terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Vídeo: Parteira Ina May Gaskin fala sobre parto natural

Fiquei conhecendo estes vídeos, com a palestra da parteira Ina May Gaskin, pelo blog Doula em Campinas e achei muito proveitoso. Como diz Ina May, os esfincteres são tímidos e não obedecem ordens, o que me faz lembrar da Mariana que ganhou o Samuel a quase 1 ano atrás. Na ultima consulta pré natal estava com 2 cm, foi para o hospital e chegou com 1 cm de dilatação,  em 30 minutos foi para 9 cm, e em seguida 10 cm, graças a conversa grosseira do plantonista, e a possibilidade de cair em uma cesárea sem necessidade. Samuel nasceu super saudável e Mariana não recebeu intervenção alguma que não quisesse, recebendo só analgesia, que nem deu tempo de fazer efeito. Confira o relato AQUI.
Assistam os vídeo e já peguem as dicas de como relaxar e aproveitar o trabalho de parto e parto.




sábado, 26 de janeiro de 2013

NOTÍCIA: Amamentação exclusiva salva cerca de seis milhões de crianças no mundo a cada ano, estima OMS.

Minha filhota com 4 meses


Leite materno deve ser a única alimentação da criança até os seis meses de vida.

A amamentação deve ser a alimentação exclusiva da criança até os seis meses de vida, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Depois disso, o bebê pode começar a receber outros alimentos saudáveis, mas a orientação é que seja mantida a amamentação até os dois anos de idade ou mais, decisão que fica a critério da mãe. 

Estima-se que o aleitamento materno seja capaz de diminuir em até 13% a morte de crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas preveníveis. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária.
Segundo a OMS e o Programa das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em torno de seis milhões de vidas de crianças estão sendo salvas no mundo, a cada ano, por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva. 

Contudo, no Brasil, dados da II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno — realizada nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, em 2008 — revela que somente 41% das crianças menores de seis meses de vida estavam em aleitamento materno exclusivo. As demais tinham experimentado outro alimento já nas primeiras semanas ou meses de vida.
— A amamentação é uma estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança. O recomendado à mãe é que ela amamente seu filho até dois anos ou mais — afirma Paulo Bonilha, coordenador de Saúde da Criança do Ministério da Saúde.
Alimentação complementar
Muitos pais e mães se sentem inseguros quando chega a hora de introduzir novos alimentos à dieta das crianças que completam seis meses de idade.
— O profissional de saúde tem um papel fundamental na orientação e no auxílio à família da criança. E o sucesso da alimentação complementar depende de paciência, afeto e apoio de todos envolvidos nos cuidados da criança — afirma Patrícia Jaime, coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.
Como destaca Patrícia Jaime, os hábitos alimentares são formados nos primeiros anos de vida. A oferta de alimentos não saudáveis contribui para o desenvolvimento um modelo de nutrição que favoreça o excesso de peso, deficiências nutricionais e diversas doenças.
Incentivo à alimentação saudável
A partir do próximo mês, o Ministério da Saúde promoverá novas ações de incentivo à alimentação saudável para crianças menores de dois anos, como parte da estratégia da Rede Cegonha, programa que busca dar assistência à mulher e ao bebê. 

Por meio de oficinas de formação, o governo federal pretende capacitar mil profissionais de saúde que atuam em Unidades Básicas de Saúde (UBS) para que sejam multiplicadores de informações que incentivem, também, o aleitamento materno até o segundo ano de vida da criança.
O objetivo é que o aumento da qualidade dos alimentos consumidos até os dois anos de idade — complementados com leito materno, quando possível — influenciem para a melhoria dos indicadores de saúde das crianças nesta faixa etária.
Para 2013, estão previstas 50 oficinas de capacitação de tutores em todo o território brasileiro. Os cursos vão ocorrer em todos os estados e os profissionais formados terão a responsabilidade de replicar a estratégia a outros profissionais de saúde.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Vídeo: Muito além do peso...



