ADOREI A COMPARAÇÃO!
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Há umas duas semanas, uma criança foi
alvejada na cabeça numa perseguição policial contra um dos mais procurados
criminosos do Brasil, que já contava diversas mortes no seu vasto currículo.
Essa criança encontrava-se em um Camping com a família, por azar o mesmo local onde o meliante se encontrava.
Fatalidade, mas que poderia ter sido talvez evitada, caso a mãe tivesse
realizado uma atitude simples, que qualquer pessoa ajuizada poderia (e acredito
que deveria) tomar: exigir que as crianças pequenas portem sempre, e obrigatoriamente,
um capacete protetor. Não pensem que é absurdo. Raciocinem diante dos eventos
no seu dia. Olhem ao redor e vejam as medidas de segurança que utilizamos.
Neste fim de semana 9 (nove) pessoas morreram vítimas de trânsito aqui na minha
cidade, a maioria por traumatismos crânios-encefálicos. Alguns anos passados
minha sobrinha Madalena trafegava seu automóvel e foi abalroada por uma
lotação. Estava de cinto de segurança bem afivelado, mas teve um violento
choque na cabeça. Ficou vários meses em coma numa UTI, e saiu de lá com
seqüelas. Se estivesse de capacete, nada disso teria acontecido. Eu acho
inclusive, que usar capacete TODOS os dias seria uma atividade altamente
benéfica. Imaginem o número de coisas que podem cair na sua cabeça a qualquer momento,
inclusive as famigeradas "balas perdidas". Existem estatísticas até
de mortes por cocos que caem de coqueiros fazendo vítimas fatais em todo o
mundo. Usar o capacete como usamos sapatos poderia salvar inúmeras vidas. Os
detratores da minha idéia genial falam que isso artificializaria a vida, mas eu
pergunto: de que vale a "naturalidade da vida" se alguém está morto?
Outros reclamam que o número de pessoas salvas pelo uso do capacete seria
pequeno, mas eu respondo que se apenas uma vida for salva já terá valido os
milhões gastos na distribuição e comercialização deste complemento fundamental
da indumentária humana, artefato quem eu já considero indispensável para a
nossa espécie. Dinheiro? Basta utilizar um pouquinho apenas do que se gasta com
as balas e foguetes nas guerras que ainda temos em nossa época e muito vai
sobrar para este projeto. Alguns ainda sugerem que as estatísticas fatalmente
mostrariam que, com uma visão mais abrangente e meticulosa, os capacetes do
dia-a-dia não ofereceriam um resultado positivo para a população, pois para
cada vida salva pelos capacetes várias outras seriam prejudicadas pela menor
visibilidade, pela menor transpiração, pelas doenças de pele e couro cabeludo,
pela depressão, por sufocação, etc... Para estes eu respondo que vi uma série
de TV mostrando uma criança que foi salva (pelo menos até onde tínhamos
assistido) por estar portando o seu capacete durante um acidente de automóvel.
Para mim, a história dramática e com final feliz de uma criança salva é muito
mais importante que um emaranhado de números que não conseguem afetar meus
sentidos e muito menos a minha emoção. Para finalizar gostaria de deixar o
endereço da firma que abri com meu cunhado para divulgar as nossas idéias e
comercializar o nosso produto. Chama-se "Capacete Para a Vida"
(ww.capaceteparaavida.com), e combate a discriminação contra os artefatos
tecnológicos que obviamente estão ajudando a salvar vidas mundo afora. Sei que
ainda temos que lutar contra muitos preconceitos e contra a indiferença dos naturalistas
e daqueles que negam o progresso, mas sei também que temos a obrigação de
alterara a Criação no sentido de aprimorá-la. Não é assim com as cirurgias
salvadoras de hoje em dia? Não é assim com as drogas que aliviam os sofrimentos
de grávidas, menopausadas e "tepeêmicas"? Nosso crânio, frágil e
delgado, pode e deve ser protegido no dia-a-dia, porque é impossível prever o
que vai acontecer nas horas que ainda estão para acontecer. O próximo tijolo
pode ser na sua cabeça, lembre disso. Não existe cabeça sem risco! Não existe
uma vida sequer que não esteja em perigo, e temos a obrigação de protegê-las. O
uso do nosso artefato já foi testado amplamente, com resultados amplamente
satisfatórios. Algumas pessoas me respondem que se fossemos realizar estudos
sistemáticos sobre a utilização dos capacetes de proteção obrigatórios nunca
conseguiríamos provar a sua utilidade. Diriam que eles só poderiam ser usados
por motociclistas, bombeiros, policiais, empregados de obras, soldados, etc
onde as vantagens suplantariam os malefícios, numa clara alusão a um uso mais
"consciente" dos recursos tecnológicos. Falam abertamente de
"uso baseado em evidências". Vários alegam serem a FAVOR dos
capacetes, mas apenas na categorias profissionais específicas, em que existe risco
elevado. Para estas pessoas eu respondo que, na minha experiência pessoal, os
benefícios sempre suplantam o risco, porque já vi crianças que até jogando
futebol se salvaram de graves danos cerebrais pelo uso dos capacetes
salva-vidas. Isso eu posso atestar do alto da minha credibilidade e da minha
autoridade como médico. As pesquisas e metanálises sobre esse assunto não
comprovaram a sua utilidade, mas eu posso atestar o quanto isso poderia ter
sido fundamental no caso da minha sobrinha, e quantas vidas eu imagino que
poderiam ser salvas todos os dias. Os estudos não são conclusivos em nada. O
que é verdade hoje, amanhã pode ser mentira. Na dúvida, compre o nosso
capacete. Ou vai ficar o resto da vida se sentindo culpado...
Disponibilizado no facebook
Oláa ana,tem um selo esperando por vc em meu bloguitcho!!
ResponderExcluirBjs bom domingo!
Oi Aline!! Grata!! Vou pegar!
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