitinhas vegetarianas e achei bacana compartilhar. Eu acrescento informação ou faço algumas considerações que acho pertinentes neste texto e que irão estar em cor diferente. Segue o texto:

Foto particular

A criança bebe apenas leite por praticamente seis meses. Por isso, é preciso introduzir as papinhas aos poucos. O método varia entre os pediatras - alguns preferem começar com papinhas salgadas feitas com apenas um legume, enquanto outros já sugerem uma sopinha mais elaborada (exato, as orientações são variadas. Acredita se também que o melhor é não introduzir o suco de cara, por causa do volume e da quantidade baixa de nutrientes, podendo atrapalhar a amamentação se a quantidade e a frequência for grande. Acredita se também, que a batata doce é um ótimo alimento para começar a introdução alimentar, antes mesmo das frutas por conter um gosto adocicado e ter um bom valor nutritivo). Mas, no geral, eles recomendam a seguinte sequência:

1 - Escolha um dia e ofereça um suco de laranja-lima no meio da manhã, entre uma mamada e outra - e não perca por nada o rostinho de espanto que o bebê vai fazer ao experimentar o novo sabor.

2 - Comece a oferecer as papinhas de frutas depois de três, quatro dias. Escolha um horário entre as mamadas na parte da tarde, e observe se o organismo da criança reage bem.

3 - Depois de uma semana, organize o horário das mamadas (mãe que tem horário disponível, trabalha em casa ou se dedica aos cuidados do bebê, pode continuar amamentando o sempre que ele quiser) para oferecer a papinha salgada na hora do almoço. Continue com o suco e a papinha de frutas no lanche.

4 - Quando o bebê já estiver habituado é hora de dar a papinha salgada na hora do jantar também. E papinha de frutas como sobremesa nas duas refeições.

Os horários ficam assim:

Ao acordar: leite materno ou de fórmula
Meio da manhã: suco de frutas
Almoço: papinha salgada e fruta
Lanche da tarde: papinha de fruta e/ou leite
Jantar: papinha salgada e fruta
Ceia: leite materno ou de fórmula

Esses horários são apenas uma referência. Cada criança tem seu próprio ritmo.

Queridas, nada de achar que no primeiro mês de alimentação o bebe vai estar comendo de tudo e tudo. O bebê tem seu ritmo sim, e existem bebes que só se habituam a comer depois do 1 aninho. Como eu sei? Meus 2 primeiros filhos foram assim! Não queriam comer ou comiam pouco, faziam careta, mas na maioria das vezes eu ficava tranquila, o leite materno até então fornece tudo que eles precisam para crescer com saúde!
Os bebês com fórmula, geralmente, no que vejo, se adaptam e aceitam mais rápido outros alimentos.
Fonte: Revista Crescer

Abaixo, confira algumas receitas de papinhas e comidinhas selecionadas especialmente pra você, mamãe vegetariana.

Mas lembre-se, consulte sempre um pediatra!

Papinhas

Primeira Papinha
Papinha do Dia-a-Dia
Papinha de Beterraba, Salsa e Mandioquinha
Papinha de Cenoura com Arroz
Papinha de Alface com Batata
Papinha de Cenoura, Batata e Chuchu
Papinha de Espinafre, Abóbora e Cará
Papinha de Cenoura, Salsão, Batata e Escarola
Papinha de Inhame
Papinha de Legumes

Comidinhas e Lanches

Purês Coloridos
Cabelinho de Anjo
Arroz, Feijão e Abóbora
Arroz de Beterraba
Bolinho de Arroz Cozido
Ervilhas ao Leite
Legumes ao Forno
Nhoque de Espinafre
Croquete de Arroz
Delícia de Couve-Flor
Barco de Legumes
Batata, Cenoura, Inhame, Couve e Gema de Ovo
Macarrão com Ervilhas
Macarrão Arco-Íris
Pastéis Dourados
Purê de Acelga, Mandioquinha e Cenoura
Purê de Batata, Cenoura e Lentilha com Ovo Mexido e Espinafre
Purê de Inhame, Abóbora, Couve e Ervilha
Purê de Legumes com Arroz e Caldo de Feijão
Purê de Legumes com Cabelinho de Anjo
Torta de Grão-de-Bico
Sanduíche Borboleta
Lanche Veggie