A obesidade infantil é um problema gravíssimo, que atinge milhares de crianças no Brasil. Resultado da péssima alimentação e por vários outros fatores. É o fim da picada o que a preguiça pode fazer. Hoje em dia não temos tempo para preparar as refeições em casa e fazer alguma atividade física.... não temos tempo????? Ou estamos muito preguiçosos? Podemos fazer uma caminhada, um alongamento, brincar com os filhos, usar a bicicleta para trabalhar, usar as escadas....

Precisamos de politicas que incentivem realmente a alimentação saudável e a atividade física assistida. Precisamos de Informação REAL!!!! O povo precisa saber o que esta comendo! O Brasil precisa de Vergonha na cara!! Mudar, tirar a preguiça da cabeça, fazer, acontecer, pararmos de ser egoístas (sim egocêntricos) e ver o que estamos fazendo, principalmente para as nossas crianças.

Não, não estou dizendo que a mudança acontece da noite para o dia, e nem que vai ser fácil... mas é NECESSÁRIO. Tentem todos os dias, não parem, vocês irão conseguir melhorar a alimentação, e perceber que o que "parece" gostoso´e saudável, só parece, mas não é. Como eu digo aos meus filhos, deixa a cenoura (ou qualquer outra verdura) te mostrar como ela é gostosa de várias formas, e ela vai te dar muita saúde!

Assumam que estão errando e corram atrás do prejuízo!! Assistam o vídeo!


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Vídeo: O Futuro do Nascer

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Relato da cesárea intra parto de Tatiana pela doula




Tatiana entrou em contato comigo pelo facebook. Eu havia sido indicada pela doula Cris de Melo. Começamos a conversar, e ela perguntou se eu atendia a cidade dela Osório, disse que sim, e começamos a combinar algumas coisas. Ela foi me contando um pouco da sua história, que havia passado por uma gestação ectópica, e que depois de algum tempo engravidou novamente, com ajuda da técnica in vitro.
Depois de algum tempo marcamos o primeiro encontro aqui em casa. Tati já sabia muita coisa sobre o parto, e confessou que tinha muito medo da cesariana  Expliquei como era meu atendimento, e ela me contou como estavam as consultas no pré natal. Qualquer dúvida que ela tinha, me perguntava. Fizemos mais alguns encontros e muita conversa pelo facebook.

Chegando perto das 40 semanas, Tati começou a sentir ansiedade e medo, pois ela havia lido que bebê in vitro não poderia passar das 40 semanas. Tentei tranquiliza-la explicando que não era bem assim, e Tati se acalmou em relação a DPP.

No dia 19 conversamos muito pelo face, e Tati me comentou que estava com algumas contrações mais próximas, que vinha em intervalos regulares, mas paravam até por hora. Deixamos combinado que se não engrenasse as contrações, nos encontraríamos no Divina no dia seguinte para avaliação e talvez uma indução.
No mesmo dia pela noite Tati me pede para ir a casa dela, que as contrações estavam presentes, mas com intervalos desregulares e que estava ficando com medo. A felicidade era enorme, mas o medo bateu. 

Cheguei já no dia 20, nos primeiros minutos do dia. Papai Daniel me recebeu, e fui ver como estava Tatiana. Estava no quarto, na cama, com uma carinha cansada, mas feliz por sentir que era a hora tão esperada.
Conversamos muito, e decidimos de ir para o hospital fazer o exame para ver como estava Milena de qualquer forma, e torcendo para termos dilatação. Conversamos mais um pouco, o sono estava batendo em todos até que decidimos tentar dormir. Daniel foi descansar em outro quarto para estar apto a dirigir mais tarde. Tati se acomodou e tentou descansar, mas não conseguia . Eu sentada na poltrona, também não consegui dormir, rs.

