Mitos Obstétricos desvendados por Déborah Allen
Muitas de minhas clientes me procuram tristes e indignadas depois de ter a experiência traumática do primeiro parto tratado agressivamente, e, ainda assim, com a esperança de que o que elas acreditam ser uma das experiências mais bonitas de suas vidas ainda seja possível na próxima gravidez. Sentiam-se não ouvidas, desrespeitadas, intimidadas, com uma mistura de confiança abalada e determinação crescente.
Obstetras são cirurgiões treinados; eles querem FAZER algo mais do que esperar ou que a mãe o faça. Eles não estão dispostos a ver mulheres como especialistas em gravidez nem têm tempo ou paciência para sentar ao seu lado enquanto seu trabalho de parto progride. A maioria nunca viu um parto natural. Apesar da intenção de fazer o bem pelos seus pacientes, eles acreditam que o processo natural de gestação e parto são intrinsecamente problemáticos e intervenções irão ajudar. Para muito obstetras, um bebê e uma mãe vivos definem um resultado positivo.
Os seguintes mitos e o que sabemos que é realmente verdade devem ajudá-lo a separar crenças de fatos, práticas ultrapassadas do que é necessário.
Está na hora de nós, mulheres, reconquistarmos nosso território exclusivamente feminino e dar a luz aos nossos bebês de acordo com as nossas próprias escolhas e incríveis habilidades.
*Fonte: Blog da Gisele
Obstetras são cirurgiões treinados; eles querem FAZER algo mais do que esperar ou que a mãe o faça. Eles não estão dispostos a ver mulheres como especialistas em gravidez nem têm tempo ou paciência para sentar ao seu lado enquanto seu trabalho de parto progride. A maioria nunca viu um parto natural. Apesar da intenção de fazer o bem pelos seus pacientes, eles acreditam que o processo natural de gestação e parto são intrinsecamente problemáticos e intervenções irão ajudar. Para muito obstetras, um bebê e uma mãe vivos definem um resultado positivo.
Os seguintes mitos e o que sabemos que é realmente verdade devem ajudá-lo a separar crenças de fatos, práticas ultrapassadas do que é necessário.
- Mito: Um bebê grande que não consegue se encaixar na pelve da mãe, só irá aumentar de tamanho quanto mais a gestação dura, e é uma razão válida para induzir o parto.
- Mito: Durante a gestação, a mulher deve limitar seu aumento de peso a 11.4 kg. Isso permitirá um parto mais fácil; previne a toxemia; na verdade, não importa o que você come durante a gravidez porque o bebê tomará o que precisa de seu corpo; e, o aumento de peso é mais determinado pela hereditariedade.
- Mito: Assim que as membranas que constituem o saco amniótico (que envolve o bebê e o líquido amniótico no útero) são rompidas, o bebê precisa nascer dentro de 24 horas para evitar infecção.
- Mito: Indução de partos em datas posteriores às previstas melhora os resultados perinatais.
- Mito: Uma mulher em trabalho de parto não deveria comer nem beber porque, caso precise de anestesia geral, ela pode vomitar e inalar o conteúdo do seu estômago enquanto estiver inconsciente, arriscando contrair pneumonia por aspiração.
- Mito: Fluídos administrados por via intravenosa (IV) efetivamente substituem a comida e a bebida durante o parto.
- Mito: As vantagens da anestesia peridural são tão convincentes e os riscos tão insignificantes que é justificável oferecer e administrá-la sistematicamente a cada mãe em trabalho de parto (ter um parto em hospital).
- Mito: Se o mecônio (cocô do bebê) estiver presente no líquido amniótico antes do parto, o bebê precisa ser incubado e aspirado o mais rápido possível. Isso é para evitar a aspiração de mecônio, o qual pode provocar infecção aos pulmões.
- Mito: Um bebê em posição pélvica deve nascer de cesariana.
- Mito: Uma episiotomia (cortar a vagina para alargar a abertura) irá evitar um rasgo pior e é mais fácil de sarar
- Mito: Uma vez Cesariana, sempre Cesariana.
Está na hora de nós, mulheres, reconquistarmos nosso território exclusivamente feminino e dar a luz aos nossos bebês de acordo com as nossas próprias escolhas e incríveis habilidades.
*Fonte: Blog da Gisele
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