sexta-feira, 6 de maio de 2011

O papel que eu quero viver?

Meus caros leitores, deixo aqui mais um texto para refletirmos sobre nossa maternidade e paternidade. Leiam, assimilem, processem...Boa leitura!

Você pretende, mesmo que não seja hoje, passar pela experiência da maternidade ou paternidade? Parabéns. É uma experiência única e gratificante. Para obter o mesmo sucesso de sua carreira profissional, com essa experiência, deve preparar-se, questionando-se: - que papel quero viver? O mundo é um moto-contínuo, uma máquina de movimento perpétuo, um mecanismo que se alimente da energia que ele próprio produz; o ciclo perfeito, em que não há qualquer perda, qualquer gasto, que produz mudanças através do fluxo de expansão e retração. Não há nada parado no Universo, logo, o mesmo ocorre com o ser humano. No mundo, em constante movimento, ou você avança, ou fica para trás. Mesmo que seja seu desejo, não é possível ficar parado no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa, da mesma maneira o tempo todo. Se você não avança, em sua rotina de vida, não estuda, não se estuda, não se aperfeiçoa, logo, não se conhece, não muda os métodos, nem os hábitos. Em verdade, se existe alguém, em algum lugar, que esteja aprendendo, se desenvolvendo e crescendo, essa pessoa é a referência e está lhe deixando para trás. Portanto, não há como escapar da mudança, quer se queira, quer não, ela se encontra dentro e fora de cada um. Partindo deste pressuposto e apesar dos esforços, só há dois papéis a serem exercidos na mudança: o de agente da mudança ou o de vítima. Qual você escolhe? Pense. Como agente você tem a responsabilidade de aprender a lidar com  o novo, de enfrentar os desafios e de elaborar soluções, de acordo com a exigência da mudança. No entanto, às vezes, é mais fácil acomodar-se no papel de vítima da mudança e enquanto vítima você se sente atropelado pelo ritmo dos fatos que ocorrem e parece que o mundo se volta contra você. Como se não bastasse, passa os resultados da sua vida para as mãos de outros e encontra culpados para tudo o que não está alcançando.   Ser vítima ou agente é questão de decisão. Quando se pensa em desafios vividos e superados, em passado recente, você se dá conta de que, naquele momento, o desafio parecia maior do que era. Hoje, o olhar retrospectivo o coloca em sua verdadeira dimensão com um objetivo bem definido: foi um estágio para alcançar um novo patamar de vida, onde se tornou mais forte, mais confiante e mais capaz. Esse é o único objetivo dos desafios, nos empurrar para uma situação de progresso. O desafio poderá ser passado com ira e nos adoecerá, ou resignadamente, fazendo a sua parte, e ele desaparecerá, uma vez que nada é eterno, a não ser o espírito que nos habita. Por isso, frente ao próximo desafio pergunte-se: - o que eu preciso aprender com isso? Na resposta a sua maior oportunidade de vida. No momento em que o ser humano perceber o desafio, não como um obstáculo em si, mas como uma mola mestra para a sua própria evolução, a motivação e a criatividade para lidar com a circunstância serão maiores.  É a percepção que define a qualidade de determinado evento em nossas vidas e o que percebemos é aquele que passamos a vivenciar. Os papéis que temos a viver em nossa trajetória terrestre são fruto de nossas escolhas. Nossa vida é a materialização do estado de consciência em que nos encontramos; é o resultado do nível de percepção e da qualidade das escolhas que fazemos. Construir um resultado positivo da experiência da maternidade ou paternidade depende de como vemos o que escolhemos. Mudar de mundo é mudar de olhar. Pense nos dois papéis básicos do cenário da mudança e observe qual deles você mais escolhe viver: a vítima ou o agente de mudança? Essa avaliação tem o potencial de transformar seus resultados. Pense em progresso, amplie o seu papel de filha ou filho, assumindo--se enquanto protetor ou protetora, no papel de pai ou mãe, que luta pela vida de seu rebento que está sob sua guarda. Venha preparar-se para assumir a mudança de papel com segurança e determinação. Venha ser um agente de mudança, consciente de seu papel atual e dos papéis que o esperam no futuro, para a construção de uma família compensatória, onde todos crescem e se burilam na convivência diária. É na oficina das consciências: o lar, o lugar onde todos têm a oportunidade de trabalhar suas frustrações e de desenvolver seus talentos com equilíbrio, para desempenhar seu papel no cumprimento de suas tarefas, neste momento delicado, em que a sociedade, enquanto humanidade, passa pela transição geofísica e psicoemocional, com o amparo, cada vez maior da espiritualidade, que atende às necessidades terrestres.

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