terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Aromaterapia e Gravidez

Recém terminado meu curso de Aromaterapeuta, encontro este artigo, que sei que auxiliará muito durante o período da gravidez. A aromaterapia pode ser aplicada de várias formas, como inalações, a aplicação direta do óleo essencial (mas cuidado! ele deve ser natural, existem muitos óleos falsos no mercado, que não surtirão o mesmo efeito), a aplicação em conjunto com óleos carreadores, banhos de imersão, massagens, etc. Deve se tomar muito cuidado também, com a quantidade que se usa, evitando possíveis complicações por intoxicação. Converse com um Aromaterapeuta, antes de fazer uso dos óleos!

Artigo

Por meio de massagens ou banhos, os óleos essencias usados sob orientação de um especialista tornam-se coadjuvantes no auxílio de uma gestação mais tranquila.
Todos os momentos da vida são mais prazerosos quando podemos contar com o auxílio da "Mãe Natureza". Essa relação harmoniosa torna-se mais estreita, no momento em que a mulher inicia a geração de um novo ser. O uso dos óleos essenciais na fase de gestação é um recurso adicional ao bem estar da mãe e do feto, através de massagens e banhos, desde que a aplicação seja feita com orientação de um especialista.

A restrição à adoção de alguns óleos durante os primeiros meses de gravidez deve-se ao fato que são compostos químicos altamente concentrados. Em cada gota existe uma grande quantidade de substâncias, que em contato com a pele ou pelo sistema olfativo, acabam caindo na corrente sanguínea. Por mais gostoso que possa parecer o aroma, a sua utilização prejudicará a mãe e o bebê.

As essências mais tóxicas possuem elementos químicos, que podem ocasionar contrações, e consequentemente abortos;alterar a pressão sanguínea e até mesmo envenenamento em situações extremas. Os óleos essenciais que possuem propriedades "emenagogas" também são contra-indicados à gestante, porque induzem à menstruação. Com o uso frequente, o fígado e os rins sofrem prejuízos. Portanto, a aromaterapia para crianças, gestantes, epiléticos, idosos e bebês deve ser sempre acompanhada por um profissional habilitado.
Entre os mestres da Aromaterapia, podemos seguir as orientações de Patrícia Davis (pesquisadora, terapeuta e diretora da Escola de Aromaterapia de Londres e uma das fundadoras da Federação Internacional de Aromaterapeutas). A especialista faz restrição do uso dos seguintes óleos essenciais durante a gravidez.

Óleos Essenciais considerados tóxicos

Alecrim, Anis, Arnica, Artemísia, Bétula, Cânfora, Cedro, Cipreste, Erva-Doce, Sálvia Esclaréia, Hissopo, Hortelã-Pimenta, Jasmim, Manjericão, Manjerona, Mirra, Orégano, Poejo, Rosa, Tomilho e Zimbro. 


Óleos com propriedades emenagogas

Alecrim, Camomila, Esclaréia, Hissopo, Lavanda, Manjericão, Mirra, Rosa e Zimbro (Junípero)
Apesar da Lavanda, Camomila e a Rosa serem considerados óleos "emenagogos", eles poderão ser usados em uma diluição bastante reduzida, ou seja, de 30 ml de óleo vegetal para 1 gota de óleo essencial, após o quinto mês de gravidez. A indicação é feita a pessoas que não tenham um histórico de abortos.

É importante destacar que os óleos, por serem substâncias concentradas- a alma da planta- precisam ser diluídos. Um meio comum utilizado nas fórmulas é o óleo vegetal, que serve como carreador ou veículo, e tem propriedades terapêuticas.

As massagens suaves são outra alternativa. Recomenda-se que até o quinto mês de gestação seja apenas usado um bom óleo vegetal de Amêndoas com germe detrigo com a finalidade de combater as estrias, ao mesmo tempo que proporciona relaxamento.

Após esse período, podem ser adicionados aromas de Lavanda, Néroli, Rosas ou Gerâneo. Adota-se a proporção de uma gota de óleo essencial escolhido na quantia de óleo vegetal a ser utilizado no momento da massagem, para evitar riscos desnecessários.

Durante a gravidez, os banhos aromáticos são uma opção saudável, desde que evite-se os óleos tóxicos e água quente. O ideal é que seja utilizado um sabonete neutro ou óleo vegetal na banheira, na esponja de banho ou em uma bacia com água morna. Em seguida seleciona-se apenas um óleo essencial de cada vez, considerando suas propriedades, pingando uma gota dele sobre o sabonete neutro. O próximo passo é aproveitar o momento de relaxamento.

Outra fórmula recomendada é a adição de uma gota de óleo essencial em uma colher de sopa de óleo vegetal ( amêndoas, semente de uva ou germe de trigo), que poderá ser passada nas pernas, pés, braços, costas- exceto no abdômen. Por mais que tenhamos cuidado com as substâncias, devemos respeitar a privacidade do bebê.

A partir do sexto mês de gravidez, os óleos essenciais colaboraram ainda mais na prática de cuidados gerais em relação à saúde, reduzindo dores nas costas, nas pernas e no cansaço de forma geral. Esse equilíbrio pode ser conquistado com os óleos essenciais citados acima, sempre tomando-se o cuidado em manter a diluição adequada.
Grandes benefícios são originados com o uso dos óleos essenciais durante a gravidez; para tanto, o mais adequado é procurar a orientação de um aromaterapeuta. Vale ressaltar que uma gestação acompanhada de um tratamento especializado irá proporcionar bem-estar à mulher e garantir um bebê mais tranquilo ao nascer.3

Dicas para Banhos e Massagens

Lavanda ou Gengibre- a cada dois ou três dias, quando houver predisposição a enjôos.
Tangerina ou Grapefruit- auxilia na fadiga causada pelas mudanças hormonais; devolve a alegria e o bom humor.
Camomila- ajuda no relaxamento, diminui o estresse e proporciona leveza
Erva-Doce- Após o nascimento, auxilia o aumento do fluxo de leite.
Gerânio e Lavanda- Ajuda a aliviar cansaços na região das pernas, inchaços e dores lombares.
Neroli- aplicado na prevenção de estrias- após o quinto mês.
Limão- para problemas circulatórios.
Rosa- ajuda a atenuar a ansiedade e outros problemas emocionais.

Fonte
Revista de Aromaterapia
jornalismo@planetanatural.com.br 

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