segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Texto para refletir!!

gestação de 36 semanas

"O começo da vida sempre foi e ainda é um rito de passagem. Qual é o sentido dos ritos modernos do nascimento? Mulheres passivas e assustadas, desenraizadas da centenária sabedoria feminina do dar à luz (e amamentar), nas mãos de médicos assépticos, distantes, educados, sorridentes e frios. Bebês impedidos de entrarem nesse mundo seguindo seu tempo e ritmos (cesáreas eletivas sem trabalho de parto, indução de parto), e manipulados como objetos, delicados, mas sempre objetos. Mulheres e bebês começam respectivamente a maternidade e a vida pela amputação de sua força e coragem. São impedidos de afirmarem-se como sujeitos autônomos, individuais, únicos e competentes. O que se encaixa perfeitamente numa perspectiva de vida de seguidores e não de autores. A separação dos partos por tipos é relativamente recente e só aconteceu como conseqüência do nosso sistema obstétrico. A partir da década de 70, na pós-segunda guerra e dentro do movimento revolucionário que se iniciou com o movimento hippie, alguns médicos e mulheres passaram a questionar o excesso de intervenções e melhores condições para dar a luz, propondo o resgate do parto como um evento fisiológico, familiar e afetivo. A partir daí surgiram as demais possíveis classificações das “formas de nascer”, tais como: Parto Leboyer, Parto de Cócoras, Parto na água, Parto sem dor e o Parto Humanizado. A discussão sobre como nascer, é algo que divide opiniões, contudo, é importante avaliar as condições que envolvem este momento, atentando para as reais necessidades que envolvem a relação entre a mãe e o bebê. Quando apreciamos a raridade do nosso nascimento humano precioso e a oportunidade que ele nos oferece, começamos a entender que não devemos desperdiçá-lo, mas, sim, devemos preencher seu propósito mais profundo — revelar a essência da nossa existência, a verdadeira natureza da mente."

Pio Barbosa Neto

* Este texto me foi enviado por uma conhecida. Quem tiver o link ou, souber a sua origem, por favor me informe que colocarei os devidos créditos.

Um comentário:

  1. Oi, Ana...tb achei o texto super sucinto...como gostaria de publicar no meu blog resolvi procurar e achei!!!! É o comentário de um leitor sobre a reportagem: "eu fiz o parto do meu filho, não o médico"

    link: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI204610-15230,00-EU+FIZ+O+PARTO+DO+MEU+FILHO+NAO+O+MEDICO.html

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