Caldos e Sopas

Sopa de Aveia
Sopa de Feijão
Sopa de Abóbora com Espinafre
Sopa de Batata com Espinafre
Sopa de Lentilhas
Caldo de Mandioquinha
Caldo de Feijão Carioquinha

Mingaus

Mingau de Aveia com Banana
Mingau de Fubá
Mingau de Maisena
Mingau de Chocolate (o chocolate deve ser evitado o máximo possível na alimentação da criança, devendo ser oferecido, ao meu ver, pela primeira vez, somente a partir dos 2 anos e com muita moderação)

Sobremesas

Banana Amassada
Banana com Manga
Caqui com Pêra
Maçã Raspada
Mamão com Iogurte (Deve se introduzir leite e derivados somente após 1 ano, se a família tiver o hábito. Se não, não a necessidade de fazer uso destes alimentos)
Papinha de Morango
Papinha de Morango
Papinha de Pêra
Papinha de Maçã e Ameixa

Sucos

Suco de Laranja Lima
Suco de Laranja e Beterraba
Suco de Mamão Papaia
Suco de Manga e Abacaxi

Acesse o especial Crianças Vegetarianas e veja artigos, dicas, entrevistas, etc.

FONTE

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Relato do parto natural da Raquel pela doula

Raquel e eu nos conhecemos através de nossa querida instrutora de yoga, a Ana Mello. Marcamos de nos encontrar na casa dela para conversarmos e, desde aquele momento eu era a doula dela. O tempo estava apertado, pois Raquel já estava entrando no 9º mês e Daniel mostrando que queria vir! Nos encontramos mais algumas vezes e conversamos, e assim nos preparamos tudo o que foi possível. Logo Raquel recebeu instruções da Dra. Ana Claudia para ficar de repouso e ela assim o fez, pois ela queria que ele viesse depois das 38 semanas.

Assim foi, Daniel se comportou direitinho, e no dia 08 de novembro de 2013 a bolsa estourou bem no meio da aula de Yoga. A Ana Mello me ligou avisando e pedi que dissesse a Raquel para ir para casa que eu estava indo também. Um tempinho depois com a Raquel já em casa, começaram as contrações constantes e intensas. Ela já esta com colo bem apagado e com pouca dilatação, então não quis esperar muito em casa, já que íamos pegar estrada de Gravataí a Porto Alegre.

No carro, em cada contração, Raquel respirava e deixava fluir. Quando chegamos ao hospital Dra Ana já estava lá, a avaliou e a dilatação estava completa! Agora era colocar esse anjinho pra fora. Aos poucos Raquel foi se sentindo, se entregando mais e achando a melhor posição em cada contração. Decidiu ficar sentada na maca, agarrada na barra de ferro. O maridão deu todo apoio ficando ao lado, sem esmorecer.


Aos poucos, sem pressa Daniel foi descendo, até que pouco mais de hora ele nasceu, grandão e lindão, com chorinho gostoso de ouvir!! Nasceu pesando 3485 gramas e medindo 50 cm. Raquel e o marido se apaixonaram de cara pelo pequeno. Momento lindo e marcante!









Depois ficamos um tempinho ainda na sala de parto esperando leito na recuperação. Eu segurei o Dani para a mamãe descansar um pouquinho, e babei muito imaginando meu pequeno Joaquim que estava em meu ventre naquele momento, rs. Peguei emprestado o bebê! Depois de um tempinho mais, me retirei e deixei mais uma linda família que acabara de se formar!

Raquel, gratidão por me deixar te acompanhar no momento mais especial da vida de uma mulher! Foste incrível!
Papai também foi maravilhoso apoiando a mulher neste momento!

Daniel é um lindão!!
<3
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