quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Lado Negro do Parto - Parte 1


Uma série de textos disponibilizados pela Doula Adèle Valarini. Muito bom! Aqui vai a parte 1!


Tudo aquilo que ninguém te contará sobre o processo. 

 

Todos nós sabemos sobre parto. O básico, né? Todos temos aquele conhecimento que nos vem de todo lugar e de lugar nenhum sobre o que é um parto normal, como funciona, o que se deve ou não fazer durante a gravidez e o que deveria ou não acontecer nessa hora.

Mas, quando pesquisamos um pouquinho mais a respeito do que acontece realmente durante a gestação e o parto, percebemos que a maior parte do que sabemos não é lá tão certo assim, e muitas verdades até então ocultas podem assustar, ou até chocar, aqueles que achavam que já conheciam a coisa, e até mesmo aqueles que já passaram por uma experiência de parto encaixada no modelo tecnocrático e intervencionista dominante hoje no Brasil.

A metáfora utilizada para descrever aqueles que escolhem se aprofundar nos temas referentes ao parto e à gestação é a saída da Matrix, com a opção dada a Neo de tomar a pílula azul e voltar para sua casa, como se nada tivesse acontecido, ou tomar a pílula vermelha e “acordar” para a realidade, sem possibilidade de retorno.

O que lhes ofereço aqui é a pílula vermelha.

Texto publicado no Blog Opus Daimon
 
Os efeitos ocultos do ultrassom

O ultrassom foi desenvolvido no início dos anos oitenta, e seu uso em obstetrícia foi rapidamente se estendendo e substituindo o raio-X que, havia-se descoberto recentemente, afetava negativamente o feto em formação.
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No início dos anos noventa, o ultrassom já se havia tornado uma ferramenta rotineira nos exames pré-natais, cujos aspectos positivos, como a possibilidade inédita de fazer diagnósticos pré-natais e do casal ver o filho se mexendo na barriga, ao vivo, eram amplamente difundidos, enquanto seus efeitos colaterais permaneciam ainda pouco conhecidos, pouco estudados e, sobretudo, pouco divulgados.

Nos anos noventa, o ultrassom começou a ser utilizado também para o tratamento de casos de pedras nos rins, nos quais era utilizado para destruir os corpos estranhos. Seus efeitos colaterais passaram a ser mais conhecidos, porém, continuavam sem ser divulgados, sobretudo aos pacientes que faziam maior uso da tecnologia: as gestantes.
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Até hoje, poucos sabem que o ultrassom não é apenas uma câmera que vê o bebê live no útero, e sim uma onda de ultrassons que é lançada na direção do feto e reverbera nos seus tecidos, criando um “eco”, que é captado pela máquina, que monta então uma imagem na tela do computador.

Acontece que essa onda de ultrassom é capaz de modificar os tecidos nos quais reverbera, aumentando sua temperatura. O uso prolongado do ultrassom pode causar um aumento de até 1°C nos tecidos cerebrais do feto, o que pode causar problemas. Tem-se observado um maior número de bebês com lateralidade invertida (canhotos) nascidos desde o início do uso do ultrassom como rotina pré-natal.



E o aquecimento produzido pelo ultrassom não afeta apenas os tecidos humanos, mas também os gazes que se encontram dentro dos tecidos, fazendo-os se expandir e estourar os tecidos, o que é chamado de cavitação. O uso prolongado do ultrassom pode produzir danos cerebrais por cavitação do tecido cerebral, que são permanentes.


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O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde recomendam que sejam feitos poucos ultrassons durante a gestação (não seriam necessários mais do que 3), e que sejam sempre com recomendação médica, e não para o simples prazer dos pais de “ver seu filho na telinha”.



Outro problema gerado pelo uso do ultrassom é o aumento do stress pré-natal, graças a diagnósticos pouco confiáveis. Muitas vezes usado para determinar a idade gestacional do feto, o ultrassom tem um margem de erro de duas semanas para mais ou para menos, o que significa que um bebê com idade gestacional de 38 semanas no ultrassom (considerado a termo) pode ter na verdade 40 semanas (plenamente a termo) ou então 36 semanas (prematuro).

O ultrassom, na realidade, não é uma ferramenta apropriada de diagnóstico: todos os diagnósticos feitos graças ao ultrassom devem ser verificados com exames apropriados. O ultrassom é origem de muitos resultados equivocados, os chamados “falsos-positivos” e “falsos-negativos”, que são geradores de angústia no casal. O stress materno afeta o desenvolvimento do bebê, portanto, o ultrassom que causa stress na mãe afeta negativamente o desenvolvimento fetal.
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Em alguns países da Europa, onde o aborto é legalizado, relatam-se muitos casos de mulheres que optam pelo aborto por causa de diagnósticos feitos com o ultrassom e acabam abortando fetos perfeitamente saudáveis. Estudos recentes apontaram que não existe nenhum benefício comprovado no uso do ultrassom de maneira rotineira durante o pré-natal.



Retirado daqui

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