quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O nascimento de um bebê e a forma como ele se relacionará com o mundo.

Compartilhando com vocês um texto maravilhoso da Doula Drika Cerqueira! Leiam com atenção a experiência que ela teve, e pensem sempre no que é melhor, não só para vocês, mas principalmente para seus bebês!!


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No ano passado tive a oportunidade de fazer um curso, na verdade, um treinamento de Renascimento. Foi uma experiência sensacional e marcante, pois pude reviver os momentos em que vivi no útero de minha mãe e a minha passagem para o lado de fora.
Meu nascimento foi uma cesárea agendada, pois, segundo o obstetra que acompanhava minha mãe, eu estava passando da hora. Me vi dormindo no útero e levei um susto ao ser arrancada de dentro. Isso na minha vida teve como conseqüência, entre outras coisas, que não suporto atrasar, tenho horror quando me acordam, fico extremamente irritada quando alguém me faz esperar..
Quantas cesáreas hoje são feitas por esse mesmo motivo, ou até mesmo sem motivo algum. No Brasil a porcentagem de cesáreas chega a 84,5 na rede privada e 31 no SUS.
Sempre penso que essa quantidade absurda de nascimentos por cirurgia tem conseqüências. E realmente existem várias, desde doenças comuns em RN por falta de amadurecimento completo dos órgãos até se pensarmos que o parto é o nosso primeiro grande desafio e conseqüentemente como lidamos com ele é como lidaremos com todos os outros que certamente virão em nossas vidas.
Nesse treinamento que fiz em 2009 pude entender de onde vem muitas atitudes que tenho hoje com a vida e com as pessoas que convivo.
Depois do treinamento quis entender mais do assunto e procurar uma forma de introduzir esse conceito na preparação para o parto que faço com as gestantes. Acredito que forma como você fomos concebidos, como nossa mãe passou a gestação, nossa chegada no planeta e os primeiros 7 anos de vida formaram o que somos hoje.
Alguns exemplos conforme os autores Sondra Ray e Bob Mandel descrevem no livro “Como seu nascimento afeta seus relacionamentos”
As crianças nascidas com a “ajuda” do fórceps tiveram suas cabeças comprimidas, apertadas, torcidas e puxadas para fora do útero. Eles freqüentemente têm enxaquecas quando adultos. Não confiam na ajuda, pois a ajuda “dói”, traz sofrimento. Acham que tem que fazer tudo sozinhas. São pessoas que não gostam de ser controladas nem manipuladas. Sentem a cabeça em conflito com o coração. Seus sentimentos estão isolados da razão.
Aqueles que nascem por cesarianas freqüentemente sofre de síndrome de interrupção, uma vez que seu ciclo normal de vida foi brutalmente rompido pelo obstetra. São pessoas que não fazem nada sozinhos, não terminam tarefas que começaram, são sempre indiretas na comunicação, ficam confusas com facilidade e acham difícil tomar decisões.
Enfim, é preciso dar aos nossos bebês a oportunidade de superarem o primeiro desafio de suas vidas e com certeza eles nascerão muito mais saudáveis e serão adultos confiantes e felizes.
“Você sai do ventre materno com uma passagem só de ida para o planeta Terra. E no processo de desembarque você tende a formar seu conceito de partida, que vai governar toda a sua vida.” Sondra Ray

Drika Cerqueira

 Blog: http://douladrikacerqueira.blogspot.com/2011/09/o-nascimento-de-um-bebe-e-forma-como.html

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