Até que vimos o sol raiar e decidimos usar o chuveiro. Sua mãe havia chegado e estava preocupada com a filha. Tati sentia um alivio muito grande no chuveiro, mas tinha medo de ficar tonta e cair. E o friozinho da manhã estava incomodando também. Ficamos assim entre bolsas de água quente, massagens, chuveiro até perto da hora de sair.  No carro as contrações se mantiveram em 5-5 minutos, as vezes um pouco mais, um pouco menos. E Tati conseguiu dar umas cochiladas boas no carro, assim como a doula, rs.

Chegamos no Hospital Divina Providência, Daniel e eu esperamos um pouco, até que fui autorizada pela Dra. Ana Claudia a entrar e ficar com a Tati que já estava com 5 cm!! Estávamos felizes por chegar com algum sinal de progresso. Fiquei com ela no Bloco de recuperação até vagar o quarto PPP. Nesse meio tempo foram algumas apertadas de mão, massagem na lombar, doula comendo barrinha de cereal (já era meio dia, e tinha que ficar em pé mesmo sem fome) até irmos para o quarto.



No quarto foram feitas as perguntas de sempre, avaliação da Tati e do bebê, e depois entrou o pai e começamos os trabalhos. Muito chuveiro, aguá morninha junto com a bola no box, gemidos, cromoterapia, com a luz verde no quarto e banheiro, massagens, posições, rebolados, apertos de mão, chuveiro, bola, massagem.... algumas avaliações, conversa, até que foi feita uma avaliação a noite e Tati continuava com 7 cm. Mais bola, chuveiro, rebolados, agachamento junto com o marido, que não saia de perto, até que o cansaço era demais para suportar.




















Já havíamos passado de 24 horas de trabalho de parto. Tati aceitou tomar um remédio para relaxar possibilitando que descansasse e ficasse recarregada para continuar. Nesse meio tempo ela comentou que a Milena estava posicionada de maneira estranha, que ela sentia algo errado, mas a bebê estava bem pelos exames. O remédio foi dado, mas deu o efeito contrário, raro, ela ficou ligadona, a mil, não conseguia parar, andava de um lado para o outro, rs. Demos boas risadas!



Mais um tempo se passou entre chuveiro, bola, massagem, caminhada, banheiro, até que Tati decidiu pedir analgesia.  Foi aplicada a analgesia, mas minha doulanda não sentiu um grande alivio, estava incômodo, dolorida, e depois da analgesia Dra. Ana decidiu fazer outra avaliação, que constataram os mesmos 7 cm. Conversamos, e a Dra. sugeriu para Tati colocar ocitocina, para diminuir o intervalo da contrações que ficaram de 4-4 minutos, as vezes menos, e ver se teríamos progresso. Tati aceitou. Passado um pouco mais de hora, Tati pediu que a Dra. fizesse uma avaliação do quadro, e o que poderia ser feito, pois estava cansada, dolorida, com medo, e não sabia mais o que fazer.

Depois de conversarem Tati optou pela cesárea. Eu não pude assistir, então decidi ir para casa, dormir para voltar recarregada e ajuda -la com a amamentação e no que fosse necessário. Logo fui informada que Milena havia nascido bem, no dia 21/10, pesando 3.855 gramas e medindo 51 cm. Uma bonequinha como a mãe! E a doula mega feliz por tudo ter ficado bem!




Bem vinda Milena!
Tatiana, te agradeço de coração por me escolher para acompanhar este belo momento, o Nascimento de uma mãe junto ao seu bebê. O que dizer do teu trabalho e dedicação para trazer a Mileninha ao mundo...és Guerreira, não só por passar mais de 1 dia em trabalho de parto, mas por tudo que passou antes disso também. Gratidão minha linda!

Daniel, te agradeço por te manter firme e forte ao lado da Tatiana, sem ti teria sido mais difícil para ela. Grata!

Ana Luisa
Mãe do Bê e da Fifi
Doula
Lembrando que toda criança ÚNICA!


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