O que é?
O Teste da Orelhinha ou exame de emissões otoacústicas evocadas (código AMB 51.01.039-9), é o método mais moderno para constatar problemas auditivos nos recém-nascidos. O exame consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno através de uma delicada sonda introduzida na orelhinha do bebê. É rápido, seguro e não provoca dores.
Como é feito?
O exame é feito com o bebê dormindo, em sono natural, a partir de 48 horas de vida, preferencialmente ainda no primeiro mês. A duração é de aproximadamente 10 minutos, é indolor e não apresenta contra-indicações.
Quem deve fazer?
Todos os bebês.
Por que realizar o teste?
A criança aprende a falar ouvindo! Quando o bebê escuta a voz da mãe ele aprende sobre o mundo e a se comunicar. Os bebês que nascem com problemas de audição necessitam de ajuda especializada ainda no primeiro ano de vida, minimizando assim prejuízos no desenvolvimento da linguagem e da fala.
Protocolo
O recém-nascido que falhar na triagem auditiva, retorna em 15 dias para repetir o teste, se voltar a falhar, deverá ser encaminhado para investigação de possível perda auditiva.
Conforme a campanha de Saúde Auditiva da Sociedade Brasileira de Otologia:
- Estima-se que no Brasil 3 a 5 crianças em 1000 nascem surdas.
- 50 a 75% das deficiências auditivas são passíveis de serem suspeitadas no berçário através da triagem auditiva (Otoemissões acústicas, também conhecida como teste da orelhinha).
- 7 a 12 % de todos recém-nascidos têm pelo menos 1 fator de risco para deficiência auditiva. Desses, 2,5 a 5% de risco são portadores de deficiência auditiva, moderada ou severa.
- Quando o recém-nascido apresenta complicações neonatais e precisa de internação em UTI, cerca de 2 a 4 em 100 crianças apresentam algum déficit auditivo.
- 10 a 15% das crianças em idade escolar são portadoras de deficiência auditiva leve e flutuante. 2% são portadoras de deficiência auditiva que exigiriam o uso de aparelhos de amplificação sonora.
- Conforme pesquisa realizada pelos otorrinolaringologistas apenas 7% daquelas que chegaram ao consultório com suspeita de surdez foram diagnosticadas dentro do primeiro ano de vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário