Minha filhota com 4 meses |
Leite materno deve ser a única alimentação da criança até os seis meses de vida.
A amamentação deve ser a alimentação exclusiva da criança até os seis meses de vida, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Depois disso, o bebê pode começar a receber outros alimentos saudáveis, mas a orientação é que seja mantida a amamentação até os dois anos de idade ou mais, decisão que fica a critério da mãe.
Estima-se que o aleitamento materno seja capaz de diminuir em até 13% a morte de crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas preveníveis. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária.
Segundo a OMS e o Programa das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em torno de seis milhões de vidas de crianças estão sendo salvas no mundo, a cada ano, por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva.
Contudo, no Brasil, dados da II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno — realizada nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, em 2008 — revela que somente 41% das crianças menores de seis meses de vida estavam em aleitamento materno exclusivo. As demais tinham experimentado outro alimento já nas primeiras semanas ou meses de vida.
Contudo, no Brasil, dados da II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno — realizada nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, em 2008 — revela que somente 41% das crianças menores de seis meses de vida estavam em aleitamento materno exclusivo. As demais tinham experimentado outro alimento já nas primeiras semanas ou meses de vida.
— A amamentação é uma estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança. O recomendado à mãe é que ela amamente seu filho até dois anos ou mais — afirma Paulo Bonilha, coordenador de Saúde da Criança do Ministério da Saúde.
Alimentação complementar
Muitos pais e mães se sentem inseguros quando chega a hora de introduzir novos alimentos à dieta das crianças que completam seis meses de idade.
— O profissional de saúde tem um papel fundamental na orientação e no auxílio à família da criança. E o sucesso da alimentação complementar depende de paciência, afeto e apoio de todos envolvidos nos cuidados da criança — afirma Patrícia Jaime, coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.
Como destaca Patrícia Jaime, os hábitos alimentares são formados nos primeiros anos de vida. A oferta de alimentos não saudáveis contribui para o desenvolvimento um modelo de nutrição que favoreça o excesso de peso, deficiências nutricionais e diversas doenças.
Incentivo à alimentação saudável
A partir do próximo mês, o Ministério da Saúde promoverá novas ações de incentivo à alimentação saudável para crianças menores de dois anos, como parte da estratégia da Rede Cegonha, programa que busca dar assistência à mulher e ao bebê.
Por meio de oficinas de formação, o governo federal pretende capacitar mil profissionais de saúde que atuam em Unidades Básicas de Saúde (UBS) para que sejam multiplicadores de informações que incentivem, também, o aleitamento materno até o segundo ano de vida da criança.
Por meio de oficinas de formação, o governo federal pretende capacitar mil profissionais de saúde que atuam em Unidades Básicas de Saúde (UBS) para que sejam multiplicadores de informações que incentivem, também, o aleitamento materno até o segundo ano de vida da criança.
O objetivo é que o aumento da qualidade dos alimentos consumidos até os dois anos de idade — complementados com leito materno, quando possível — influenciem para a melhoria dos indicadores de saúde das crianças nesta faixa etária.
Para 2013, estão previstas 50 oficinas de capacitação de tutores em todo o território brasileiro. Os cursos vão ocorrer em todos os estados e os profissionais formados terão a responsabilidade de replicar a estratégia a outros profissionais de saúde.
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